"DOR"

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Por Sofia

Eles finalmente chegaram estou tão nervosa tenho medo de não ser suficiente. Irei dar meu melhor.

Bem no meio dos meu pensamentos a senhora Dora fala.

-Querida , já está pronta?-disse com uma expressão triste e cansada-Vai dar tudo certo, não se preucupe. Eles vão cuidar de você.

-Titia estou tão nervosa. Meu coração ta batento tão forte. Estou com medo.

-Eles vão te adorar. Você é incrível, tão inteligente. Minha garotinha. Promete que jamais deixara de ser você por ninguém, se ponha em primeiro lugar, não deixe ninguém te diminuir. Por favor,Promete?-Disse chorando

-Sim, eu prometo.

-Vamos, querida. Eles estão te esperando.

Cada passo que dou sinto mais medo, mas lá no fundo estou empolgada. Finalmente terei uma família. Rumo a minha nova vida. Um novo começo. De longe perto da saída do orfanato estava um homem alto com roupas uma roupa social que forma um contraste com seu rosto sério. Quem é ele? Por que, esta aqui? Quando eu a senhora Dora paramos em frente a ele meu coração estava a mil.

-Olá, criança. Sou amigo dos seus novos pais, eles não puderam vim.

-Por quê?

-Eles tinham negócios mais importantes. Vou te levar até a sua casa, não se preucupe.

Mais importantes, entendi-Falei triste.

Ele me da medos. Ele tem um sorriso estranho.

-Vamos, criança.

-Tudo bem.

Caminhamos até um carro preto e entramos. Depois de perguntar pela oitava vez se estávamos chegando,ele de novo me ignorou. Mesmo que os meus novos pais  tenham vindo me buscar ainda estou empolgada, vai que é realmente negócios sérios. Que caminho estranho, é escuro.

-Moço, chegamos?
- Vamos dar uma pausa.- sorrindo-Sabe você é muito linda é indentica a sua mãe.
-Mii..nha mã..e?!
- Sim, princesa. Lembro até hoje o gosto da buceta dela. Aaah aquela vadia, lembro dela gritando pra eu parar. Agora é a sua vez.- disse chegando perto de mim- Eu quero ver você gritando.

-Não, não, não faz isso. SOCORRO, SOCORRO. Alguém me ajude.
- Para! Para!

Eu comecei a coerrer, mas rapidamente me capturou. Ele começou a rir locamente enquanto as lágrimas caim pelos meus olhos. Eu gritei, chorei esperniei. Mais ele não parou só ficou mais empolgado. Comecei a senti ele passando a mão por cima de sua roupa e a tirou depois começou a tirar a minha e passar a mão pelo meu corpo. Ninguém pode me ajudar, me sinto suja. Mesmo o chutando ele não parou me espancou.

E pensar que eu saindo do orfanato me livraria disso, porém não tenho mais a Dora para me proteger. Eu via o diretor estourando as minhas coleguinhas. Bom agora parece que é a minha vez.

Lágrimas...

Lágrimas

Lágrimas

Eu não quero isso. Alguém me ajude falei já sem voz. A tia Dora disse que eu devia fazer amor só com quem eu realmente amasse. Não posso deixar isso acontecer. Senti garras aparecerem e uma luz branca nos cercar, ele ficou surpreso, aproveitei e enfiei as minhas garras no coração dele.

Corri

Corri

E corri

Eu matei uma pessoa, eu matei uma pessoa, fiquei repetindo até caí na realidade. Finalmente avisto uma cidade. Gritei por ajuda mais ninguém me ajudou. Mais tarde no mesmo dia me acusaram de assassinato, falaram que ele era um bom homem, um pai de família. Tentei explicar o que aconteceu novamente ninguém escutou.

Uma mulher chegou em mim e me chutou "ABERRAÇÃO" gritou.

Talvez a culpa realmente tenha cido minha. Me mandaram para o alfa foi neste momento que descobri que estava em uma alcatéia. Perguntaram meu nome e ligaram aos meus pais adotivos.

No momento que chegaram lá estava eles uma mulher loira alta e um homem também loiro e alto me olharam com desprezo.

Levanta vadiaa- loira falou com nojo.

Vamos para casa, empregadinha.Mal sabia, que só ia piorar.

.
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Atualmente.

Eu me odeio, odeio cada parte do meu corpo. Passo meu dia inteiro esperando tudo acabar.

Cansei de gritar socorro e ninguém perceber. Estou afundando. Se senhora Dora me visse agora iria se decepcionar. Mas eu cansei, me desculpa, me chame de covarde se quiser.

Me levantei abri a porta do banheiras e corria para meu lugar segreto. Era simples mais aconchegante em dentro da floresta.

Andei até uma colina olhei para baixo. Escuto um choro , dei meia volta e fui em direção ao barulho que a cada segundo se torna mais alto, quando finalmente cheguei encontrei um pequeno bebê abandonado.

Não deveria mais me apaixonei. Acariciei seu delicado rosto.

Foi neste momento que minha vida teve um sentido novamente. Meu mundo se coloriu novamente.

Não deixarei essa criança morrer abandonada, é apenas um bebê não merece a dor da rejeição.

-Irei cuidar de você, pequenino. Te amarei para sempre, com todas as minhas forças.

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⏰ Última atualização: Nov 21, 2020 ⏰

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