Capítulo 6

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🎼Turn turn turn - The Byrds🎼

Para tudo (virar, virar e virar)
Há uma estação (turn, turn, turn)
E um tempo para todos os fins sob o céu

Um tempo para nascer, um momento para morrer
Um tempo para plantar, um tempo para colher
Um tempo para matar, um tempo para curar
Um tempo para rir, um tempo para chorar

Era um domingo chuvoso quando Hannah foi enterrada. O caixão era branco. Era um enterro simbólico, de caixão fechado e sem chance de um último Adeus.
Jake, Phil e (S/N) entraram no cemitério  um pouco depois dos outros.
Todos os amigos de Hannah estavam de cabeça baixa, e quando o trio chegou, Jake e (S/N) logo despertaram sua curiosidade. Então Lilly levantou-se devagar, indo até Jake. Ela o abraçou, chorando, e ele começou a chorar também. Ninguém entendeu nada, menos ainda quando Lilly o levou pela mão e o sentou no meio de sua família. Jake olhou para Phil confuso, que fez sinal positivo para o amigo. Ele e (S/N) se sentaram um pouco mais atrás. Phil então correu os olhos pelo cemitério e viu Thomas, dando seu show, chorando, sendo consolado pelo pai de Hannah. Mas Phil não engolia aquilo, não baseado no que Hannah havia contado a ele. Ele fixou os olhos em Thomas, que ao perceber, ficou sem jeito. Phil sustentou o olhar, tempo suficiente para Thomas saber que a ele, aquele show não convenceu em nada.
Na hora de carregar o caixão para ser enterrado, Lilly disse algo a seu pai, parecendo furiosa. Ele ficou sem reação. Então, o pai de Hannah, Jake, Thomas e um tio dela, carregaram o caixão. A família Donfort não entendia. Phil seguia calado com (S/N) ao seu lado, ela mantinha as mãos no bolso. (S/N) notou que talvez, Phil gostasse de Hannah...
Jake olhou para o caixão, agora tão próximo dele. Ela não sabia. Jake respirou fundo, e prometeu a si mesmo e a Hannah que agora ele iria caçar o sequestrador e suposto homem sem rosto.

DURANTE OS EVENTOS DO DESAPARECIMENTO DE HANNAH

Thomas estava curioso:

- Lendas de Duskwood, Richy? Isso não chega a ser infantil?

- Jessy e (S/N) querem discutir as bizarras lendas daqui, pois a Jessy acredita que o homem sem rosto possa  ter sequestrado a Hannah, acredita? Mas admito que me divirto.

- Para mim é uma bobagem. Bom, eu vou indo. Mais tarde nos falamos.

Thomas decidiu passar na biblioteca. Ele precisava de uma busca sem rastros sobre a lenda do homem sem rosto. Alugar o livro com um nome falso e não devolvê-lo era a solução.
AGORA
(S/N), Jake e Phil estavam próximos de saírem do cemitério, quando Cléo entrou na frente deles.

- Eu imagino que você seja o Hacker e você, (S/N), certo?

- Jake - Ele disse, sério.

- Cléo - Ela olhou para Phil, que a encarava com cara de poucos amigos.

- Eu preciso contar uma coisa para vocês dois.

- Três- Jake respondeu - O Phil trabalha comigo desde o começo.

- Sério? Nossa... - Cleo pareceu surpresa.

- Porquê "Nossa"? - Phil perguntou irritado.

- Então eu acho que te devo desculpas - Ela disse.

- Concordo - Phil cruzou os braços- Vamos, estou esperando, não seja tímida.

- Phil, não é hora para isso. Cleo, o que quer que tenha para nos contar, por favor se apresse. Cada informação conta muito!

- Certo, mas não aqui- Ela baixou o tom de sua voz sutilmente.

- Vamos para o meu bar, lá poderemos falar sem sermos perturbados, afinal, a única pessoa que gostava de ir tirar a minha paz lá era nossa nova informante. Está orgulhosa Cléo? Você vai entrar sem precisar arrombar!

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