P.O.V. Gigi:
Já faz bastante tempo que Vitor atendeu minha ligação, estou ficando preocupada, se aconteceu algo com ele e o Igor, não posso negar que estou um pouco ansiosa, preciso executar o plano de qualquer forma, o povo não parece crente na ideia de incriminar o detetive, mas essa é a nossa única solução, tenho certeza que ele está fazendo essas chantagens, desde aquela delegacia, tentando colocar um contra o outro, eu posso apostar a minha vida que ele foi a pessoa que matou o Isaque, desejo muito que essa justiça seja feita, sou interrompida pelos meus pensamentos quando a Maya derruba um copo com água no chão, acho que foi acidental, vou até lá e falo.
– Está tudo bem, Maya?
– Sim, está sim, não se preocupe, vou só pegar um pano e limpar essa sujeira. -Ela diz saindo da sala, o que surpreende é Vitor e Igor chegarem naquela hora, logo falo.
– Já era hora não?
– Não enche. -Vitor responde.
– Você está bem, Igor?
– Eu acho que estou... mas precisamos nos proteger, Vitor já me explicou que tem alguém ameaçando vocês e bem eu sei quem matou...
– Quem? -Carol interrompeu um pouco ansiosa.
– O detetive matou o Isaque, isso foi tudo que eu consegui juntar as peças, até porque ele tinha um relógio similar que eu me recordava da infância, ele era o porteiro do orfanato, certamente me queria morto, eu entrei no banheiro junto com Isaque, antes dele morrer, o delegado deve ter confundido nós, então ele pensou que quem havia saído do banheiro era o Isaque mas na verdade, havia sido eu que sai, então ele matou o Isaque, a única forma de ele sair impune, era fingindo ser o delegado, porque ele precisava disfarçar e quem não melhor inocente do que o próprio delegado, com isso ele matou o Isaque.
– Nossa, mas como vamos saber se não foi você... -Dizia Vick.
– Eu acredito na versão do Igor, até porque não teria para que mentiria, afinal ele já está solto mesmo, o único problema seria se o matassem, então, ele já sabe quem é, e por isso, quer salvar a sua vida. -Vitor disse, defendendo o argumento de Igor.
– Eu acredito nele, até porque faz muito sentido tudo isso, agora como nós vamos contar para o júri, na audiência, novamente! -Allie diz.
– Nós treinamos o seguintes passos, cada um vai contar a sua história, sendo que agora vamos introduzir ele, se perguntarem podemos dizer que ele ocultou isso dos depoimentos, com isso saímos impunes, só precisamos combinar os discursos... -Davi sugeriu.
– Que ideia ruim... -Maria comentou.
– Não é ruim, eu gostei dessa ideia, e como não tem outra ideia, vamos treinar em 2 duplas e 2 trio, eu e a Maya afinal tenho que ir atrás dela... Carol e Maria... Ana Clara, Davi e Allie... Vitor, Igor e Vick... podemos nos separar e ir desde já, treinem todos os fatos nada pode escapar. -Disse saindo daquela sala e indo atrás da minha amiga Maya.
P.O.V. Caroline:
Acabei ficando de dupla com a Maria, não vou negar que gostei, apesar dela parecer quase sempre um pouco estressada, precisava liberar um pouco daquela sua expressão raivosa... Chegávamos em uma sala privada, olho para ela, mas logo ela diz:
– Onde você encontrou o delegado na balada?
– Eu vi ele antes de ir para o bar...
– Vai ocultar que nós ficamos? -Ela diz, com suas sobrancelhas expressando um pouco de raiva.
– Por que você está lembrando disso? Quer relembrar? -Digo mordendo os meus lábios, enquanto olhava diretamente para sua boca.
– Na verdade, eu preciso para combinar o seu discurso com o meu, para não ficarem divergentes e eu passar como mentirosa, igual da última vez.
– Você ainda, não esqueceu isso, não é mesmo? -Digo um pouco irritada.
– Na verdade, estou chateada comigo mesma, e acabo descontando em você, sem querer, é melhor trocar de dupla com alguém, vou treinar com minha irmã... -Dizia ela saindo até chegar na porta, quando eu a interrompo questionando.
– Qual o seu problema, você diz que está chateada consigo mesma, desconta em mim e só quer fingir que nada disso aconteceu?
– Sim, é exatamente isso, porque você nem sequer quer falar que esteve comigo antes de acharem o corpo, parece que não sou nem um pouco desejável para você!
– Você é sim desejável, Maria, eu quero ficar com você!
– Prove!
Ao ouvir essa especifica palavra sair de sua boca, vou até ela e selo nossos lábios, sentindo o seu calor raivoso, se transformar em algo inexplicável, mas intensos, que ela começa a aprofundar o beijo com a sua língua entrando na minha boca, suas mãos são guiadas até o meu rosto, enquanto eu levava minhas mãos até a barra de sua blusa, colando um pouco mais os nossos corpos, até que faltava ar a ela, então ela guia se ao meu ouvido quando sussurrava "É só isso que você tem a me oferecer?" logo em seguida, mordeu o lóbulo de minha orelha.
– Isso está apenas começando...
Puxo-a até uma daquelas mesas, coloco ela sobre aquela mesa, subo por cima dela, e distribuo alguns beijos em seu pescoço, levo minha mão novamente a barra de sua blusa, separo meus lábios de seu corpo apenas para retirar a blusa com sua blusa que para minha surpresa ela já estava sem sutiã, então desço os beijos até o vale entre seus seios, enquanto ela levava as mãos ao meus cabelos, eu deixava algumas marcas em seu seio, até que o abocanho e alterno em mordidas e chupadas.
– Caroline... Alguém... ver... nós... -Ela dizia já em gemidos.
Interpretei aquilo como um sinal, de que devia ir mais rápido, então desço alguns beijos pela sua barriga, enfim chegando no cos de sua calça, puxo o zíper para baixo, e retiro sua calça, jogo elas em algum canto da sala, sua voz ecoa para mim.
– Você... não vai fazer... o que estou pensando...
– Eu vou sim... Você precisa relaxar. Eu posso ir?
– Deve!
Após sua permissão, levo minha mão até o meio de suas pernas massageando por cima de sua calcinha, quando escuto seus gemidos de aprovação "Não... pare..." era o que eles diziam, após isso retiro sua calcinha, posicionando dois dedos em sua entrada, levo minha língua até o seu clitóris onde começo alguns movimentos circulares, insiro meus dois dedos adentro de sua intimidade, iniciando movimentos de vai e vem, escuto alguns de seus suspiros "Caroline... eu... não... vou..." enquanto acariciava meus cabelos, levei isso como um incentivo e logo mais ela estava escorrendo seu liquido em meus dedos, levo os mesmos a boca quando ela fala ainda um pouco ofegante.
– Uau... isso foi... você pode... pegar uma água?
– Claro que posso meu amor!
Dou um beijo em sua testa, então saio indo atrás de um dos bebedouros, consigo atravessar o corredor, quando escuto um barulho de tiro vindo da sala em que Igor estava, vou correndo quando abro a porta e vejo Vitor estirado no chão, ensanguentado vejo o desespero de Vick e Igor, minha reação é pegar o telefone e ligar para a policia.