Nature Love ( Romance Gay )

Capítulo 1: O ataque

Narrado por Eliott:

   O dia amanheceu com poucas nuvens no céu e estava ensolarado, os pássaros cantavam e o barulho do vento passando pelas árvores e trazendo o aroma da natureza, o dia tinha tudo para dar certo.

    O garoto bocejou e levantou de sua cama, se direcionou para o banheiro para fazer suas higienes pessoais.

  - ELI ACORDA, O CAFÉ DA MANHÃ ESTÁ PRONTO!! - gritou dona Elise da cozinha, ela era uma das anciãs da aldeia e cuidou de mim desde que era bebê.

  - JÁ ESTOU ACORDADO, VOU DESCER!! - gritei de volta e o silêncio voltou a reinar na casa.

     Desci as escadas da humilde casa, estava com uma calça de tecido apertado, mostrando as coxas grossas e uma bunda empinada e uma camisa mostrando a cintura fina. Eu tenho 1,70 de altura, seria considerado alto se os homens da aldeia onde morava não fossem gigantes, o mais baixo depois de mim tinha 1,77, tenho a pele clara mas não muito por causa do sol, os olhos âmbar claro e meu cabelo é castanho escuro, ondulado e curto.

     Dona Elise ao ver seu filho de criação sorriu e pediu para que sentasse em uma das cadeiras.

  - Vejo que acordou bem, meu filho. - disse ela ao me ver sorrindo.

  - Sim, hoje o dia está ótimo e vou com Joana na cachoeira.

  - Que ótimo querido, pelo menos ela vai te fazer companhia, você anda tão solitário ultimamente, mas tenha cuidado no caminho. - Disse em um tom de preocupação.

  - Tudo bem mãe e vou ter cuidado sim, não se preocupe - Disse para deixá-la menos preocupada.

    Terminei meu café da manhã, sai da casa e andei pela aldeia para o tempo passar mais rápido até a hora da cachoeira, no caminho encontrei os dois garotos que ficavam me perturbando.

  - Olha só, se não é a bixinha da aldeia. - falou o mais baixo.

  - Bixinha e puta, anda empinando essa bunda aí, tá doido para ser comido por um macho. - disse o mais alto e logo começaram a rir.

    Apenas abaixei a cabeça e olhei para o chão, lá vi duas pedras grandes e tive uma ideia da qual ia me arrepender. Peguei as duas pedras, uma em cada mão, e joguei uma no mais baixo acertando seu olho e a outra na boca do mais alto e saí correndo para a trilha da floresta para evitar ser pego.

    Eu ouvia os gritos furiosos dos garotos vindo atrás de mim, eu sabia que se eu parasse eles iam me bater até eu perder a consciência, então essa hipótese está fora de cogitação.

    Corri muito, até não saber onde eu estava mais, quando olhei para trás eles ainda me perseguiam, então comecei a correr de novo até encontrar um rio, nadei até o outro lado e olhei para trás e vi os dois parados com os olhos arregalados e depois correram de volta para a aldeia.

    Quando eu olhei para o rio ele tinha aumentado muito a força da correnteza e o volume de água, se eu tentasse atravessar, a correnteza me levaria e eu não sei se sobreviveria, a minha única opção foi adentrar a floresta desse lado e procurar um lugar aconchegante para esperar a água ficar mais calma.

    Meus planos de esperar foram descartados quando eu vi uma alcatéia de lobos gigantes vindo em minha direção, eles ainda não tinha me visto então corri para me esconder nas árvores.

    O maior deles parou e começou a farejar o ar e olhou em direção a árvore que eu estava escondido, ele vinha lentamente em minha direção, fiquei apavorado até sentir um calor dentro de mim e de repente um galho de uma árvore me puxa para cima dela.