CAPÍTULO 18

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Tenho vontade de gritar, anunciar no maldito jornal na televisão.

Josephine Living é, malditamente, minha!

Nunca fui tão feliz em toda minha vida, como estou sendo hoje com minha mulher em meus braços. Deitados, de frente um para o outro, no seu sofá-cama, afago seus cabelos. Colo nossas bocas e a escuto suspirar feliz.

— Tenho que ir. Já está ficando tarde e não quero correr o risco de encontrar os gêmeos.

— Hero. — Diz manhosa. — Fica mais um pouco. — Faz biquinho.

— Se morássemos juntos não nos separaríamos nunca! — Eu tento convencê-la, mais uma vez.

— É muito cedo para falarmos sobre isso. Há uma semana éramos somente amigos, há uma semana ainda não tínhamos sequer beijado! — Ela argumenta e eu bufo exasperado.

Passamos a semana como um maldito casal de namorados depois do nosso, do seu, primeiro beijo. E Deus me ajude, se eu não amo minha nova posição em sua vida. O que sinto por essa menina é descomunal.

— Querida, nunca é cedo demais. Venha para a casa comigo. — Com a voz rouca sussurro em seu ouvido e levando minha mão dentro de sua blusa, aperto meu seio.

Sim.

Ele é, malditamente, meu!

— Isso é chantagem. — Ofega quando o aperto duro.

— Eu faço o meu melhor.

— Hum. — Ela geme e coloca sua perna em cima da minha. Oferecendo-me sua boca logo em seguida.

— Eu amo seus lábios e a forma como ele encaixa perfeitamente nos meus. — Falo antes de tomar posse da sua boca, em um beijo cheio de paixão.

Isso é a porra do céu.

— Durma aqui comigo. — Ela pede.

— Não.

Claro que eu gostaria de dormir com ela, mas a quero em minha cama, na minha casa, na nossa casa. Quero-a morando comigo e para isso, irei jogar duro.

— Ah, Hero. Por favor. — Diz fazendo biquinho.

— Não mesmo. — Levanto-me, deixando-a com uma expressão irritada.

Ela bufa e cruza os braços, fazendo seus seios levantarem volumosos sobre a blusa. Engolindo seco, sigo até a poltrona do sofá, pego minha blusa e visto-a e despedindo-me de Jo com um selinho, vou embora.

Gostaria de dizer que dormi tranquilo e feliz. Mas, aparentemente, eu sou muito mais dependente de Jo do que ela é de mim. Uma hora depois de ter saído de sua casa, aqui estou andando em círculos. Aquela garota é uma droga e eu estou em crise de abstinência.
Resolvo tomar uma ducha demorada, colocando uma roupa qualquer por cima do meu corpo ainda molhado, saio de casa. Paro em frente ao seu prédio minutos depois, passando pelo porteiro indiferente, subo com o elevador até seu andar e abro sua porta sem ao menos bater.

Merda.

Que porra é essa?

— Mas que porra está acontecendo aqui?

Jo encontra-se deitada no mesmo sofá-cama em que a pouco nos beijávamos, com Blake e Jax ao seu lado. Ryan e Ash encontram-se deitados no chão, já que não os coube no sofá.

— Hero? — Ela pergunta confusa. — O que faz aqui?

Eu não respondo. Avanço até eles com passos determinados e pegando-a no colo, sigo para seu quarto. Ou eu tento, pois ela esperneia e acaba conseguindo sair dos meus braços.

You Are Mine, Love { Livro 1 Adaptação Herophine}Onde histórias criam vida. Descubra agora