capítulo 56

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Assim que fomos para o restaurante, pedi algo leve para não enjoar. Assim que me sentei, um professor se levantou com um sorriso radiante, revirei os olhos e me virei para ele bebendo meu precioso café.

— Meus caro alunos, arrumem suas malas e vamos partir para Heidelberg, na Alemanha. — falou animado.

O café que eu bebia agora não era o que eu queria. Por impulso me levantei e bati na mesa.

— NÃO! — falei, atraindo a atenção de todo o restaurante.

— Como? — perguntou o professor.

— ahn... Estamos tão bem aqui. P-por que mudar agora? — falei sentindo o nó na garganta se apertar, aos poucos eu senti a voz indo embora.

"Por favor, por favor. Justo agora ir para a Alemanha? E justo onde tem uma das bases da HYDRA?"

— Já marquei o voou. Vamos partir em uma hora. — falando isso todos se levantaram e voltaram para o hotel.

Me senti, sentindo todos os medos virem. Peter se levantou e veio ao meu lado, ajoelhando-se ao meu lado. Senti o ar ir embora, minhas mãos suaram e visão turva.

— E... E  agora...? E agora? Mas que droga, porra. — falei em um sussurro olhando para Peter.

— vamos ter que ir, mas vamos ficar longe das vistas deles. — ele falou.

— Peter, algumas pessoas vão me reconhecer porque é lá que eu passava a maior parte do tempo. — falei.

— Tempo do que? — MJ perguntou às minhas costas.

Me virei para ela, ficando em pé.

— Eu... Eu morei na Alemanha. — falei tentando manter a postura.

— você me disse que morou em Washington. — ela falou exprimido os olhos.

Puta merda, mas que caralho hein.

— eu morei em Washington desde que nasci até os meus cinco anos, depois e fui para a Alemanha, com uma tia–avó, fique lá até os meus quinze anos. — falei tentando forçar um sorriso, de fato eu tinha uma tia–avó por parte de mãe, mas ela só me viu uma vez, acho que ela não me reconheceria mais.

Ela sorriu assentindo.

— então você é fluente em alemão — ela falou sorrindo de lado.

— É — falei sorrindo aliviada.

— deve ser lindo lá.

— sim... Muito... — sorri.

Tinha muito sangue, tortura e morte. Puxei Peter para longe, voltando para o hotel. Tinha que arrumar a minha mala. Atravessamos a rua correndo e nos juntamos aos outros.

Entrei no meu quarto, arrumei toda a minha mala, tirei a maleta da pistola debaixo da cama e a coloquei sobre a cama, abri–a e pequei a pistola, e travei e coloquei no cós da calça junto com o coldre e depois joguei a blusa sobre a arma. Liguei para meu pai para avisar.

— sim? Aconteceu algo? — perguntou.

Respirei fundo antes de falar.

— Senhor, acabei de saber que minha turma vai para a Alemanha, estou ligando para avisar que... se acontecer algo... Eu vou ligar para você. — falei com o celular no ouvido, eu o segurava com o ombro enquanto arrumava tudo.

— como assim vocês vão?

— É, eu sei que é difícil de acreditar, mas é isso. Vou fazer o possível para conseguir ficar fora de confusão.

The Strange daughter  - avengersOnde histórias criam vida. Descubra agora