Capítulo 5

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Amora:
Pega fogo cabarééé....
Vish, a minha amiga descobriu que o seu pai é um lutador, melhor um dos grandes lutadores.
- O que vocês fazem aqui? – diz Sebastian nervoso.
- O mesmo que você papai ou fênix. – diz Sol.
- Espera um pouco. Alguém pode me explicar o que está acontecendo aqui? – Diz Enrico.
- Bom, a Sol é filha do Sebastian. E Amora é a melhor amiga de Sol, como você sabe. – diz Cíntia.
- Sério? Meu Deus, eu não acredito.
- Espera aí, são elas as meninas? Que pegou vocês dois.  Você sabe. – diz Sebastian.
- Sim, mas eu não sabia que essa Sol era a sua Sol. Você sabe que faz anos que eu não via a sua Sol.  – diz Enrico.
- E você dona Sol, vai levar uns tapa nesse bunda aí. – diz Sebastian.
Começo a rir igual uma louca, e sem parar então viro o centro das atenções.
- E você dona Amora, vai apanhar também.
- Se for tapas de amor, adorooo. Me joga na cama e me faz sua. – digo sem pensar.
Então todos começam a rir sem parar.
- Vai da casório, quero um irmão. – diz Sol dando risada.
- Meu Deus, você é louca? Olha para o seu pai e olha para mim. – digo para Sol.
- Estou olhando, e te digo uma. Da um casal lindo. O coroa e a novinha.
Caímos na risada, realmente o que era para ser uma noite quem sabe de brigas vira em risos.
Cinco da manhã e  estamos todos sentados em volta do balcão do bar, estamos fazendo um lanche e bebendo uma cerveja.
- Quase que eu matei aquele desgraçado, foi para o hospital pelo menos. – diz Sebastian.
- Que alívio. Fico feliz por isso.
- Foi você não foi? Ele machucou você e tantas meninas e mulheres. Que essa luta eu lutei por vocês.
- Obrigada. Você me trouxe um pouco de paz. – digo com os olhos cheios de lágrimas.
- Sua mãe sabe? – pergunta Sebastian.
- Se sabe, não sei... Ou finge não saber. – digo a ele.
- O que vai fazer depois que sair do ensino médio? – pergunta Sebastian.
- Primeiro, trabalhar e juntar uma grana e conhecer alguns lugares. – digo para ele.
- Muito bom, e que tal você vim trabalhar no meu escritório, do bar? – pergunta Sebastian.
- Você me dando um emprego? Sabe, eu tinha outra imagem de você. Você não é quem eu pensava ser. – disparo para ele.
-  E qual é a imagem? Um monstro? Posso ser em alguns momentos frio, chato, mau humorado. Mas ainda tenho um coração que bate aqui, e ele é bom. – diz Sebastian.
- E eu acredito nesse coração bom, não importa quem é você ou quem foi. Não importa quais foram os seus atos ou as suas atitudes, não importa as suas marcas, suas cicatrizes espalhadas em seu corpo. Pois isso aí mostra o ser humano incrível que você é.



     Sebastian.
Ao ouvir essas palavras, eu me emociono. Ninguém me diz isso a anos. Essa garota aos poucos está me conquistando, mas ela é muito nova, não posso e nem vou me apaixonar.
- Pessoal, vamos para casa? Meninas? – digo para eles.
- Sim, nós vamos. Nos vemos mais a noite. Tenham uma boa manhã. – diz Enrico. – Beijos meninas e até mais a noite. – completa Enrico  abraçando e beijando as meninas.
Minutos depois chegamos em minha casa, me acostumei com Amora aqui, mas amanhã ela vai para casa dela, por um lado fico triste e por outro aliviado em não cair na tentação de agarra-la.
Ouço batidas em minha porta, quando vejo minha filha entra.
- Papai, não deixa a Amora ir embora. Tenho medo papai. – diz Sol.
- Medo porque? A mãe dela é tão ruim assim? – pergunto para Sol.
Sentando em minha cama, ela me diz:
- Eu só estou com um jeito estranho, uma sensação ruim.
Me dói ver Sol assim, depois da morte de sua mãe, nós nos unimos mais ainda, sei de coisas que ela jamais imaginou que eu saberia, mas eu respeito o momento dela, quando ela se sentir bem ela vem conversar comigo.
- Papai promete que se acontecer algo com ela, a Fênix resolve.
- Jura? Sério papai? – diz Sol. – Te amo muito.
Sol se levanta e diz ainda:
- Sabe papai, não seria nada mal, se a Amora virasse minha mamãe.
Termina de dizer isso e sai do meu quarto. Deitado em minha cama, fico pensando. Amora é muito mais nova que eu, o que as pessoas iram pensar?
Será amor? Ou paixão?
                   Amora:
O final de semana passou tão rápido, que aqui estou eu em meu quarto na casa da mamãe. Cheguei não havia ninguém. Depois de um banho, desço até a cozinha fazer algo para comer.
Ouço barulho na porta da frente ser aberta, quando saio da cozinha vejo mamãe entrar. Quando ela me vê na porta da cozinha, o seu olhar me assusta. Vou para dizer algo a ela, ela vem em minha direção e disfere um tapa em meu rosto esquerdo.
Sem acreditar no que ela fez, e do porque ela fazer isso comigo, dona Selma diz:
- Vadia, eu estou criando uma vadia.
- Porque tudo isso mamãe? – pergunto a ela, esfregando a minha mão em meu rosto.
- Você se deitou com ele, sua biscate.
- Do que você está falando? – pergunto a ela, imaginando o porque daquela cena.
- Não se faça de Santa. O Jordan me contou que você se ofereceu para ele. Que você dava para ele.
Sem acreditar no que ela diz, eu digo:
- A senhora lembra quando eu cheguei há 4 anos atrás para falar que o Jordan chegou em mim e me agarrou? O que a senhora fez por mim? Nada, e ainda disse que eu estava mentindo. Será que vai ser sempre assim? A vítima sempre leva a culpa. Aonde a senhora estava quando eu mais precisei? Aonde a senhora estava todo esse 4 anos? Mãe que é mãe além de amar, cuida e protege. Até quando a senhora vai tapar sol com a peneira? – despejo tudo para ela.
- Como você ouça a me dizer isso? Você está muito abusada, sua vadia mirim. Por sua culpa o Jordan se encontra na UTI. Por sua culpa ele estava entre a vida e a morte. Vou acabar com você. Sua puta.- diz Mamãe.
A mesma se aproxima de mim, tudo acontece rápido, ela fecha as suas mãos e me desfere socos me fazendo se desequilibrar e caindo no chão.
Ela sobe em cima de mim, e me dá uma surra que eu jamais esquecerei.
- Você sabe porque está apanhando? Porque você não é a minha filha.  – diz Selma.
Estou caída no chão, meu olhos estão embaraçados, apenas consigo ouvi-la a despejar suas palavras de ódio para mim. Sinto sangue escorrer de mim entre minhas pernas.
- Sabe, quando eu fiquei com o seu pai, você já existia. Um pequeno monstrinho, que berrava sem parar que me irritava. Eu aguentei tudo isso, por causa da grana do seu idiota do seu pai. Você acha que eu, linda e gostosa iria ficar com um velho babão como o seu pai?  Enganada você está, eu matei aos poucos aquele chifrudo do seu papai. – diz ela com deboche. – Então aos poucos eu envenenava aquela praga. E tudo isso por dinheiro. Sim eu quero vida boa, eu quero poder sair dessa miséria de vida de pobre.  E agora você armou uma emboscada para o Jordan, você vai pagar. Muito caro, você sofrer por tudo que você fez com ele. – diz ela saindo em direção ao seu quarto.
Com o corpo cansado, lembro do meu celular que está em meu bolso traseiro. Pego ele com dificuldade, então ligo para Sol.
No primeiro toque, ela atende como que se estivesse esperando a minha ligação.
- A-a-alô. Socorro Sol. Ela vai me matar, corre, socoroooooo. – dizendo isso ouço passos se aproximando.
- Sua puta, para quem está ligando?! – diz Selma pegando o telefone da minha mão.
Vejo em sua mão, um galão de gasolina, então penso no pior. Ela então começa a jogar aquele líquido pela casa toda.
Me levanto e tento correr mas é em vão.
Selma me vê em pé, e corre em minha direção me derrubando no chão. Ela pega aquele galão e despeja gasolina em meu corpo todo.
Sinto meu corpo queimar uma dor insuportável. Uma dor que eu não desejo nem ao meu pior inimigo.


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Me diz: vocês esperavam por isso? Confesso que até eu nao.
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Sebastian : Ele Ressurgiu das cinzasOnde histórias criam vida. Descubra agora