Capítulo Único

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Minha primeira história Kiribaku que vou postar aqui, então espero que gostem.

Vai ter uma música na história, vou deixar o link para quem quiser escutar.

Enfim, é isso, boa leitura!

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Aquela ia ser a última vez, aquela tinha que ser a última vez já, que ele não desistiria até conseguir. Por que ele tinha que ter um namorado tão lerdo? Ok, dessa vez ia dar certo, não tinha como dar errado.

É, essa era a oitava vez que ele tentava pedir o Eijirou em casamento.

— Jirou já 'tá tudo pronto? — Katsuki perguntou a vocalista e guitarrista da banda deles.

— Agora sim, Bakugou. — ela responde despreocupada, ele não fez essa pergunta apenas uma vez, o loiro soltou um longo suspiro. — Se acalma, vai dar tudo certo.

—Espero.

— É. Até agora não entendo como aquela vez do parque de diversões não funcionou. — Jirou comenta olhando a hora no relógio e pegando uma garrafa de água.

— Ele conseguiu perder o balão com o bilhete, em segundos. — ele comenta decepcionado, ele namorava com a pessoa mais desastrada e lerda do mundo. Como diabos ele não tinha percebido o bilhete? Estava tão distraído assim?

—Mas a do restaurante foi foda. — a musicista riu. — Ele conseguiu derrubar um garçom, e isso só porque ele derrubou um copo! — ela já gargalhava. Katsuki tentou segurar o riso, mas ele tinha que admitir que aquela não rir, o fazendo lembrar do momento em que o ruivo deixou um copo cair sobre a mesa — felizmente, vazio — o qual bateu em uma colher a fazendo cair no chão no exato momento em que um garçom passava, fazendo o pobre garoto tropeçar e ter o mesmo destino que a colher; o chão. Foram pratos de comida e talheres ao chão, fazendo um grande barulho atraindo a atenção de todo restaurante. Tirando qualquer clima para um pedido de casamento. — Mas aquela do frisbee foi sensacional! — o loiro repuxou os lábios em desagrado, ainda podia sentir a dor na nuca por causa daquele maldito objeto.

— Aquele pirralho só está vivo, porque o Eiji me segurou! — falou irritado, ele queira ter batido naquele garoto. — Aquele porra não tinha outra direção para arremessar o maldito frisbee? A PORRA DO PARQUE ERA ENORME!

— Mas aquela cena foi perfeita! Foi uma pena a Mina não ter gravado. — Jirou olhava para o loiro com puro divertimento, o que não era retribuído, ele a olhava irritado e indignado.

Ele se lembrava muito bem daquele dia, Katsuki planejava pedir o ruivo em casamento perto de uma fonte linda que havia lá, mas parece que nada quer permitir que faça isso, pois no momento em que se ajoelhou para fazer o pedido, o maldito objeto chamado de frisbee o acertou na bem na nuca, causando um dor infernal, quase o derrubando no chão. Eijirou logo se pôs a ajudá-lo — o mesmo que nem se deu conta do porquê dele ter se ajoelhado —, ele tentava, inutilmente, esconder o sorriso de divertimento com aquilo. O que ocorreu depois, foi um loiro explosivo e irritado tentando esganar o garoto, que pedia um milhão de desculpas, e um ruivo risonho que segurava o loiro o impedindo de cometer um crime. Por fim não houve pedido nenhum.

— Vocês já estão prontos? — Shinsou o outro guitarrista da banda apareceu com sua típica cara de sono. — Faltam só uns minutos para começar.

— Já, já estamos, morto vivo. — foi o loiro quem respondeu, com seu típico tom de voz irritado.

— Certo, vamos lá. — disse Jirou se levantando — Cadê o Tokoyami?

— Aqui. — uma voz feminina, em tom animado, vinda atrás de deles a respondeu. — Tive que arrumar a maquiagem dele.

Ao se virarem, puderam vez Mina, produtora e maquiadora da banda, e junto com ela Tokoyami, baixista também da banda.

Cinco Segundos || KiribakuOnde histórias criam vida. Descubra agora