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Pv.Brunna
Esperava impacientemente o elevador abrir no andar de Ludmilla, enquanto me olhava no espelho. Eu estava com raiva por ela não ter me escutado, mas eu me sentia culpada por ter aceitado ir jantar com o Rômulo, eu sou muito burra mesmo.
A porta de metal se abriu e eu saí jogando minha bolsa de qualquer jeito no balcão e entrando na sala de Ludmilla com tudo vendo-à encostada na mesa.
-- Você não pode...-- Não esperei ela falar, ataquei seus lábios pressionando meu corpo contra o seu.
Ludmilla apertou minha cintura com força tirando-me um gemido, enfiei minhas mãos em seus cabelos os puxando com força para trás fazendo o beijo se quebrar.
-- Eu não beijei ele, ele me beijou forçado, nos encontramos na calçada lá em baixo e ele me chamou para jantar, é apenas um amigo e eu aceitei, ele me puxou com força, não acredita em mim?-- Perguntei apertando os nós em seu cabelo.
-- Não.-- Disse me olhando e eu me inclinei deixando um chupão no seu pescoço e uma mordida em seguida.
-- Eu amo você, mas ninguém, eu não preciso de outra pessoa quando eu tenho você, eu não quero seu dinheiro, eu não quero nada material, eu quero apenas você, você e esse corpinho gostoso que é completamente meu, meu e meu.-- Desci a mão por sua barriga até chegar no seu membro por cima da calça -- Diz que acredita.-- Negou e eu apertei minha mão -- Diz.-- Falei entre dentes.
-- Acredito, eu...Eu acredito em você.-- Disse olhando em mus olhos e eu suspirei -- Eu acredito Brunna, eu juro que acredito, eu amo você, o nosso amor está à cima de tudo, eu não devia ter saído da sua casa daquela forma, eu devia ter te escutado, desculpa, desculpa.-- Suspirei novamente e deixei um selinho casto em seus lábios.
-- Me desculpa também, eu não irei mais cair nessa de jantar com ninguém, desculpa, desculpa e desculpa.-- Beijei seus lábios e ela segurou minha cintura com força empurrando-me para o sofá.
-- Eu estou com saudades.-- Beijou meu pescoço e sorriu me empurrando novamente fazendo-me sentar.
-- A gente transou ontem.-- Falei rindo e ela riu.
-- Mesmo assim, estou com saudade, não posso sentir saudades de tocar em você?-- Perguntou deitando em cima de mim.
-- Claro que pode, eu também senti saudade.-- Beijei a ponta do seu nariz e ela sorriu.
-- Agora eu estou excitada, isso é um problema?-- Perguntou mordendo o lábio.
-- Claro que é, e eu vou adorar resolver.-- Puxei sua jaqueta e à beijei.
(...)
Me joguei no sofá com uma caixa de donuts na mão e suspirei vendo o noticiário. Eu só fui jantar com a droga de um amigo, ele me beija a força, e isso se torna manchete em toda Londres, agora eu me tornei a secretária vadia e interesseira de Ludmilla. Levei o donut de menta até a boca e continuei assistindo.
-- Nessa quinta-feira, exatamente às seis da noite, a secretária Brunna Gonçalves, andou se encontrando com o que parece ser o jornalista Rômulo Mello no restaurante mais fino que Londres pode proporcionar. Mas o que Ludmilla Oliveira diria à isso?-- Nesse momento revirei os olhos e a imagem de Ludmilla saindo da empresa tomou conta da televisão, ela é realmente muito linda -- Sra.Oliveira, o que tem à dizer sobre a possível traição da Srta.Gonçalves?-- O jornalista perguntou e Ludmilla sorriu olhando para ele e depois para a câmera.
-- O que eu tenho à dizer? Que se você não sair da minha frente, agora, eu vou enfiar esse microfone no seu...-- Fez um pi e eu levei a mão até a boca.
-- Babaca.-- Bateu a mão na câmera e a transmissão acabou.Eu continuava com a mão na boca, horrorizada com suas palavras, novamente o jornalista completamente vermelho de vergonha apareceu.
-- Acho que ela não está sabendo lidar com o chifre.-- Fez um sinal de algo cortando o pescoço -- Nos vemos depois com mais informações, é com você Amanda.-; Desliguei a TV e respirei fundo antes de levar o donut novamente à boca.
A campainha soou e eu deixei a caixa de lado no sofá e me levantei indo até lá.
-- Tá sujo aqui.-- Ludmilla apontou para o canto da minha boca e eu passei a língua ali olhando em seus olhos -- Você não cansa?-- Perguntou ficando de lado na porta e eu também.
-- Canso do que?-- Sorri e ela se inclinou.
-- De me provocar, você gosta disso não é?-- Sorri segurando sua jaqueta e me coloquei na meia ponta.
-- Eu amo.-- Puxei um pouco mais e à beijei, senti que estávamos sendo observadas e olhei para o lado de fora -- Alfred te trouxe?-- Perguntei.
-- Ah, não, eu vim pra ficar realmente.-- Sorri com a língua entre os dentes.
-- Vai dormir aqui?-- Perguntei abraçando sua cintura.
-- Vou, no sofá claro.-- Dei risada e neguei -- Onde então?-- Perguntou acariciando meu rosto.
-- No meu quarto, na minha cama, em cima de mim, dentro de mim.-- Ludmilla riu.
-- Nós transamos hoje.-- Dei de ombros.
-- Sinto falta do seu corpo, não posso?-- Ela riu me fazendo rir.
-- Pode, e eu vou adorar dormir dentro de você.-- Beijou-me novamente e se afastou me dando a oportunidade de fechar a porta.
-- Ah, é? Por que?-- Mordi o lábio.
-- Porque é um lugar quentinho e confortável.-- Piscou e eu mordi o lábio mais forte -- Vou tomar um banho.-- sorri assentindo.
Suspirei quando ela saiu e fui até o sofá voltar a comer meus donuts.
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Portrait (Brumilla)
Fiksi PenggemarLudmilla Oliveira, uma garota de dezessete anos, destinada à estudar em uma das melhores faculdades da grande Londres, tirou a sorte grande por ser aceita na Harvard ao lado da sua melhor amiga Patrícia Cristal. O que ela não sabia, era que o destin...