Epílogo

671 83 47
                                    

Cheguei! Coloquei a música, mas só se quiserem ouvir, ok? Bom capítulo!





************

~ 5 anos depois ~

- Amor? - Gizelly chegou em casa exausta depois de um dia cansativo de trabalho, estava no estúdio preparando todos os preparativos para, finalmente, começar a filmar sua primeira produção cinematográfica. - Rafaella? Estelar? - A casa estava em um silêncio absurdo, todas as luzes estavam desligadas e assim que ia passando pelos cômodos, Gizelly ia acendendo as luzes para não bater em nenhum móvel.

Gizelly colocou sua bolsa dr couro no sofá e sentiu seu estômago roncar, antes de sair do estúdio tinha comido uma lasanha.

- Você vai me deixar louca, Aster! - Passou os dedos sobre sua barriga, Gizelly estava na sua 15° semana de gestação. Nunca se imaginou mãe, sempre pensou em passar sua vida apenas ao lado de seu irmão, mas sua vida simplesmente mudou da água para o vinho em um dia, era praticamente casada e já tinha uma filha e mais uma chegando, tudo isso era surreal! 

Gizelly chegou na cozinha e abriu a geladeira, pegou um suco de vegetais e um pedaço de mortadela, pegou o leite condensado e colocou tudo em cima da mesa de mármore. Pegou um copo na bandeja que estava ao seu lado e despejou o leite condensado todo ali dentro, depois picou em pedaços a mortadela dentro do mesmo copo e mexeu com o dedo, retirou e levou até a boca, fechou os olhos e apreciou o gosto. Fazia algumas semanas que tinha desejos estranhos e sempre fazia Rafaella acordar no meio da noite e ir atrás de comidas estranhas, mas oque ela poderia fazer? 

- Rafaella? - Arregalou os olhos ao ouvir um barulho de objetos caindo no andar de cima, deixou o copo sobre a mesa e lentamente foi subindo os degraus, ela estava começando a ficar irritada, odiava as brincadeirinhas de Rafaella com sua filha. - Essa filha da puta ainda me paga! - Praguejou para si mesma e continuou subindo as escadas. 

O andar de cima estava escuro, possivelmente seria umas 18h da noite, apenas uma pequena luz atravessava a porta aberta bem ao final do corredor. 

- ESTELAR E RAFAELLA BARNETT WILLARD, SE VOCÊS DUAS ESTIVEREM PLANEJANDO JOGAR OVOS EM MIM, ISSO NÃO VAI ACABAR BEM! - gritou em tom ameaçador enquanto abria as portas uma por uma, chegou em frente a porta do quarto do casal e acabou gritando quando sentiu mãos a agarrando para dentro. 

*************

- Como você conseguiu toda essa idéia para escrever seu livro? - A entrevistadora apontou para Matheus o gravador e sorriu. 

- Bom, eu ouço muitas histórias e sempre amei o gênero e nada mais lindo do que juntar romance, com uma história de terror. - Coçou a barba devagar. Matheus estava com o cabelo raspado e a barba cobrindo todo o seu rosto, usava um chapéu marrom que tanto amava.

- Lembro que nas primeiras entrevistas antes de lançar "Assombração no Hospício Willard" você realmente se inspirou em um Hospital no mesmo nome, pesquisei sobre e ele foi demolido a uns 4 anos, isso é verdade? 

- Eu sempre fui fascinado por aquele lugar, mas nunca tive coragem de visita-lo, mas juntando todas as minhas pesquisas em todos os depoimentos que conseguir e bom... Você já sabe a história! O lugar foi demolido depois de uma briga na justiça... pelo oque eu fiquei sabendo, mas ainda bem que aquele lugar foi destruído. 

- O que eu mais gosto na sua história, é que o Senhor baseou os personagens em pessoas que você conhece e o melhor, se colocou na história, isso é fascinante! - A mulher sorriu com os olhos brilhando. 

- Nada melhor do que se imaginar em toda essa experiência, não? - Piscou para a mulher e sorriu. - Com certeza irei levar aquele lugar comigo, pelo resto da minha vida. 

Fenômenos ParanormaisOnde histórias criam vida. Descubra agora