Dois pontinhos

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Ruggero caminhava de um lado para o outro , no corredor , em frente à porta em que Karol tinha dado entrada na emergência do hospital . A falta de notícias estava o matando a cada minuto .

Andou até a janela , no final do corredor , de piso extremamente branco , com as não enfiadas nos bolsos da calça , olhando a rua lá fora, os pensamentos o atormentando .

Girou os calcanhares rápido , tendo nos olhos e no coração o medo e o desespero , quando ouviu a voz de uma enfermeira ecoar no corredor .
_ Familiares de Karol Pasquarelli ?

Como um raio , Ruggero correu em direção a ela ,seguido por Jorge , que tinha ficado ao seu lado , naquelas quase duas horas de aflição.
_ Sou o marido ! Como ela está?_ ele inquiriu.

Por umnsegundo que pareceu interminável, eles se encararam até que a enfermeira baixou os olhos para a planilha que tinha em mãos .
_ Paciente passou por alguns procedimentos e o sangramento foi estancado !_a moça informou.
_ E o meu filho ?_ indagou angustiado , temendo a resposta da enfermeira.

Ela esboçou um leve sorriso tranquilizador .
_ Estão bem ,é não a motivo para ficar preocupado. Os dois fetos nao apresentam nenhuma complicação na ecografia ! Sai esposa vai ficar em observação, e amanhã irá para o quarto . No momento está sedada , um procedimento de praxe para uma melhor eficácia dos medicamentos administrados.

Jorge bateu em.seu ombro , abrindo um enorme sorriso , o patrão o encarou sem cor , não entendo exatamente Onqie a enfermeira estava dizendo .
_ Você disse os bebês?_ interpelou passando a mão pelos cabelos, parando na nuca.

A enfermeira sorriu e balançou a cabeça em sinal positivo .
_ Sim , são dois! Se quiserem mais detalhes teram que esperar o próximo plantão, infelizmente....ou felizmente , só tenho isso para lhe dizer no momento . Qualquer dúvida, podem pedir para as duas colegas que estão ali , no posto daquele balcão . Com licença!_ se retirou sumindo , por entre as alas da unidade , em que Karol estava.

Ruggero então, exausto , procurou um banco , sentando com a cabeça entre as mãos, chorando baixinho . Necessitava daquilo para aliviar toda a tensão que tinha passado.

Jorge se aproximou,bateu em suas costas.
_ O senhor e Karol não deveriam estar passando por esse momento especial assim, debaixo de tanto estresse . Desculpa , sei que não devo me meter , são assuntos particulares . Parabéns, o senhor será pai de gêmeos!

Ruggero passou as mãos pela face , ainda olhando para o chá o .

Jorge continuou:
_ Não há nada no mundo , tao lindo quamto : ser pai . Ainda mais de gêmeos!_ completou o segurança da esposa .

Ruggero levantou os olhos e ainda tremendo o queixo , sorriu .
_ Tem razão! A notícia me pegou de surpresa !_ naobquos dizer que as lágrimas eram misto de arrependimento alegria e surpresa _ Será que Karol sabia e nao quis me contar nada ?

Jorge torceu a boca.
_ Dificilmente...se não teria comentado com Giovanna. Os senhor sabe as dias são muito amigas .
_ Meu Deus! _ suspirou se atirando para trás , encostando a cabeça na parede, abrindo um largo sorriso _ Preciso contar aos meus pais!_ se mexeu procura do seu celular no bolso traseiro da calça jeans.
_ Faça isso , vou buscar um café que um também?
_ Eu aceito , obrigado !_ fez sinal positivo com o polegar.

Jorge saiu a procura da cantina do hospital , se informando em um dos balcões , onde as enfermeiras trabalhavam .

Ruggero clicou o número do pai .
_ Alô, meu filho?_ Ruggero ouviu a voz tranquila do Bruno
_ Oi pai! Estou no hospital com Karol...

Bruno o i.terrimpeu preocupado.
_ Aconteceu algo com ela ?

Ao fundo , ouviu a voz da mãe se aproximando falando com o marido .
_ Não pai ...qiero dizer , ela teve uma ameaça de aborto , mas está tudo sobre o controle . Ela está bem e....
_E? Fala Ruggero ! _ o pai inquiriu já nervoso.
_ Os bebês também estão bem !

Um Tempo para Amar (Adaptação RUGGAROL) Concluída ✔Onde histórias criam vida. Descubra agora