Capítulo 1

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Em um castelo assombrado e escuro no meio da montanha mais alta daquela redondeza, a família de vampiros Ryomen/Itadori se encontrava na sala

Kaori e Jin estavam sentados no sofá tranquilamente, a mulher tomava uma xícara de chá- um velho hábito de quando ainda era humana- enquanto seu esposo estava lendo um livro qualquer da casa

Os dois estavam tranquilos apesar de saber que seus filhos, principalmente Sukuna, iriam ficar irritados quando soubessem quem viriam para o jantar

Mas a paz do casal foi logo interrompida quando seus dois filhos e uma bruxa- a qual era empregada da casa- entraram na sala correndo e a menina voando em sua vassoura

Os dois estavam correndo em uma velocidade normal, já que Kaori tinha os proibido de usarem seus poderes dentro de casa e apesar de não gostarem eles seguiam essa regra

Yuuji- Sukuna você é meu irmão gêmeo para com isso- dizia enquanto corria

Yuuji pedia para que Sukuna parasse de o perseguir, afinal se ele estava começando a ficar entediado com aquela correria e caso parasse de correr sem que Sukuna desse trégua, ele iria acabar se machucando feio

Sukuna- só vou parar quando eu tiver socado essa sua cara- disse irritado

O gêmeo mais velho estava irritado por que Yuuji tinha batido um monte de comidas mundanas e Nobara jogado um feitiço para que ficasse na cor de sangue, para logo depois os dois trocarem aquilo com a bolsa de sangue que Kaori tinha deixado para que Sukuna tomasse

Essa brincadeira dos dois resultou em um Sukuna vomitando uma hora quase seguida, por ser o único da família que se recusava a se acostumar com comida de humanos por não ter pretensão de esconder ou vergonha de ser um vampiro e de tomar sangue para viver

Agora estava querendo matar Yuuji, mas como sabia que não iria fazer isso, se contentava em apesar dar uma surra bem dada nele

Nobara- Una você deveria levar as coisas mais na brincadeira- disse de forma despreocupada

A menina sabia que estava brincando com a morte, principalmente por que Sukuna teria sim coragem de a matar, mas ela achava mais divertido assim

No mesmo momento que a frase entrou em seus ouvidos, Sukuna se virou e ignorou completamente a regra que sua mãe tinha criado e usou a sua velocidade máxima para chegar perto da menina e segurar a garganta dela apertando fortemente

Yuuji- SUKUNA SOLTA ELA, VOCE VAI MATAR ELA- gritou ainda mantendo certa distância

Apesar de querer ajudar e estar um pouco desesperado por como a Kugisaki estava, seu corpo não se movia e Yuuji se amaldiçoou internamente por ser mais fraco que Sukuna a ponto do tatoado ter controle do seu corpo atravéz da hipinose

Mas não era como se Nobara fosse apenas deixar Sukuna a matar sem fazer nada antes e pelo menos machucar ele e fazer ele sofrer um pouco

Por isso enquanto ainda conseguia mexer seu corpo, a menina pegou seu martelo e um prego, logo usando o martelo para cravar o prego no braço de Sukuna, esse que mal prestou atenção nisso se concentrando mais em matar a menina de uma vez

Nobara- feiti..ço do...bone...co...de pa..lha- disse com dificuldade

A bruxa estalou os dedos e no mesmo momento Sukuna sentiu uma dor ressoando por tordo o seu corpo partindo do prego e isso fez com que ele soltasse a garganta da menina e usou a outra mão para tirar o prego de si e deixando Itadori livre da hipinose

Para a maioria dos feitiços mágicos bruxas não precisavam de objetos para conjurarem e quando precisavam a maioria usava algum tipo de varinha por ser fácil de achar, mas Nobara gostava de usar pregos e seu martelo, nunca soube por que mas gostava dos abjetos

Só que os três ficaram estáticos quando perceberam um detalhe muito importante, Kaori e Jin também estavam na sala e com a gritaria era impossível para que ela não escutasse

A questão era, por que ela estava tão calma e não tinha feito nada com os três?

Quando os três raciocinaram isso andaram até os dois e ficaram na frente deles atentos a cada detalhes e movimento dos dois

Sukuna- tá o que vocês estão aprontando?- perguntou cruzando os braços

Os três continuaram a encarar os donos da casa esperando que eles dissessem algo e em resposta Kaori se levou e andou até seus dois filhos segurando no ombros deles com um pouco de força

Kaori- eu só não quero que tenha algo quebrado na minha casa, ainda mais hoje que vamos ter visita hoje- disse sorrindo

O sorriso da mulher só fez com que os três ficasse com um pouco de medo, pois apesar do sorriso nós lábios o olhar da mulher ainda era totalmente frio

Jin- o chefe dos lobisomens e a família dele vão vir aqui para jantar, então se comportem- falou sem tirar os olhos do livro

Sukuna até iria protestar mas como o aperto no seu ombro aumentou a ponto de quase quebrar o osso ali, o rosado com tatuagens ficou em silêncio

Kaori- sem escândalos de animação- olhou séria para Itadori- e sem escândalos de irritação- olhou séria para Sukuna

Sukuna revirou os olhos e engoliu sua irritação por ter que encarar uma raça que ele odiava, apesar de que o sentimento que sentia sempre que Yuuji corria algum tipo de perigo se fez presente outra vez

Não sabia que sentimento era aquile, não era de proteção afinal ele mesmo quase matou Yuuji mais vezes do que poderia contar, era algo mais parecido como se tivesse feito uma troca com alguém e que a proteção de Yuuji fosse a sua parte do trato

Mas a questão era que ele não sabia que trato era aquele muito menos com quem ele teria feito esse tal trato e por que seu irmão estava envolvido

Só que não tinha muitas escolhas, por isso se limitou apenas a aceitar isso e foi caçar alguma bolsa de sangue, já que ainda estava de dia e sair seria uma idiotice da sua parte

Então se afastou do grupo de pessoas ignorando a cara de empolgação que Yuuji fazia, apesar de se manter em silêncio por conta do aviso de Kaori e uma Nobara sorrindo de forma provocadora para ele, por saber do ódio de Sukuna por todos os lobisomems

Lobos e VampirosOnde histórias criam vida. Descubra agora