You Are Mine, Love { Livro 1 Adaptação Herophine}

CAPÍTULO 16

Sua boca inexperiente cola na minha, logo vejo que ela realmente nunca beijou. Seus dentes por vezes batem nos meus e ela morde, sem querer, meus lábios, de uma forma dolorosa.

Começo a rir e ela me olha sem me entender. Depois, arregalando os olhos, ela cora.

— Desculpe, eu não sei, eu nunca... — Abaixa a cabeça envergonhada e humilhada.

— Hey. — Levanto seu rosto e o seguro entre minhas mãos. — É o melhor beijo do mundo.

— Mas você estava rindo de mim e...

— Não! Estou rindo de felicidade, eu serei o único a beijar seus lábios, o único a sentir seu gosto. Porra, eu sou o homem mais feliz do mundo.

Suspendo-a no ar, ela automaticamente enrosca suas pernas torneadas em minha cintura. Abraço-a apertado e ela sorri assim como eu. Não poderia estar mais contente por Jo não saber beijar. Porra, eu serei seu instrutor do caralho. Ela aprenderá tudo comigo.

— Somente imiti-me. Faça tudo que eu fizer. — Digo antes de tomar seus lábios nos meus.

Ela me obedece e pouco tempo depois, já beija como uma profissional, minha menina boa aluna. Caminho trôpego, com ela em meus braços até o sofá. Caímos deitados, ela por cima de mim. Seus seios prensados em meu peito.

— Hero...? — Pergunta e em sua voz ouço incertezas e confusão.

— Jo. Deixe tudo seguir seu rumo. Você está onde tem que estar, onde você pertence, em meus braços.

— Eu não sei se isso é certo, eu só sei que sinto coisas por você, coisas que não sinto por Max e Matt ou qualquer outro, mas tampouco sei identificar o que seja e o que fazer sobre isso.

— Carinho, o que você sente por mim, é pouco comparado ao que eu sinto por você.

— E o que você sente?

— Sinto falta de estar ao seu lado 24 horas por dia, sinto uma necessidade de cuidar de você, de amar seu corpo e sua alma. Sinto coisas que também não consigo identificar, mas sei que jamais sentirei por outra pessoa. Sinto que depois de tudo que passei, só continuo vivo para te ter.

Encaramo-nos intensamente, seus olhos brilham cheios de promessas, assim como os meus.

— E qual o nome de tudo isso? — Ela sussurra.

— Eu ainda não sei, mas eu vou descobrir. — Acaricio seu rosto. — Cedo ou tarde, isso aqui, — Movo o indicador entre nós dois — iria acontecer. — Coloco seu cabelo atrás da orelha e sussurro. — Somos predestinados, anjo.

— Você acredita nesse tipo de coisa? Em destino?

— Não. Mas quando a vi entrar no Mynts, eu senti meu mundo desabar, de alguma forma eu sabia que você seria minha, irrevogavelmente minha.

Ela não diz nada, simplesmente beija-me. Um beijo doce e delicado, calmo e apaixonado, como só ela poderia me dar.

— Jo. — Sussurro quando nos separamos. — Nós nos pertencemos em pensamentos, corpos e almas, de um jeito que eu acho perfeito.

— Hero... — Uma lágrima escorre do seu olho. — Mesmo que não dê certo isso entre nós, eu quero que você seja meu primeiro homem.

— Isso eu serei, com certeza. O primeiro e último. — Sussurro a última parte e em seguida junto nossos lábios.

Puxo suas pernas até estarem uma de cada lado do meu quadril, fazendo-a deitar com força em cima do meu pau. Ela move-se, inconscientemente, moendo contra mim e eu solto um gemido sofrido em sua boca.