Lauanny - Libertina - Concluída

Capítulo 68

O baile estava gostoso, jogação estava sendo lixo.
Eu e minha tropa sempre parava tudo, já estava na onda. Demos aquele role de garota e depois voltamos pro nosso lugar.

Mãe: vamos lá tirar foto com ele - eu já não gosto, fomos. Estava a fila, minha mãe passou e ficou esperando e a Sabrina não parava de encarar a gente.

Mãe: não tenho paciência, vai levar por dentro da cara pode ir fazer queixa até pro Papa

eu:  deixa ela pra lá - minha mãe respirou fundo e ficou na dela, a Sabrina estava com semblante sóbrio, magra demais, nossa nem parecia ser aquela mesma mulher, estava muito estranha.

Ju: fruta podre cai sozinha tia.

Chegou nossa vez, tiramos foto com ele na hora que sai e passei por ela, tinha que vim aquela piada se não viesse não ia ser a mulher baixa que ela era.

Sabrina: nem vou esperar o show, vou embora meu marido tá esperando em casa com meu filho amiga

Xxx: que tudo, ele tá cuidando dele né amiga - rir comigo mesma e seguir meu caminho, depois de alguns minutos o Ret subiu no palco, a de amo!

eu: Se cruzar meu caminho, vou te atropelar não há chance de bandar um libertário vivaz voa, numa margem distante, vem o amor é importante, porra fumando um dose nas ilusões escravize-se em suas conclusões, meu mais sincero foda-se - cantava gravando vários vídeos.

Nasci pra vencer, não ferra
É difícil manter minha alma na terra
Hoje vou me perder, me encontrar
Botar pra fuder, VVZ não erra

eu: Com jóia no pescoço, te dá raiva virei uma máquina de fazer invejoso as vezes sou escroto, não nego novo luminoso mas sem ego cheio de mel, reluzente no flow finalmente chegou o verdadeiro revel sou mais um réu, réu da pista querendo conquistar multidões, bebendo, fumando, rindo ostentando minha contradições

Todos: Nega, nessa cama, eu perco um pouco a noção nessa cama, nega, eu só te quero bem, vem nessa posição contigo eu vou além é que o tempo sempre voa quando eu tô no bem-bom no ar-condicionado, tamo usando edredom e cquando eu to contigo, eu vou até o fim vamo ver aquele filme, trouxe aquele verdin mas nem tudo são flores, não é bem assim - cantei e era impossível não pensar naquele filha da puta, que essa hora estava em família mas tranquilo segue o baile.

eu: Tô louco pra voltar amenizar minha dor
preciso relaxar e hoje não vamos transar, vamos fazer amor você é minha droga vicia todo dia quero me libertar aos poucos da melancolia vivo no limite sempre sei que você não entende o quanto é difícil viver dez anos a frente vim pra te buscar - cantei postando nos status que logo recebi uma mensagem do dito cujo, não respondi ele que lute!

eu: No banco do carona, ela é maravilhosa ouvindo Madonna, dançando, espaçosa azul e rosa, reflexo neon toda convicção pode ser perigosa com ela a vida tem momentos incríveis com ela todos meus sonhos são mais possíveis lucros invisíveis são melhores separados somos fortes, juntos, imbatíveis a estrada da vida é a mesma da morte o ronco do motor consegue ser mais forte defenda o malote, nós que conquistamos com competência e fé, ignoramos sorte montei o meu esquema, hoje eu tô de nave eu e minha pequena na velocidade - um menino me chamou e me deu rosas.

eu: quem mandou isso?

Xxx: o amigo ali mandou de entregar

eu: devolve e fala que não morri ainda, não quero flores - ele me ignorou e saiu.

Ju: até no Ret ela ganha flores

eu: espero que não seja daquele marginal, af

Ju: paraaaaaa de show - fechei a cara e dei dedo pra ele.

Sou essa voz que você tá ouvindo
Que toca na rádio e você tá ouvindo
Que faz seu corpo todo se sentir mais vivo
Eu sou a paz, sou eu que te livro, iê

Ju: Influencio a pulsação do seu sangue é melhor se entregar cê não tem mais chance quero muito mais do que te dar um lance vou te exorcizar, cê vai entrar em transe

Karlla: Cê tá sentindo vou te levar prum lugar lindo, separei um fino pode me permitir, meu amor, que eu tô indo daqui eu já consigo ver você sorrir, iê

eu: Hoje ela é minha menina linda mulher libertina hoje ela é minha menina linda mulher libertina

Todos: Libe, libe, libe, libe, libe, libertina libe, libe, libe, libe, libe, libertina - cantamos.

Ju: vai irmã libertina - mandei dedo pra ele.

[...]

O show tinha acabado a gente estava pra foda real, estava jogando fortão, chamei a Le pra da um role fomos passamos em frente a tropa dos traficantes e sai andando sem olhar pro lado, cheguei mais na frente um boy lindinho me chamou.

eu: eu? - ele apenas fez positivo com a cabeça — vem aqui você - ele fechou a cara mais veio.

Xxx: posso saber seu nome pelo menos?

eu: Lady - ele levantou uma das sobrancelhas

xxx: esse nome mesmo?

eu: sim - rir, a Le me cutucava o tempo todo mas o boy me prendia na carinha de malvado dele.

Xxx: Flamengo prazer

eu: hum, pelo menos bom gosto tem - sorri

Xxx: ótimo gosto, começando por tá encantado por você - cai na risada.

eu: ui - o bofe da Le chegou puxando eu e ela.

Jota: tem dono mano

eu: ou, ou, ou - ele saiu me puxando.

Jota: tem amor a sua vida não

eu: amor próprio e o que não me falta quase morro engasgada com tanto, agora sai do meu pé que você não é meu salto

Jota: para de brincadeirinha

Le: eu falo, famoso Bruno - começamos a rir e ele de cara fechado o tempo todo.

Jota: doidonas nessa porra de mancada

eu: você vem Leticia? Não to afim

Le: vou - ela ia sair andando ele puxou ela — me solta - saímos bem plena, quando fui passar na barraca dos bandidos ele estava ali com a cara mais feia do mundo e ao mesmo tempo amarrotada de sono.

eu: seu filha da puta ou você me soca, ou você me chupaaaa - cantei rebolando na frente da barraca mesmo.

Le: ele vai te matar

eu: ele que lute amor - voltamos pro nosso lugar e enchi meu copo.