ditadura linguística

gatilho

—O país está passando por um processo de diferenciação linguística, ouça essas palavras em diferentes regiões— diz a jornalista, e é passada a matéria, mostrando diferenças na forma de escrever e falar diferentes palavras nas regiões, também mostra os conflitos que isso gerou

—falaram para eu dar o charam, di um shorts e depois esclareci que era o papel higiênico— diz um entrevistado sobre uma visita

A reportagem foi postada na internet, dando uma repercussão

O presidente Bolsonaro soube disso, mas não pensa sobre no momento, já sei vice, envolvido com o globalismo, Cunha Marcel

—que tal a gente reunificar o idioma brasiles?— pergunta o vice enquanto andam

—seria bom marcarmos para discutir isso

—otimo, me diga quando

O presidente abre sua agenda cheia de compromissos e marca num momento sem

— será na semana que vem no sábado

—otimo

—iremos discutir a aprovação da lei sobre educação domiliciar parcial

Se trata de uma lei que possibilita das escolas de aceitar tarefas de casa enviadas pelo computador, mas como o Brasil é lento, só foi alterada e adiada

Quebra de tempo, 1 semana e 2 dias

Entram para discutir uma nova lei, uma sobre a criação de um setor governamental para controlar o idioma

É feito todo o ritual jurídico, e começa, sendo transmitido ao canal tv Brasil

O processo durou 4 horas e não chegou a um final, emcerram após esse tempo

No mundo exterior, ainda dentro do Brasil, está tendo uma grande discussão sobre a proposta de lei, com polarizações contra e a favor

Famílias discutiam sobre isso, formando argumentos contra e a favor

Pelo fato do presidente ter participado, ocorreu repercussão, e ele foi convidado a uma entrevista

— o senhor é a favor ou contra?

— sou a favor, naquela reunião eu estava neutro, mas agora decidi

— voce teria um momentinho para responder algumas perguntas e contra argumentos?

— claro, pode mandar

— porque o senhor é a favor

— porque o Brasil não tem um bom acesso as coisas em português, com subdivisões do vai dificultar?

— como irão aplicar isso?

— com professores de português ensinando o padrão linguístico do governo

— existem pessoas que afirmam que isso é imoral, o que você responderia

— imagine que na sua casa você continuasse falando português, os pais falassem inglês, seu tio alemão, sua vó e vô sueco, pense como seria problemático, agora pense em escala nacional, complicado né, agora me diga que isso é um benefício, e não me venha com argumento bíblico, porque aquilo ocorreu apenas porque Deus quiz

— oque você fará com a resistência?

— irei fazer uma analogia, imagine um muleke com a mania de alterar as palavras, criando um idioma próprio, primeiro iria na conversa, pedindo para falar normalmente, se com o passar do tempo não fizesse isso, iria agravando até a violência— faz o sinal de arma— ou seja, viria o exército