Capítulo 72

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Ele riu de nervoso e eu apenas fazia cara de países, ele se aproximou e segurou no meu pescoço com força fazendo encarar o mesmo, não nego gosto muito. Encarei ele na hora que ele ia falar algo, eu passei a língua na boca dele, ele ficou sem reação nenhuma. Fui beijando o pescoço dele e fui subindo até a boca, ele olhava nos meus olhos e eu igual, mesmo não conseguindo me concentrar muito, encarava ele tentando o máximo. Coloquei minhas mãos de baixo da blusa dele e fui arranhando suas costas, ele parecia ter travado eu certamente quebrei a postura de bandido mau dele, tem que me aturar. Cheguei no ouvido dele e fiquei brincando, ele bufou e eu sorri.

eu: você vai lembrar de mim Cria, seja no amor ou no ódio - falei no ouvido dele — pode ser até mesmo na cama - falei sussurrando.

Cria: você acha que estou brincando?

eu: e eu estou, enforca mais que eu gosto

Cria: Lauany você não me conhece, não conhece meu lado ruim

eu: me mostra na cama então - falei passando a língua na orelha dele, fazendo ele se arrepiar todo. — eu sei que você quer quebrar essa postura de bandido mau - sorri e ele me encarou fazendo negativo.

Joguei ele na parede e iniciamos um beijo, aquele beijo de saudades, ele puxava meu cabelo e com a outra mão percorria por todo o meu corpo, a rua estava vazia e escura e eu estava atrás de uma aventura e iria ser aqui mesmo atrás do meu portão.

Cria: vamos entrar

eu: pra que? O que a gente não pode fazer aqui - falei sorrindo.

Cria: você é maluca.

eu: não, aventureira - falei rindo — ou rema comigo, pula do barco se você acha que tá demais pra você - ele começou a rir.

eu: a verdade b - ele me jogou atrás do portão e bateu o mesmo, me pegou no colo e começou a me chupar meu peito colocando pra fora do meu top.

eu: hummmm, que gostoso - falei gemendo mais baixo. Ele brincava com meus seios, o celular dele começou a tocar sem parar e ele ignorava mas algo estava me deixando agoniada.

Desci do colo dele e encarei o mesmo seria, ele ficou sem entender nada.

Cria: qual foi Lauany? Não te entendo

eu: não quero mais

Cria: por que? O DIABA FILHA DA PUTA - falou com a feição mudada pra raiva.

eu: atende esse caralho do celular então

Cria: porra vai deixar isso atrapalhar nosso clima

eu: ou você atende ou nunca mais olho na sua cara

Cria: vou embora Lauany, minha paciência ta chegando ao fim contigo. - ele abriu o celular saindo e escutei a voz de mulher "estou esperando você aqui maior tempão". Me ajeitei e fui atrás do mesmo cheia de ódio, parei no meio da rua e ele estava digitando na porta do carro.

eu: seu filha da puta, viado pra que veio atrás de mim se tinha outra te esperando - ele olhou e os seguranças todos também. Ele veio igual um bicho pra cima de mim eu me esquivei

Cria: que cobrar o que você filha da puta? Não é você que fala toda hora que é solteira, que fica postando foto chamando homem, não é você que falou que gosta de putaria

eu:  GOSTO NÃO AMOR, AMO!!!! Por isso que eu tinha que te dá babado - falei isso e coloquei 24 no viado, sai correndo. Entrei no outro beco e fiquei escondida, ele passou ficou olhando e não me viu e voltou.

Comecei a rir comigo mesma, ai Lauany você é muito doida cara! Já que não poderia voltar pra casa que provavelmente ele ia estar lá, eu fui pro pagode fui pela rua de trás e chamei um moto taxi até minha moto ficou lá em casa.

Cheguei no pagode lotado, peidando mas fui procurar meu bloco sabia que na frente dos outros ele não iria me bater e muito menos fazer alguma coisa porque ia ser um grande desenrolado. Achei meu povo e já cheguei jogando minha bunda pra ele, pois estava tocando funk.

eu: cheguei

Karlla: mona, pra quem ia dormir

eu: perdi o sono mady

Ju: ou foi da piranha e abandonou o bloco.

eu: meu sonho, mas não foi dessa vez.

Amorim: até eu dei um perdido

Le: tava na hora - rimos.

Fui encher meu copo e fiquei pensando no que aconteceu, aquele viado a de me pegar. A lei do retorno vem fácil pra mim!

...

Já era 5h e pouca estava na onda, aquele filha da puta tinha sumido que ódio deve tá comendo alguma puta. Af

O pessoal foi cada um indo pro seu destino, veio eu e bi andando, pessoal todo indo trabalhar.

eu: morro de vergonha voltar essa hora - rir

Ju: to acostumada, ainda mais com você sem limites - rimos.

eu: que feios - rimos, fomos andando até que parou um carro e abaixou o vidro meu coração começou acelerar, mas quando olhei que era sorri.

Flamengo: não terminamos aquele papo ainda

eu: verdade - sorri e o viado me beliscou.

Flamengo: entra deixo vocês em casa.

Ju: precisa não

eu: que não precisa viado, minhas pernas tão doendo vambora - ele me beliscou e falou baixinho

Ju: isso vai da merda piranha

eu: adoro - sai entrando na frente, estava afim de passar a macha estou brincando gente! Kkk

Ele deixou o viado e depois parou na minha porta olhei tudo em volta e não tinja ninguém.

Flamengo: tá com medo?

eu: não

Flamengo: bom, podemos tirar uma marola mais tarde?

eu: aonde?

Flamengo: você que escolhe

eu: hum, pode ser fora do morro

Flamengo: você que escolhe linda, mas avisa antes pra mim palmear a pista

eu: vamos num quiosque da barra então, mais tarde 15h te encontro na entrada da favela ok?

Flamengo: bem rápida e decida, gosto assim - falou passando a mão no cavanhaque.

eu: sem enrolação ue, não gosto de fazer doce

Flamengo: ainda bem, pois nem gosto de doce - comecei a rir — pode me dá seu número?

eu: gosto de tudo ao vivo homi - ele riu, trocamos beijinhos e sai do carro correndo sem olhar pra trás.

Entrei em casa tudo ok, tomei meu banho, coloquei meu baby doll e deitei na cama rindo, realmente sou muito louca!

Fogo no puteiro porque no parquinho tem criança, vrauuu 😜

Lauanny - Libertina - Concluída Onde histórias criam vida. Descubra agora