Kurai, a novata dos bastidores dos shows de JRock, estava muito enrolada preparando os camarins da sua banda favorita. DIAURA.
Eram quatro partes, a do Shoya foi relativamente fácil, uma decoração cheia de bonecos de pelúcia (que mais pareciam vodu), e muitos alfinetes...
O camarim do Kei, uma caixa enorme só de lentes de contato! Enlouqueci com isso... E tudo lembrava guitarra... Esse é fanático por seu trabalho...
Agora complica... O camarim do vocal... Yo-Ka! A quantidade de roupas, sapatos, maquiagem, lentes, acessórios, bom gosto, ... Quase enfartei! Demorei umas 2 horas arrumando...
E finalmente... O camarim do meu amado... Tatsuya!!
Quando olhei a porta, minhas pernas tremiam tanto... Logo na entrada, ele pediu que colocassem duas baquetas cruzadas (formando um x).
Ao entrar (com o pé direito é claro), me deparo com um lugar requintado! As paredes totalmente divinas, o papel de parede era preto, e continham algumas espirais em um tom de cereja maravilhoso... A iluminação... Luzes indiretas, deixando o camarim com um certo mistério... Seu espelho era enorme! Luzes fortes para completar seu visual antes de entrar em cena... Suas roupas, estavam tão arrumadas que eu não precisaria estar alí... Taças negras estavam perto do balde... Enchi de gelo e coloquei o melhor vinho que tinha. No canto, tinha um divã de couro preto... Ai que vontade de esperar ele ali deitada...Vendo todo o esplendor do lugar, olho para o espelho e vejo o meu reflexo... Uma garota baixa, com seus "1,58"... Cabelos abaixo da cintura e negros; olhos cheios de lágrimas em um rosto branco como fantasma... Essa blusa preta escrita "暗い" (Kurai), estava colada em mim... Como diriam minhas amigas, só "viam peitos"... Uma calça jeans toda detonada e um coturno preto... Bem simples...
Após arrumar o pouco que tinha... Fiquei mais um pouco... Sabia que quando eles chegassem, iriam me rebocar de lá... Olhei todos os detalhes de novo, e de novo, ... Meu celular não pegava lá, e não tinha relógio; podia ficar ali para sempre! Liguei o ar condicionado, deixei gélido o camarim; Deitei no divã, fechei os olhos. Deixei minha imaginação fluir. Nos meus sonhos, tudo funciona bem... (...)
Quando acordei, senti uma mão enorme mexendo no meu cabelo... De uma maneira tão carinhosa, tão deliciosa que não queria abrir os olhos... Queria sentir essa sensação eternamente! Mas, uma coisa chamou minha atenção, um sussurro em meu ouvido direito. "ハイ、私達也です!" (Sim, sou o Tatsuya). MEU CORAÇÃO PAROU. Estava tão exausta... Acabei dormindo no divã! E fui acordada pelo amor da minha vida! Um sonho que jamais pude ter em minha humilde existência... Ainda com olhos fechados, sorri para ele, e pedi desculpas pelo transtorno... Não deveria estar ali... Mas, com um leve toque com seu dedo indicador, silenciou meus lábios. Foi exatamente quando abri meus olhos e o vi com sua blusa de seda pura negra e seus cordões... Conseguia ver um pouco do seu peitoral... A camisa estava semi abotoada... Ele tinha acabado de tomar um banho quente... O banheiro ainda tinha vapor...
Ele me ajudou a levantar, e me deixou usar o banheiro... Ao menos me ajeitar um pouco né?!
Quando entrei no banheiro, vi que tinha outra roupa... PRA MIM! Um corpete preto de vinil, uma saia de babados pretos e renda... Uma bota de plataforma tão alta que não sabia nem se ia conseguir andar... Corri tomar um banho também... Será que ele ia me deixar assistir o show perto do palco?! Reconheceu meu nome de tantos presentes que já enviei pra ele?! Um sonho total...
Apressada, me vesti ainda inebriada com o aroma do shampoo dele....
Pronta, assim que abri a porta... Encontro meu lindo Tatsuya com a roupa mais incrível que já vi na vida... A mesma blusa, só que agora aberta, uma calça de couro preta com um cinto de spikes! Seu cabelo liso, estava meio bagunçado e no olho. Estava sentado no divã, meio largadão... Mas com uma taça de vinho (o que eu escolhi hehe), ele ficou como um príncipe das trevas...
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A Noite Perfeita!
FanfictionEle tapou minha boca com a mão e continuou o movimento, agora com a boca próxima ao meu ouvido, deitando a respiração quente em meu pescoço fazendo o resto de sanidade que eu tinha evaporar. Para não gemer mais, comecei a arranhar suas costas, cada...