Alguém se lembra do mito de perséfone. Perséfone é a deusa do submundo na mitologia grega. Também é considerada a deusa da agricultura, das estações, das flores, dos frutos, das ervas e da fertilidade.
Aurora não gostava de homens; por algum motivo desconhecido, eles não lha causavam atração; ao contrário, ela preferia a companhia feminina; e com o tempo descobriu sua homossexualidade, principalmente, ao conhecer Calíope; foi um desejo intenso desde a primeira troca de olhares e que foi correspondido pela mulher, que mesmo sendo um pouco mais velha que Aurora, sentiu-se por ela atraída.
E a atração não demorou muito para se transformar em um tórrido desejo que precisou ser saciado o mais rápido possível. Certo dia, após as aulas, Calíope convidou Aurora para lancharem em seu apartamento; com seu jeito encabulado e seu sorriso safado travestido de inocente, ela resistiu, mas, por fim, acabou aceitando. Assim que entraram no imóvel, Calíope agarrou Aurora e a beijou; no início, a jovem esboçou uma fraca resistência, porém, acabou entregando-se.
As duas tiraram suas roupas em pleno desvario e abraçadas, correram para o quarto; Aurora deixou-se levar pela experiência de sua parceira, que a pôs sobre a cama e, delicadamente, abriu suas pernas, mergulhando seu rosto; ao sentir a língua experiente de Calíope saboreando sua vagina e seu clítoris, Aurora sentiu o corpo estremecer e um arrepio percorrer sua pele; ela jamais sentira algo tão bom e tão excitante.
"Ai! Ai! Amor, acho que vou fazer xixi!", ela balbuciou em tom inocente; Calíope riu da expressão e consolou a jovem dizendo que ela estava prestes a gozar. "Não se reprima, meu amor ..., pode gozar ..., saboreie o momento em que te faço minha!", disse Calíope em tom ansioso. E ouvindo essas palavras, Aurora deixou-se levar pelas sensações, experimentando o primeiro orgasmo de sua vida! O primeiro de muitos!
Desde aquele dia, Aurora e Calíope tornaram-se inseparáveis; sempre discretas e sem alardear sua relação, elas passavam muito tempo, juntas, amando-se e fazendo amor; com o tempo, Aurora começou a ficar ousada e isso causou um certo temor em sua parceira, que não temia por si mesma, mas sim, por sua preciosa amada. Entretanto, a ousadia de Aurora excitava e incitava a parceira, que acabou vencida pelo desejo alucinante que sentia.
Certa ocasião, fizeram amor no banheiro da escola, o que, caso fosse flagrado, teria graves implicações para ambas. Dentro daquele cubículo apertado, ambas esqueceram-se do resto; Aurora tirou as roupas de Calíope, que colocando um pé sobre o vaso sanitário, deixou-se ser saboreada pela língua assanhada de sua parceira.
O que elas não sabiam é que, naquele exato momento, elas estavam sendo gravadas! Um celular, posicionado de modo muito discreto, gravou todo o enlace tórrido das duas fêmeas; e ao saírem do banheiro, não se deram conta que, Uriel, o chefe da segurança, as espreitava; ele correu até o banheiro e resgatou o aparelho, certificando-se de que ele filmara todo o interlúdio sexual das mulheres.
Não demorou para que ele abordasse Aurora, chantageando-a para que se entregasse a ele; temendo por sua parceira e amante, a garota, mesmo com forte resistência, acabou aceitando; combinaram de se encontrar em um lugar próximo naquela mesma noite, o que obrigou Aurora a inventar uma história para Calíope, sem despertar sua curiosidade. Já no interior do carro de Uriel, Aurora sentia-se indefesa e com um medo profundo tomando conta de seu ser; para atenuar a situação, ela pensava em sua Calíope, dizendo a si mesma que tudo que fazia, fazia por ela. No interior de uma suíte paupérrima, de um motel de beira de estrada, Uriel despiu-se, exibindo seu membro rijo e exigindo que Aurora o degustasse sem demora.
Aurora bem que tentou, mas a visão daquele calhorda pelado, segurando seu membro rijo com um olhar guloso a deixavam com vontade de vomitar; e incapaz de atender à exigência de Uriel, Aurora voltou atrás, reagindo ao assédio e pedindo que ele lhe desse a gravação ..., teve início, então, uma luta corporal, e agindo sem pensar, Uriel golpeou a garota várias vezes, até que ela foi ao chão, não desfalecida, mas morta!
VOCÊ ESTÁ LENDO
CONTOS DE SUSPENSE SENSUAIS
Misteri / ThrillerNESTA SEQUÊNCIA DE CONTOS, ENFATIZO O SOBRENATURAL SALPICADO POR DESEJO CARNAL, ENVOLVENDO HISTÓRIAS INSÓLITAS E INESPERADAS.