🌹🌹Capítulo 27: .Jóia de familia🌹🌹 ...🌹🌹

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A caminho do cabaré da Lola, Luís Alberto ficou a imaginar tudo o que tinha acontecido no dia do casamento de Valentina e Ernesto, quando encontrou aquela moça na frente da igreja e a socorreu usando o camafeu que ele tinha dado a Joana, seu antigo amor do passado . Como será que aquela jóia de família tinha ido parar nas mãos daquela moça?
Assim que ela agradeceu por ele ter a ajudado , ela foi embora e foi então que ele teve a ideia de mandar Silas, seu homem de confiança que nesse momento estava próximo na outra carruagem que iria levá-lo para sua casa segui-la. E foi então que ele descobriu aonde a tal moça morava e viu que era uma casa de prostituição. Ele pensou , será que Joana tinha vendido aquela jóia para aquela moça?
O Que ele também pensou que por meio dessa jóia seria uma forma de descobrir o paradeiro de sua amada do passado .
Passado alguns dias ele foi para conhecer o lugar , mas não viu a moça do camafeu.
Mas hoje ele tinha a certeza que iria encontrar essa moça.
Assim que entrou no cabaré, viu um movimento grande de homens e mulheres no salão. Sentou em uma mesa e pediu uma bebida e ficou observando se reconhecia alguma mulher parecida com aquela que ele estava a procura .
Passou uma hora e nada da moça aparecer , ele ficou decepcionado, e resolveu que iria embora , assim que pagou a bebida e já ia saindo ele viu a tal moça descendo as escadas e parou .
Assim que Beatrice chegou no salão sorrindo para todos ela reconheceu o homem que a tinha socorrido na frente da igreja e que ela sabia que era o pai da moça que se casou com Ernesto, e foi cumprimentar o senhor. E além de dar boas vindas a ele seria uma maneira de saber um pouco mais da mulher de Ernesto.
_ Boa noite senhor !
_ Boa noite...
Falou Luis Alberto um pouco nervoso
_ O senhor não está lembrando de mim? Eu sou aquela moça que estava na frente da igreja no dia do casamento de sua filha e eu passei mal e o senhor me socorreu . Muito obrigado pela gentileza !
_ Não há de que! Será que posso pagar uma bebida a senhorita ?
_ Claro que pode ! Mas já vou avisando que não me deito mais com nenhum homem, ja que é eu que tomo conta do estabelecimento .
_ Tudo bem, eu só quero mesmo uma companhia para tomar uma bebida .
Respondeu Luis Alberto.
Beatrice assentiu e chamou o garçom que serviu aos dois e logo se retirou.
_ Ah sim, eu nem me apresentei. Meu nome é Luis Alberto Linhares. E qual é a sua graça?
_Beatrice... eu me chamo Beatrice.
Conversaram um pouco e Beatrice notou que o senhor Luis Alberto era um verdadeiro cavalheiro, muito distinto . E pelo jeito que a olhava estava muito interessado nela e isso a deixou feliz pois apesar de não querer dormir mais com nenhum homem desde que se decepcionou com Ernesto achou que o homem a sua frente era por demais interessante .
Luís Alberto queria tocar no assunto da jóia, mas não sabia como falar para Beatrice como ela tinha conseguido o camafeu que foi da sua avó.
Até que ela muito interessada no senhor o convidou para o seu quarto para ficarem mais a vontade, ja que ela estava se sentindo carente e mesmo sabendo que o senhor era o pai da esposa de Ernesto, queria se deitar com aquele homem.
Ele aceitou .
Assim que chegaram no quarto ele viu em cima de uma penteadeira o camafeu de sua amada, ja que Beatrice deixou lá.
Ela mandou que ele se sentasse na poltrona ao lado e foi ao toillete , quando voltou foi com peças íntimas e Luis Alberto ficou envergonhado , pois não foi pra isso que ele tinha ido até ali.
Quando Beatrice se aproximou para beija- lo ele se levantou e ela achou estranho aquela atitude do homem a sua frente.
_ Senhorita,,, eu não vim até aqui para isso , eu espero que a senhora me perdoe, es muito bela , mas realmente o que me trouxe aqui foi um outro assunto.
Beatrice ficou sem entender o que realmente estava acontecendo. E logo imaginou que o senhor Luis Alberto tinha descoberto seu romance no passado com Ernesto, ja que este agora era seu genro.
Se reconpondo Beatrice perguntou.
_ Então o que trouxe o senhor até aqui?
Falou rispida.
_ Não sei por onde começar, mas é que naquele dia em frente à igreja que a encontrei , eu notei uma coisa na senhora e aquilo me deixou por demais encafifado e queria saber como aquilo poderia estar junto com a senhorita , ja que era algo que pertencia a minha família.
_ Eu ainda não entendi o que o senhor quer saber ...
Falou Beatrice desconfiada
_Naquele dia a senhorita estava usando um camafeu,uma jóia de família muito antiga que pertenceu a minha avó e eu dei para uma moça que um dia eu amei muito .
Beatrice ficou trêmula e algo em seu íntimo sabia que ali tinha algo a haver com o passado de sua mãe
e resolveu responder .
_ Sim ... naquele dia eu estava usando um camafeu que minha mãe me deu antes de falecer .
E ela pegou o camafeu e perguntou.
_ E este ?
Luís Alberto emocionado assentiu...
_ Sim... esse camafeu foi a única lembrança que dei a está moça, para que ele se lembrasse de mim .
_ Senhorita, a senhora pode me dizer qual era o nome de sua falecida mãe?
_ Joana , minha mãe se chamava Joana...

Amor além do tempo... 2°parte Onde histórias criam vida. Descubra agora