CAPÍTULO 17

2K 149 18
                                    

Passei minha vida toda no inferno, mas desde que conheci Jo, passei a frequentar o céu. É interessante como até conhecê-la, ou melhor, vê-la, eu jamais tinha pensado em pertencer a uma mulher e muito menos alguma me pertencer. Mas o sentimento de posse que senti quando cruzei meu olhar no seu, foi indescritível. Agora, deitado ao seu lado, depois de sentir seu gosto, depois de beijar sua boca, eu sei que não importa o que aconteça na minha vida daqui para frente, quero ter sempre Josephine Living, futura Sra. Fiennes, ao meu lado.

— Eu... eu nunca imaginei. — Fala tirando-me dos devaneios. — Foi tão bom, obrigada. — Diz tímida. — Agora eu sei por que as pessoas fazem isso sempre, o tempo todo. Sexo é realmente incrível.

— Mais que incrível.

— O que foi aquilo que você fez com a boca? Pode ser melhor que isso? Eu ainda continuo virgem? — Faz muitas perguntas e eu sorrio.

— Você gozou em minha boca. E se pode ser melhor? Com certeza. Mas contanto que eu esteja com você, tudo será bom. E porque pergunta se ainda é virgem? — Estranho sua última pergunta.

— Bem, você colocou seu dedo lá. — Seu rosto e pescoço ficam tão vermelhos, que penso que ela está passando mal.

— Você continua igual antes, carinho. A única diferença, é que agora você é somente minha. E ninguém pode mudar isso. — Ela engole em seco.

— Sua. — Testa a palavra em sua boca.

— Minha. — Confirmo com convicção.
Ela olha-me e sorri lindamente. E eu me pergunto.

O que fiz para merecê-la.

Ela é muito para mim. Mas sou egoísta e penso que, mesmo sem merecê-la, não abrirei mão da minha garota.

— Você gozou? Deve doer muito ficar... você sabe. — Muda de assunto, mas parece se arrepender logo em seguida, pois morde os lábios envergonhada e se é possível, seu rosto fica mais vermelho.

— Duro?

— Isso, eu não sei muito sobre sexo, mas já ouvi os meninos falarem que dói quando eles não têm... hum... alívio. Você está doendo?

— Eu sempre estou doendo por você. Mas não se preocupe, já encontrei meu alívio. — Ela olha-me confusa.

— Quando, eu não percebi que...

Aponto para baixo e ela arregala os olhos em direção à minha calça manchada de porra e em seguida, sua cama e minha barriga. Surpreendendo-me, ela senta e passa seu dedo no esperma que ficou no meu abdômen, recolhendo um pouco. Testa-o, esfregando-o entre seus dedos finos, leva-os até o nariz, inalando-o e depois coloca seu dedinho na boca, provando-o.

Caralho.

Meu pau estremece com a visão.

— É amargo. — Franze a testa pensativa e me olha curiosa. — Eu gozei desse jeito? — Procura o lugar na cama e em meu rosto, onde possa ter sujado com seu gozo. — Tenho esse gosto?

A puxo para meus braços e beijo sua boca, fazendo-a experimentar um pouco seu gosto.

— Seu gosto é doce como mel. — Sussurro em sua boca. — A melhor coisa que já provei em minha existência.
Ela acaricia meu rosto, parece adorar cada cantinho dele.

— Posso lhe fazer uma pergunta? — Eu falo.

— Claro. — Responde aninhando-se em meu peito novamente.

— Como você pode ser tão inocente?

— Bom, ser criada por homens ajudou bastante. A comunidade não tinha tecnologia. Como sabe, é alternativa, seus moradores escolheram viver lá por um motivo, fugir do mundo capitalista, então é como se vivêssemos séculos atrás. — Ri e parece perdida com as lembranças. — Bom, usávamos roupas normais, mas acho que isso era a única coisa que nos diferenciava das pessoas dos séculos passados. Não temos tecnologias, comemos o que produzimos e construímos as nossas próprias casas. As mulheres da comunidade ensinavam o básico para nós, então aprendíamos a ler e escrever.

You Are Mine, Love { Livro 1 Adaptação Herophine}Onde histórias criam vida. Descubra agora