Tudo corria bem na vida de Jeon Jungkook. Uma casa para morar, emprego estável e um amigo para se divertir nos finais de semana.
Mas nem tudo são flores, e Jungkook percebeu isso quando recebeu sua demissão.
Agora ele estava sem emprego, sem dinh...
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— Namjoon, ele... Ele está aqui.
Namjoon escutava o seu namorado em prantos do outro lado da chamada. Estava ficando nervoso e não entendia o porquê de ele estar assim.
— Se acalme, amor. Quem está aí?
— Ele, Namjoon. O Bo-hyun.
Quando aquele nome ecoou em seu ouvido, o loiro sentiu o medo em suas veias. Como ele os encontrou? O que iria fazer agora?
Seu instinto de proteção foi atingido e então saiu correndo pelo shopping - mataria quem ousasse tocar no seu namorado.
— Fique calmo. Onde você está agora?
— Eu estou trancado no banheiro do meu escritório. Por favor, vem me buscar.
— Eu estou indo, não saia daí.
Namjoon entrou em seu veículo e dirigiu o mais rápido possível até o restaurante. Acelerava seu carro o máximo que conseguia, cuidando os sinais vermelhos durante o trajeto para não causar nenhum acidente. Ficou na chamada com Jin tentando acalmá-lo e atento a cada som estranho.
— Estou chegando.
Estacionou o carro e entrou pela porta dos fundos, onde todos os funcionários estavam preocupados com o dono.
Resolveria isso depois, apenas subiu os degraus de dois em dois e invadiu o escritório:
— Amor, sou eu. Pode sair.
Ao escutar a voz do namorado, Seokjin destrancou a porta.
O coração de Namjoon se quebrou ao ver o acastanhado de olhos inchados e tremendo de medo. Caminhou até ele e o abraçou.
— Está tudo bem, eu estou aqui.
Acarinhou a cabeleira do mais velho e sua raiva subiu ao notar o estado que aquele homem deixou seu namorado. Queria descer até o restaurante e socar a cara daquele desgraçado até a morte.
— Ele te viu?
— Não. Quando eu escutei aquela voz eu saí correndo e me tranquei no banheiro. Ele veio me buscar, Namjoon.
— Você não vai voltar para aquele lugar, eu prometo.
Os dois se encontravam abraçados no meio do cômodo; Namjoon mantinha seu namorado nos braços, tentando acalmá-lo da maneira que podia, e Jin apertava-se contra ele, tentando acalmar seu corpo trêmulo e seu coração frenético.
Batidas leves foram ouvidas na porta e um dos garçons foi visto.
— Com licença, chefe. Tem um cliente querendo falar com o senhor.
