May it last forever - A Juke history

Capítulo 22

_𝓙𝓾𝓵𝓲𝓮_

"Estava correndo em um corredor totalmente branco que parecia que nunca ia acabar, vejo uma luz no final do grande corredor e quando me aproximo mais eu vejo o pai de Carrie, Caleb Wilson, um homem alto, branco, cabelos castanhos e olhos claros vestido com um smoacking roxo. Ele balança a cabeça em forma de não pra mim, de repente a banda estava ao seu lado, eles se viram e apenas vão embora, me deixando trancada naquele corredor."

Acordo com Luke me acariciando.

— Tá tudo bem? Você estava tendo um pesadelo. — Ele fala quando eu abro os olhos, levanto um pouco desnorteada.

— Tá tudo bem, só foi meio estranho. — Pego meu celular e vejo as horas, meia-noite.

— Quer conversar? — Ele fala e da um beijo em minha testa.

— Tá tudo bem mesmo Luke, sério! — Falo tentando me convencer, levanto e vou trocar de roupa, colocar algo mais confortável para dormir.

Me troco no banheiro e ando um pouco pelo apartamento escuro, vou até a cozinha beber um copo de água e vou mexer no insta, resolvo stalkear os meninos e abro o Instagram do Luke, rolo o seu feed atrás de algo interessante.

Vejo uma foto mais antiga sua e de uma mulher de cabelos meio grisalhos, com algumas rulguinhas, ele estava abraçando ela e sorrindo, enquanto a mesma fazia cara de brava mas meio brincalhona. Essa devia ser Emily, sua mãe. Resolvo ir dormir, estava tarde e teria um dia cheio amanhã.

**Quebra de tempo**

Hoje seria a nossa apresentação e eu estava muito nervosa, nunca tinha me apresentado pra tanta gente, hoje eles me anunciariam como nova integrante da banda, eu tava MUITO nervosa, mas antes do show eu e Willie ficamos de entregar alguns panfletos na praia.

Só tinha me restado um panfleto, ele estava em meu bolso. Ficarei pra mim como lembrança. Tava esperando Willie escorada no carro quando ouço alguém assobiando uma música. Olho e vejo uma mulher regando algumas flores na pequena casinha na beira da praia, ela me parecia familiar, estava quase lembrando quando Willie aparece berrando no meu ouvido e me tirando do meus pensamentos.

— ACORDA JULIE! — Ele fala e começa a rir vendo meu susto.

— Caralho garoto! Faz isso não, sou cardíaca. — Falo pondo a mão no coração e fazendo um pouco de drama.

— Vamos? — Ele olha pra mim e abre a porta do carro.

— Me espera aqui. — Falo e saio correndo, não conseguiria ir embora sem saber de onde conhecia aquela mulher, chego mais perto e a ouço se lamentar.

— Meu Luke, se eu soubesse, nunca teria falado aquelas palavras horríveis pra você! — Ouço ela chorar baixinho e me lembro de onde a conhecia, era a mulher da foto! A mãe do Luke! Eu vou até ela.

— C-com licença? — Falo meio tímida.

— Pois não? — Ela fala levantando a cabeça e enxugando a pequena lágrima que escapava de seu olho.

— A senhora seria Emily Patterson? — Pergunto acanhada.

— Sim, posso ajudar? — Ela responde, era mesmo a mãe de Luke! Algumas lágrimas caem dos meus olhos. — Querida está tudo bem? — Ela se aproxima preocupada.

— Eu sou a-amiga do seu filho, Luke. — Eu falo e ela arregala os olhos. — Sou da banda dele. Nós vamos ter um show hoje e eu gostaria muito que fosse, uma surpresa pro seu filho. — Complemento e pego o panfleto que estava no meu bolso e lhe entrego.

— Muito obrigada! Com certeza eu irei! — Ela fala e me abraça forte.

— Até mais então. — aceno e vou embora.

**Quebra de tempo**

Faltavam alguns minutos para o show e ela havia chegado, Luke não tinha visto a mesma, pois estava nervoso demais pra notar a plateia, momento perfeito. Saio sem ninguém perceber e vou até Emily.

— Pronta pra reencontrar seu filho? — Falo determinada.

— A muito tempo! — Ela responde no mesmo tom e me segue até o camarim.

— Luke, podemos conversar a sós? — Entro no camarim e falo, todos saem me deixando só com ele.

— Aconteceu alguma coisa Jules? Não quer ser mais da banda?! — Ele fala arregalando os olhos, ele realmente estava nervoso.

— Não! Nada disso! Eu tenho uma surpresa pra você.. — Falo e abro a porta chamando Emily pra entrar, ela entra de cabeça baixa. Luke começa a chorar e eu também, todos nós na verdade, os meninos assistiam tudo de fora do camarim. Ele abraçou ela, matando toda a saudade naquele abraço.

— O que está fazendo aqui mãe? — Ele fala sorrindo e se afastando um pouco dela.

— Essa menina incrível me encontrou em casa e me disse que tocariam aqui, vim te encontrar querido, te pedir perdão! — Ela fala chorando.

— Eu que peço perdão, nunca devia ter saído de casa! — Ele dá mais um abraço nela.

— Pessoal temos que tocar! — Reggie fala nos tirando do transe. Saímos todos do camarim.

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Continua...

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