21 de fevereiro de 1961
06:19
› casa da minatozaki ‹subitamente, uma febre estranha acometera hyejoo. a calidez se conservava em seu âmago da cabeça aos pés, e nenhum remédio faria ela melhorar. mina cogitou pedir uma folga, porém decidiu deixar a garota aos cuidados de chaeyoung e momo. há muito tempo já considerava o futon onde hyejoo repousava um leito de invalidezes.
sabe-se lá o porquê, hyejoo pediu para que mina convencesse yerim e yeojin a visitarem-na depois das aulas.
mina assentiu que chaeyoung saberia cuidar da filha, e deu graças à deus em sua mente por deus não ter levado a alma de sua filhinha enferma quando criança. mas corrigiu-se ao lembrar que, caso hyejoo sofresse muito em vida, era melhor que não fossem egoístas e deixassem-na partir.
「 colégio santa maria! ♡ 」
06:56mina caminhou pelo corredor do colégio, tal qual tinha uma arquitetura de certa forma, um pouco colonial. seus sapatos de salto açoitavam o chão, e o som destes ecoava pelo corredor.
andou até que encontrasse yerim e yeojin, sentadas no parapeito de uma janela, rindo de algum assunto, até então, incógnita ao ver da japonesa.
− meninas, posso conversar com vocês na sala dos professores na hora do recreio? ― mina questionou, com uma face séria e quase em tom de truculência incomum.
− está bem. ― as duas disseram.
07:08
a tarefa de escrever uma redação formal sobre sua família tinha sido atribuída à yeojin. não sabia por onde e quem começar.
sua mãe tinha pouco tempo de vida a julgar pelo fato de que suas duas filhas eram quase adultas. era, de certo modo, nova e parecia ter menos de trinta e sete anos, sua atual idade. tinha uma beleza etérea e parecia elegante quando seus cabelos caíam aos ombros. tinha mãos finas e sem calos, não executara tanto trabalho braçal durante sua vida. sua personalidade fria e brava amansava-se um pouco quando estava feliz ou bebia uma taça e meia de vinho. exatamente uma taça e meia.
yeojin atribuía a personalidade de sua mãe ao passado dela. engravidara pela primeira vez aos dezoito, porém acabou sofrendo um aborto espontâneo: isso a fez sofrer muito, e nunca chegara a superar a perda de alguém que nem sequer viera ainda ao mundo. aos dezenove, haseul nascera do primeiro casamento, com um homem que acabou lhe traindo e pedindo para ser desquitado. sentia profundamente ter errado na criação da primogênita, o que lhe forçou a criar yeojin, fruto do segundo matrimônio, com mão de ferro. erguia a mão e a voz para yeojin, o que fez a im não confiar tanto nos outros.
seu pai não rendia o que falar: não chegou ao brasil com tanto dinheiro assim, então sua habilidade para com a química iniciou uma farmácia num armazém pequeno: a pharmácia im. como muitos homens, atribuíra seu sobrenome à farmácia, desfrutando das normas de português antigas. yeojin não tomava muitos remédios, já que acreditava que seu pai estava manipulando drogas, que sabe-se lá o porquê, eram consideradas lícitas. sabia que algum dia sucumbiria às agressivas enfermidades, mas não ligava.
haseul, sua meia-irmã, avizinhava-se da maioridade, mas era imatura e nunca lidava com os próprios problemas e responsabilidades. yeojin ponderou uma verdade lastimável: haseul tinha o mau hábito de fumar, e às vezes de beber. im amaldiçoou o hábito de todas as formas, e sempre amaldiçoaria.
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NOSSA SENHORA DO DESTERRO, yeorim
De Todo이달의 소녀 em nossa senhora do desterro, uma cidade mineira fundada por imigrantes, uma menina chamada im yeojin acha um corpo e descobre um crime onde todos são suspeitos. | yeorim = im yeojin/iyj + choi yerim/cyr | suspense, drama, romance | idades al...