Pv.Ludmilla
Como nos velhos tempos, Luane me trouxe ao mirante, é um lugar incrível, uma montanha com gramado cortado, que dá para ver Londres inteira daqui.
Desci do carro correndo e me sentei no gramado mesmo, bem na ponta e fiquei ali, olhando as luzes de Londres se ascenderem aos poucos.
-- Isso é lindo.-- Brunna falou baixinho perto de mim.
-- Eu sei.-- Falei sorrindo e olhei para trás, Luane estava no capô do seu carro beijando a garota que havia trazido -- Elas não sabem o que estão perdendo.-- Falei olhando para frente e as luzes já estavam todas acesas.
-- Estou sentindo cheiro de camélias.-- Brunna disse e eu apontei para o lado dela.
-- Tem um campo inteirinho delas ali.-- Falei sorrindo e Brunna me olhou.
-- Me leva lá.-- Disse sorrindo e eu assenti me levantando e ajudando-à levantar.
Avisei a Luane que iríamos lá mas ela ao menos fez um sinal, dei de ombros e fui andando na frente, Brunna agarrou minha mão entrelaçando nossos dedos e eu sorri puxando-à para o meu lado.
Dei um pulo para passar o arbusto que tinha ali e Brunna pulou também quase se esborrachando no chão e eu gargalhei recebendo vários tapas no braço.
Viramos à direita e um chão cheio de pétalas de camélias veio em nossa visão, estaria completamente escuro se não fosse as luzes de Londres lá em baixo e a lua.
Puxei Brunna para andar um pouco mais e achei o banco que eu e Luane lanchavamos quando vinhamos aqui.
-- Isso é lindo.-- Brunna disse se esticando para pegar uma das camélias que estavam no chão.
-- Luane e eu vivíamos aqui, praticamente todos os dias.-- Ela sorriu e eu peguei a camélia da sua mão.
Me aproximei e ajeitei-à em seus cabelos perto da orelha fazendo Beunna sorrir.
-- Você é linda.-- Falei baixinho e Brunna sorriu mais.
-- E eu te amo.-- Disse em um sussurro e se inclinou roubando-me um selinho.
Segurei seu rosto e dei outro selinho, e outro, e outro, até se tornar em um beijo calmo.
Percorri meus dedos no braço erquerdo de Brunna até chegar na sua nuca e enfiei minha mão ali puxando-à para mais perto.
Seus lábios dançavam com os meus em uma perfeita sicronia, e eu ainda acredito naquela teoria que almas são gêmeas, e acredito que a minha alma gêmea seja ela.
Brunna sentou no meu colo tão rápido que quando fui me dar conta, suas mãos passeavam dentro da minha blusa.
Quebrei o beijo descendo os beijos para o seu pescoço e deixando um chupão ali, Brunna gemeu baixinho me fazendo apertar suas coxas com força.
Eu já estava completamente excitada, Brunna apertava as mãos em meus cabelos, me fazendo soltar lufadas de ar em seu pescoço.
-- Por que você faz isso?-- Perguntou se afastando.
-- Isso o que?-- Perguntei ofegante.
-- Me atiça e depois me joga um balde de água fria?-- Umedeci os lábios.
-- Eu não fiz isso agora.-- Falei respirando fundo e Brunna puxou meus cabelos fazendo-me ficar com o pescoço completamente exposto para ela.
-- Você faz isso sempre.-- Beijou a pele do meu pescoço devagar -- Está começando a me dar mais raiva de você.-- Mordeu e eu fechei os olhos.
-- Mais? Então sente raiva de mim?-- Perguntei e ela assentiu. -- Por que?-- Gemi quando ela se mexeu no meu colo.
-- Porque você não toma uma atitude, eu estou aqui, me dando para você, e você não me toca direito.-- Disse entre dentes.
-- Esse é o problema?-- Perguntei desabotoando os botões do seu short.
-- Um dos.-- Brunna disse surpresa olhando para minhas mãos.
-- Então vamos resolver.-- Enfiei a mão por dentro da sua calcinha e Brunna gemeu em surpresa.
Céus, tive que conter meu gemido para não parecer uma virgem quando senti ela tão molhada.
-- Você sempre fica assim?-- Perguntei movendo meus dedos.
-- Toda vez que te vejo.-- Disse de olhos fechados.
--Por que não me disse antes?-- Continuei movendo meus dedos ali, que deslizavam com facilidade.
-- Por-porque você disse que tinha que ser especial.-- Se apoiou no meu ombro -- Porra Ludmilla.-- Voltou a segurar os meus ombros.
Me inclinei e à beijei, nossas respirações ofegantes estava fazendo nosso beijo ganhar paradas de cinco em cinco segundos.
-- Chega.-- Brunna puxou minha mão -- Eu não quero seus dedos em mim droga.-- Disse entre dentes.
Olhei em seus olhos e trouxe meus dedos até minha boca e os chupei tão devagar, que senti meu pau pulsar com o movimento. Brunna me olhava com a boca aberta e ao menos piscava.
-- Você é uma desgraçada.-- Ela disse baixinho.
-- O que você quer dentro de você então?-- Perguntei abotoando os botões do seu short.
-- Não é óbvio?-- Perguntou entre dentes e eu sorri.
-- Eu não peguei proteção, está no porta-luvas do carro.-- Brunna gemeu manhosamente e eu sorri.
-- Merda, você sabia que tem que andar preparada né?-- Revirei os olhos e enfiei a mão na sua blusa apertando seu seio direito.
-- Sei, mas não era o caso, eu não sabia que nós viriamos aqui e nos "perderiamos" para transar, que coisa não?-- Sorri safadamente e Brunna negou.
-- Você não presta.-- Disse mordendo o lábio e eu tirei a mão da sua blusa.
-- Presto sim, vamos lá no carro.-- Ela levantou em um pulo e eu levantei logo em seguida puxando minha blusa para baixo tentando esconder minha ereção -- Mas que droga.-- Falei olhando para trá. -- Brunna?-- Perguntei vendo que ela não estava atrás de mim -- Brunna.-- Gritei.
-- Isso não tem graça.-- Falei alto e olhei ao redor -- Merda.-- Dei alguns passos e senti mãos no meu rosto tapando minha visão.-- Você é muito medrosa.-- Sussurrou no meu ouvido e eu tremi.
--Eu só fiquei com medo de perder você de vista.-- Disse baixinho e ela parou à minha frente.
-- Me perder de vista é uma coisa difícil agora.-- Olhei em seus olhos e sorri.
-- Claro.-- Falei segurando sua cintura e tomando seus lábios em um beijo caloroso.
-- Porra vamos logo pra esse carro antes que eu tire a sua roupa aqui.-- Falou se afastando e eu gargalhei indo atrás dela.
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Essas são camélias para quem não sabe, se não me engano tem de várias cores! São realmente lindas.🌺
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Portrait (Brumilla)
FanficLudmilla Oliveira, uma garota de dezessete anos, destinada à estudar em uma das melhores faculdades da grande Londres, tirou a sorte grande por ser aceita na Harvard ao lado da sua melhor amiga Patrícia Cristal. O que ela não sabia, era que o destin...