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Quando uma noite se torna longa, não é exatamente por quê estamos bem, as noites longas são dolorosas, obscuras e irritantes!

"Assimilação, eu tentava, eu tentava mesmo! - Mas eu já estava surtando, novamente, em cima da cama, enquanto tentava dormir."

"As horas se passavam, mas para mim, o tempo havia parado."

Enquanto do outro lado de Roma, um jantar sistemático acontecia, em sua mansão, uma confusão mental estava acontecendo.

Charlotte, desceu as escadas, não aguentando a pressão que estava pondo sobre si, ela só queria fazer algo que a tirasse dali, mas o que exatamente? Era injustificável, controlando sua respiração pesada, foi até a cozinha, seu melhor lugar da casa até aquele momento.

Abriu a geladeira e procurou algum lanche, mas nada que viu foi fixado em seus olhos.

- Por quê as horas se passam lentamente para mim?

Perguntando a si mesma, pela a quinta vez, se sentiu no chão, buscando um equilíbrio que era difícil de encontrar.

Não se sabia o porquê dessa confusão interior, Charlotte sempre foi mais intensa e complexa do que sua irmã, momentos como esse sozinha a levavam a refletir mais sobre a sua vida e sobre si mesma e nem sempre isso foi satisfatório e nesses momentos ela sempre acionava a sua irmã.

Charlotte pegou seu celular e enviou uma mensagem de texto para Carla pedindo para quê voltasse.

O jantar para Carla estava um tédio total, seus pensamentos viajavam, mas ainda assim conseguiu aproveitar para observar os três solteiros mais cobiçados e um deles, Kim Namjoon, continuava subindo no seu conceito, talvez por causa do seu jeito indiferente de ser e se mostrar inabalável.

Pessoas assim sempre cativaram a moça.
Mas algo a despertou dos seus desvaneios, tinha recebido uma mensagem de sua irmã, por mais que não soubesse demonstrar, Carla tinha a sua irmã como a coisa mais preciosa, então ela sorrateiramente se aproximou do motorista que tinha os levado e conseguiu roubar o carro, pois tinha medo de que os meninos não a permitissem voltar.

Estacionou o carro e entrou correndo dentro da casa para dar assistência a sua irmã, e a viu sentada nos degraus da escada, sem falar nada se aproximou e a abraçou, um abraço bastante acolhedor que dizia tudo o quê não conseguia colocar em palavras.

- Quer que eu cante a música da mamãe para você?

A menor negou, começando a chorar alto, sua paciência, sua sanidade mental estava no limite, entre seu choro ela falava algumas coisas sobre sua noite, e si mesma, sobre o que pensava e achava, e seu esgotamento emocional.

Carla a ouviu e a consolou como pôde, indo para a melhor opção da noite, sair daquela casa, afinal tinham um carro ali.

Charlotte não negou, enxugando as lágrimas ela só se levantou, e tentou se acalmar.

- Posso ir me vestir direito?

Perguntou ainda limpando suas lágrimas, e respirando fundo, tentando manter um pouco de postura e sorri, Carla concordou, e logo essa noite passou - se assim, um pouco rápido demais, eu sei, mas o outro dia, contaria vantagens e algumas desvantagens.

Minha Segunda Vida (CONCLUÍDA)Onde histórias criam vida. Descubra agora