Capítulo Único

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Shivani Paliwal.
21 de Dezembro de 2020.
(Aniversário da minha prima ^_^)

Sina!! — grito correndo pelo aeroporto, atraindo olhares para mim, mas, não me importo.

Estava correndo atrás de Sina Deinert, minha primeira e única namorada.

Sina e eu namoramos desde o ensino fundamental, desde o segundo ano, para ser mais específica.

Nos conhecemos na aula de artes plásticas, era preciso fazer um quadro em dupla, e eu e Sina caímos juntas.

Depois de fazer o trabalho, nos tornamos ótimas amigas. Sina sempre foi lésbica assumida, já eu, nunca tive coragem.

Graças a Sina tive coragem de me assumir lésbica para meus pais e nossos outros amigos.

Sina foi minha primeira transa lésbica, a primeira mulher que eu apresentei a meus pais, minha primeira namorada, ela foi minha primeira vez em tudo.

Depois de seis anos de namoro, eu planejava pedir Sina em casamento, e em função disso, não dava a devida atenção a minha namorada, e praticamente não parava no nosso loft.

Sina simplesmente surtou, disse que eu estava traindo ela e etc., e eu obviamente tentei me defender, mas, apenas fiz merda, como sempre.

Depois de pegar todas as suas coisas, ela disse que iria voltar para a Alemanha, seu país natal.

Eu tentei impedir de todas as formas possíveis, mas, foi totalmente em vão.

Agora, estou correndo que nem uma doida pelo aeroporto, tentando alcança ela antes que ela entre na sala de embarque.

SINA MARIA DEINERT, VOCÊ PODE ME ESCUTAR? — grito com toda a minha voz, e finalmente a loira me encara.

Ela estava chorando. Porra.

Corro até ela e assim que chego, respiro fundo olhando para o chão.

Você pode me escutar, por favor? —  indago com receio de sua resposta.

Você tem cinco minutos.

Olha, eu não tiro sua razão! Eu não parava no loft, não estava mais te dando atenção e etc., mas eu não estava te traindo, eu juro! Eu jamais faria isso, você é minha razão, o amor da minha vida, sério Sina, você me ajudou quando eu mais precisei, em todos os sentidos. Eu te amo pra caralho, eu jamais te trairia — respiro fundo, a essa hora nós duas estávamos chorando — Eu posso ter sido uma filha da puta, mas eu juro, foi por uma boa razão, sério — olho para meu relógio de pulso lembrando que eu só tinha cinco minutos eu me surpreendo, vendo que eu falei tudo em dois minutos.

Prova.

Assinto e suspiro, tiro do bolso da minha calça de moletom azul uma caixinha preta aveludada. Abro a caixinha e me ajoelho em sua frente.

Sina leva suas mãos até sua boca, surpresa pelos meus movimentos.

Sina Maria Deinert — digo seu nome com sotaque — Eu queria fazer algo mais fofo, mais "perfeito" —  solto uma risada pelo nariz — Mas não saiu como planejado. Enfim. Aqui, no meio desse aeroporto, eu digo que te amo e pergunto: "Sina Deinert, você aceita se casar comigo?" — fecho os olhos com receio de sua resposta.

Porra. E se ela negasse?

E se ela desse as costas e fosse embora para a Alemanha?

Mas não, Sina não fez isso.

Claro que sim — sorrio me levantando e a abraço, com os olhos cheios de lágrimas. Separo o abraço e lhe dou um selinho, colocando o anel de noivado em sua mão esquerda.

Ich liebe dich — Sina diz em alemão, me fazendo sorrir.

Sina me ensinou alemão e eu ensinei a ela um pouco de híndi quando nos conhecemos, era uma forma nossa de nos comunicarmos as vezes.

मैं तुमसे प्यार करता हूँ — respondo sorrindo.

FIM

Tam tam. 🥁

Todos os créditos à beauliwalplace que é a autora original e me permitiu adaptar essa one shot fic maravilhosa ;)

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✔┆𝐅𝐈𝐕𝐄 𝐌𝐈𝐍𝐔𝐓𝐄𝐒 ↯ 𝑷𝒂𝒍𝒊𝒏𝒆𝒓𝒕Onde histórias criam vida. Descubra agora