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Já era tarde da noite quando voltava para casa, apenas prostitutas e bêbados vagavam pelas ruas de terra vermelha da vila.


O balde de materiais de limpeza estava extremamente pesado em uma das mãos, onde levava os utensílios de limpeza.

Mais uma vez a senhora Rachel havia me chamado para que limpasse seu grande casarão depois de uma festa.

Mas daquela vez...

A casa estava um chiqueiro e havia levado toda a minha energia embora.

Pelo menos havia recebido cinco moedas de cobre, duas a mais que o normal.

Um dia de folga, era tudo o que eu precisava.

O chalé estava reclinado depoks de tanto tempo sem reparos e com a madeira apodrecendo sob a lama.

Mas nunca me mudaria dali, nem em mil vidas, era a última coiaa que meus pais me deixaram; um chalé aos pedaços.

A única coisa que podia dizer ser minha.

Alguém estava dentro do chalé, uma vela insignificante estava ligada, mas para mim aquilo podia sihnificar o fim.

Já esperava que alguém tomasse o chalé de mim, uma garota ruiva e magra de mais para lutar.

Peguei a vassoura do balde e o abandonei ao lado da porta, silemciosamente abri a porta com a vassoura firme nas mãos ossudas.

-Boa noite. -disse uma voz grave, desinteressada.

-Quem é?

Apenas as botas de coro marrom eram visiveis sob a fraca luz da vela, algum nobre pela qualidade.

-Meu nome é Cole Mackenzie, sou da corte de Vossa Majestade e fui enviado a procura de uma garota com as mesmas características que a sua.

-O que quer comigo?

Levantei a vassoura sobre o ombro quando as botas rangeram quando Come Mackenzie se levantou.

-Se considera patriota?

-Depende com quem falo, no seu caso; sim.

-Então deve esperar cumprir um papel importante para nosso país, certo? -não respondi- Enfim, como já deve saber, Sua Alteza estava doente.

O homem se aproximou com a vela na mão, revelando um rosto jovem, loiro e com as maçãs do rosto marcadas, um rosto refinado.

-Estava? Não está mais? -perguntei afruxando a vassoura nas mãos.

-Ela faleceu, ontem.

-O que tenho haver com isso?

-Infelizmente não posso contar nesse lugar, estamos praticamente ao ar livre. Não posso correr o risco de que escutem.

-Então já pode sair, não vou embora com um nobre sem saber o motivo. -recuei.

-Se quiser tenho um decreto real que prova a urgência do problema.

A Falsa Prometida - ShirbertOnde histórias criam vida. Descubra agora