VENDIDA AO DONO DO MORRO- BEAUANY (Adaptação) CONCLUÍDA

CAPÍTULO 1

POV Any

Hoje fazia dois meses que minha mãe havia falecido devido a um câncer de mama que infelizmente foi descoberto tarde demais, mamãe trabalhava fazendo faxina em casas no asfalto e eu trabalhava no bar do seu Zé, que mal dava para pagar o aluguel , eu estava perdida, se eu atrasasse o aluguel o JB iria mandar alguém cobrar ou me tirar de casa, mas eu vou dar um jeito.

Hoje era mais um dia de batalha aguentar aqueles vapores sem graça que se acham só porque porta uma arma ou um fuzil e que só falta lamber o chão que o JB pisa, me levantei me troquei diz minhas higiene e fui até a cozinha ver se ainda tinha algo para comer e como era de se esperar não tinha mais nada, respirei fundo sai de casa tranquei e fui subindo o morro já era 9:30 da manhã e eu entrava as 10 para ajudar a dona Maria a fazer o almoço para fazer as quentinhas, subi o morro e fui observando as crianças brincando na rua sem preocupação, algumas senhora varrendo a frente da casa, e me bateu uma saudade da minha maezinha, saudade de quando eu era criança e não precisava me preocupar com o amanhã.

Cheguei o bar do seu Zé e entrei

ANY: Bom dia se Zé dona Maria

ZÉ/MARIA: Bom dia menina tá boa?

ANY: Tô bem sim, dona Maria já posso mexer nas panelas

MARIA: O minha filha toma um café primeiro e a gente já ajeita esses trem aí

Eu sorri para dona Maria que me serviu um copo de café e um pão com manteiga, não posso negar eu estava com fome, comi o pão lavei o meu copo, coloquei meu aventalzinho minha toca e comecei a preparar o almoço com dona Maria, quando deu meio dia o almoço estava pronto e eu fui ajudar o seu Zé a servir as mesas, não tinha muita gente por ali aquela hora então fiquei atrás do balcão enquanto seu Zé ia almoçar, eu fiquei olhando o movimento quando vi JB, NU e BM entrando no bar, eu conhecia o NU desde pequena ele ajudou muito eu e minha mãe mas eu não tinha muito mais contato com ele desde que ele entrou pra essa vida, sai de trás do balcão e fui até a mesa me sentido totalmente desconfortável.

ANY: No que eu posso ajudar?

NU: Eai Any, vê um litro e aquela comida boa da dona Maria.

Eu assenti dei um meio sorisso e sai o mais rápido que puder dali, JB me olhou de uma forma que senti como se ele pudesse ver minha alma, balancei a cabeça negando e peguei os pedidos e serviços servi e voltei atrás do balcão.