Max e Matteo

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Penúltimo capitulo .

O tempo passou devagar , a dor não aumentou e ja eram quase 8 horas da noite naquele final de domingo.

Carolina apareceu na porta acompanhada de Ana , sua fiel escudeira .
_ Mãe que bom que nao demorou!

Para Karol , enxergar Carolina , foi um alivio . Alem de Ruggero ali, ela precisava da companhia da mãe para se sentir mais segura .

Carolina reclmou.
_ Deveriam ter me avisado a hora que sairam de casa_ abraçou demoradamente a filha secando com ternura as lagrimas dela.
_ Eu nem queria vir, Ruggero que insistiu ligando para Dra Valentina .
_ A senhora acredita que esta com dor deste sexta e não falou nada ._ Ruggero contou .

Estava sentado na cama ao lado da esposa , com o braço por cima de seu ombro,enrolando as pontas dos cabelo em seus dedos.

Carolina fez uma cara de espanto.
_ Poderia ter me falado ! A casa é cheia de mulheres , e depois Karol , Ana é enfermeira ! E se fosse algo mais grave?_ a mãe disse com um tom de reprovação.

Ana sorriu dando um beijo na amiga .
_ Sei que esta nervosa e que não tem experiência nenhuma com gravidez , portanto está perdoada ! _ ela brincou amenizando as repreenções de Ruggero e de Carolina . Se virou para o agora seu patrão _ Trouxe o que me pediu seu Ruggero . Aqui tem todas as coisas que acho que Karol e os bebês vão precisar !_ depositou as duas maletas em um dos sofás.

Karol sorriu de volta, agradecendo .
_ A maleta dos meninos estão arrumadas a 15 dias ....Ai com toda certeza não falta nada ! Mamãe e Antonella me ajudaram a fazer.

Ouviram a porta se abrir e a figura de Bruno e Antonella se fizeram presente.

Ruggero levantou indo ao encontro dos dois . Antonella deu um beijo no filho seguindo apressada até a cama .
_ Nem acrditos que eles vão vir antes! Como está querida? Está sentindo muita dor ?_ perguntou a sogra, num misto de alegria , aflição e preucupação.
_ Só uma dor nas costas e em baixo do ventre , mas são insuportável. Logo irei para a sal de parto .

Bruno comprimentou a nora e se afastou para ficar perto do filho.

Karol procurou o marido com os olhos , que converssava com o sogro ao lado da janela . Os observando assim , mas de longe , pode notar que eles eram muito parcidos no porte , no modo de sorrirem ....e até alguns gestos. Sorriu ao imaginar , que talvez , seus dois meninos , também herdasse aquelas características geneticas dos Pasquerelli , porque infelizmente , detestaria que eles se parecessem com seu pai.

Estava tão ansiosa , com a perspectiva de que dentro algumas horas , conheceria os rostinhos de seus dois amores, que seus pensamentos se dispensarem no tempo passado , relembrando o quanto foram angustiantes momentos , em que achou que seria separa deles .

Uma hora depois , a enfermeira entrou no quarto , comunicando que iriam prepara-la para o parto .

Ruggero sentiu sua mão ser mais apertada com mais força. Estavam sozinhos; Carolina, Ana e os pais de Ruggero tinha ido a cantina fazer um lanche com a promessa que se, Karol entrasse para a sala do parto , seriam avisados imediatamente .

Ela olhou , os grandes olhos castanhos traziam receio refletidos neles. Ruggero , por mais que estivesse nervoso , tentou se manter firme.
_ Vai dar tudo certo , eu prometo a você!_ beijou sua boca com carinho _ Sei que esta nervosa , mas assim que entrar na sala de parto , eu ja estarei a sua espera .

Karol assentiu com a cabeça e o beijou mais uma vez.

A enfermeira sorriu , era uma senhora de 50 anos , mas ou menos , cabelos escuros , contrastando com o uniforme branco.
_ O senhor pode me acompanhar tambem, minha colega vai lhe mostrar quais os procedimentos para assistir ao parto de sua esposa.

Um Tempo para Amar (Adaptação RUGGAROL) Concluída ✔Onde histórias criam vida. Descubra agora