*Esta obra é uma adaptação autorizada. Todos os créditos são da autora original @LouTommo-Styles.*
1. .. 2. ..3 dias se passaram.
Nossa rotina era acordar de manhã, descíamos para a cozinha, Max e Lin faziam o café da manhã. Passávamos a manhã preguiçosa, depois almoçávamos, Max saia para "resolver alguns assuntos", Krist passava a tarde conosco. Lin e eu fazíamos o jantar, Max chegava (normalmente com mais "presentinhos"), jantávamos juntos, ficávamos no sofá assistindo TV ou jogando algum jogo, depois Íamos dormir.
Todas as noites ele dormia comigo. Na nossa terceira noite na casa, eu tentei dormir sozinho, mas novamente tive crise, comecei a chorar, me culpei por ser fraco. Mas até o soar do vento fora da janela, me fazia lembrar do alfa rondando a minha casa. Eu tinha a nítida impressão que alguém invadiria o meu quarto e... Fechei meus olhos bem apertados, mesmo assim as lágrimas rolaram para fora.
Eu não queria viver desse jeito, eu não aguentava aquilo! Um cheiro familiar e aconchegante me tomou, braços me envolveram e eu pude dormir em paz. Foi assim que, sem falar nada, criamos a nossa rotina.
– Eu vou coloca-la na cama dela, já vou para a nossa – ele me disse na noite passada, segurando a Lin adormecida nos braços. Eu confirmei com a cabeça e fui para o meu quarto, que tinha acabado virando o nosso.
Era normal, eu me trocava (já estava ficando bom em fazer isso com uma mão só, Max e eu escovámos os dentes, ele se trocava, deitávamos na cama e ficávamos conversando até dormir. Ele me contava as coisas engraçadas, coisas como da vez que Gulf jogou água no cabelo do Singto e teve que correr para se esconder atrás do seu alfa, já que Singto jurou mata-lo. Ou como Pawat morre de ciúmes de quando o Krist chega perto do Jennie, porque o ômega e o beta "ficavam" antes do Krist conhece Ohm e Singto.
Max nunca me contava sobre o que eles faziam ou que coisas eles iam resolver. Uma vez me disse para que, se eu tivesse medo ou dúvidas sobre eles, era para lembrar que ninguém inocente estava envolvido. O que ele não sabia é que eu nunca teria medo dele.☆☆☆☆☆☆☆☆☆☆☆
– Preparado? – Max me perguntou quando estacionou o carro na frente da minha antiga casa.
– Sim, acho que sim – respondi e respirei fundo.
Nós tínhamos deixado Lin na escola, era a primeira vez que ela ia para a escola depois de tudo o que aconteceu. Eu estava preocupado com a readaptação dela no ambiente escolar, mas Max me disse que garantiu que tudo ficaria bem. Eu não questionei, mas também não entendi. Entramos na casa, continuava tudo exatamente igual, mesmos móveis, mesma pintura, mesma decoração, mas parecia totalmente diferente para mim. Eu não reconhecia mais aquele lugar como lar, aquela não era a minha casa!
– Se quiser, podemos ir embora e esquecer tudo isso aqui – Max disse vendo minha reação, eu mal respirava.
– Não, tudo bem, eu preciso fazer isso! – Não havia sinal de sangue ou cacos de vidro, a janela quebrada tinha sido tampada com madeira. A casa também não cheirava mal, aparentemente Ohm tinha mandado alguém vir limpa-la. Nem o meu cheiro ou de Lin estavam ali, muito menos o da Pleng.
– Chegaaayyyyy – Krist gritou, entrando com Singto.
– Você tem que fazer isso toda vez? – Singto perguntou.
– Cale-se servo e me traga um chocolate quente! – Krist respondeu. Singto mordeu o pescoço dele e sussurrou algo, na hora Max tampou as minhas orelhas para eu não ouvir o que era, o que me fez rir.
– Parem com isso! – Max bufou irritado – Francamente, vocês não sabem se controlar?
– Puritano! – Krist mostrou a língua – Vamos começar a arrumar isso, porque hoje é a noite da pizza e isso é sagrado!
– Sabe Tuly – Singto me disse quando entramos no quarto que só era da Pleng – Acho que meu closet é do tamanho desse quarto. Dá pra atravessar esse quarto em três passos, olha, um, dois, três.
– Singto – Max reclamou.
– Maxiin, é verdade. Se eu rodar aqui, eu vou bater em alguma coisa – ele insistiu.
– Eu que vou bater em você – Max murmurou, fazendo Krist e eu rirmos.
– O que fazemos com as roupas dele? – Krist perguntou segurando uma camisa da Pleng com a ponta dos dedos e expressão de nojo.
– Não sei, doar? perguntei.
– Queime tudo – Max falou distraído – nem para doar isso serve.
– Beleza – Singto disse já acendendo o isqueiro.
– Hey, nada de fogo aqui dentro! – falei – E existem várias obras de caridade para que podemos doar.
– Ninguém – merece essas coisas – Max resmungou.
– Olhem, uma caixa escondida – Krist falou remexendo no closet – será que é aqui que o Tuly guarda as suas lingeries? – ele falou malicioso.
– KRIST! – gritei morto de vergonha – Eu nem sei o que é isso aí.
– Vai me dizer que não tem nada escondido – ele me provocou e eu poderia sufoca-lo com o travesseiro.
– Primeiro, não tem nada meu nesse quarto. Segundo, eu dividi o guarda roupa com a minha filha. Terceiro, assim que estivermos sozinhos, eu vou te matar – eu rosnei, Krist riu e Singto continuou mexendo na tal caixa.
– Parece um gatinho com raiva – Max me abraçou pela cintura e beijou minha cabeça, eu bufei irritado, o que os fez rir ainda mais.
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Look After You
FanfictionTul foi obrigado a se casar com Pleng, uma Alfa que só queria uma vida fácil e ter muito dinheiro para gastar, a única coisa boa desse casamento, foi a vinda de Phailin, sua pequena filha. Por mas que Tul implorasse para Pleng se afastar do crime...