Tenho abandonado meus ideais ou meus ideais tem me abandonado? Preciso flutuar para pensar, agir apenas quando precisar. Buscar na calma o que uma hora vou achar. Tenho me desesperado tentando controlar. O presente porque o passado tanto faz. O eu que nem sei quem é mais. Eu tenho que me permitir achar.
Aquela que reprimi por tanto maltratar,
Aquela que prendi por tanto amar
E sentir, estou tentando e sei que logo vou conseguir. Me sair de cada trauma e cada dor, pela tal liberdade e clamor, eu sempre quis, me desprender de tudo que me afeta, tudo que me cerca. E por ironia quase sempre cessa. Coberta ou descoberta tenho que aprender a não sentir frio, seguindo na eterna busca de preencher o vazio que não conheço. Sigo ou nao sigo, eu sei o que preciso.Preciso ouvir, lembrar, estudar, e tentar, outra vez. Sobre tudo que ainda tenho medo, todo talvez.
A falta de senso
Minha própria insensatez
E continuar falando de mim
Até vim a ti
Vim a todos, tenho que me sair e apenas seguir
Se eu soubesse todas as respostas deixaria de existir, mas estou aqui exatamente por isso, por ter muito a descobrir.
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Devaneios de uma Poeta Simples
PoetrySão poesias simplistas, seguidas de imagens simples e cotidianas