Único; f-o-r-a!

4.7K 673 548
                                    

OI OI OI

MOMENTOS, MOMENTOS

SOKSPOKSPOKAPOSK

AI EU FIZ ESSA ONEZINHA SABE PQ DEU VONTADE

SERASE ESTOU VOLTANDO NO RITMO DO COMEÇO DO ANO?????

HM HM HM

AI

ESPERO Q SIM

ENFIM

NUM VO ENROLAR VCS OK

ESPERO QUE GOSTEM!

BOA LEITURA!

COMENTÁRIOS SEMPRE BEM VINDOS! <3

━━ ADRIEN ERA UM tritão muito bonzinho

Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.

━━ ADRIEN ERA UM tritão muito bonzinho.

Como hibrido, ele tinha uma mania quase infantil de ficar transitando entre o fundo do mar e toda a região de Córsega. Não sossegava, não parava. Emilie, sua mãe que trocara o mar para viver com Adrien e seu – agora – marido Gabriel, vivia dizendo que ele se colocaria numa fria, por sorte, isso nunca aconteceu.

Nunca aconteceu porque a única pessoa que – sem querer – acabou vendo-o em suas duas formas fora Marinette Dupain-Cheng, sua amiga de infância que prometeu guardar segredo.

E que – por ironia do destino – foi praticamente obrigada por ele a levar-lhe para Paris em sua bagagem quando decidiu que começaria a faculdade.

Adrien não queria se ver longe dela, de sua melhor amiga! Como poderia?! Ficaria triste sem poder ficar perto daquela alma boa e caridosa que ouvia seus lamurios e reclamações, aquela alma tão amiga que sempre estava ali para ele!

Por isso, mudou-se de mala e cuia com ela quando Marinette ingressou na universidade, dividindo o apartamento e descobrindo um interesse descomunal pelo ramo da Física enquanto visitava uma das feiras feitas pela faculdade. Contudo, uma das grandes pendencias daquela mudança brusca era o fato de Adrien ainda ser muitíssimo dependente da água.

Córsega tinha muita água nos arredores, a família de Adrien ainda tinha uma piscina no quintal da casa. Em Paris, tudo o que tinham era um apartamento com um banheiro, dois quartos e uma sala com cozinha. Ele ainda não havia se acostumado, e teve meia-hora de uma aula feita pela garota com o proposito de impedir que ele se arriscasse ao – sem querer – pular em alguma fonte ou qualquer outro lugar com água no campus ou na cidade.

Por isso, definiram a regra que dentro das paredes do apartamento, Adrien poderia esbaldar-se da água, invadindo o chuveiro sempre que quisesse, desde que conscientemente. Fora dele, não era viável sessões gratuitas de nudez.

Ela não imaginava que ele levaria aquilo ao pé da letra.

Naquele fim de tarde, ela havia chego com a necessidade de um banho. Sentia-se suada, muito cansada e precisando relaxar. Em sua mente, aquilo era sinônimo de tomar uma boa chuveirada, sentir a água cair em seu corpo, quentinha e gostosa. Foi por esse motivo que – cantando – agarrou a toalha, correu para o pequeno banheiro, despiu-se e se enfiou sob o chuveiro, sentindo um relaxamento repentino quando toda a água começou a escorrer em seu corpo.

Estava de costas, cantarolando baixo quando – em um momento – suas costas encontraram-se com algo. Repentinamente, arregalou os olhos, puxou a embalagem de shampoo e virou o corpo, acertando sem dó o que estava atrás de si.

E culminou sendo Adrien.

— AI!

Adrien ralhou ao sentir o objeto pesado em contato com sua cintura, sendo forçado ali em uma batida ardente e sem medir forças. Girou o corpo, massageando a pele magoada com sobrancelhas elevadas.

Marinette arregalou os olhos.

— Merda, Adrien! O que está fazendo aqui?!

— Você... você disse que eu poderia entrar sempre que eu quisesse e que fosse consciente! Eu pensei que... você aqui, eu... desperdiçar menos água! Estavam falando sobre isso na faculdade! Uma garota até me disse que eu poderia desperdiçar menos água tomando banho com ela, mas... ela é uma desconhecida e você não... então...

O loiro murmurava as palavras com tanta rapidez que Marinette quase se perdia, esquecendo-se totalmente que estavam ali, sem roupa. Marinette apenas lembrou-se disso quando – sem querer – o olhar caiu sobre o peitoral do loiro, e do peitoral para partes ainda mais baixas.

Corou furiosamente, então.

— Sai!

Adrien franziu o cenho.

— O que?

— Sai, fora! Depois a gente conversa! — Ela cruzou os braços. — Fora! F-o-r-a!

— Mas...

— FORA!

Adrien encolheu-se por um momento, saindo do box. Marinette respirou fundo e se encostou no ladrilho.

Percebeu que era um sinal para começar a ser menos metafórica ao falar com o loiro.

[...]

Quando saiu do banheiro, enxugava os fios do cabelo em uma toalha felpuda e gostosa. Usava um shortinho de malha e uma camiseta solta que ela pensava ser de Adrien. Encontrou-o na cozinha, parecendo cabisbaixo enquanto preparava sanduiches.

Se aproximou, sentando-se em um dos banquinhos.

— Ei, que cara é essa?

— É porque você 'tá chateada e brava comigo.

A voz dele saiu fraquinha, com tamanha inocência que a fez rolar os olhos.

— Adrien, não estou chateada, talvez eu tenha ficado brava na hora, mas... é porquê... bem você invadiu o chuveiro. Eu sei que... é muito novo 'pra você esse lance de vida a dois, mas... não invada mais o chuveiro, nem o meu e nem o de ninguém.

— Eu sei. — Adrien a olhou, com um beicinho. — Eu estou me sentindo um estupido! Eu não pensei que... entende? Eu até liguei 'pra mamãe 'pra perguntar o que fazer e...

— Espera... — Marinette arregalou os olhos. — Você ligou 'pra sua mãe?! Ela sabe que nós... dividimos o chuveiro?!

Adrien franziu o cenho.

— Sim...? Digo... por que ela não poderia saber?!

— Adrien do céu! — Marinette grunhiu. — O que ela disse?

— Bem... ela falou que... uma hora isso ia acontecer, que sempre achou que formávamos um casal lindo. Eu tentei intervir, mas... ela me atropelou com palavras e... bem... — Adrien ficou coradinho. — Ela disse 'pra eu usar uma coisa... mas eu não sei o que é...

— O que?

— Preservativo. — Ele apoiou as mãos sobre o mármore. — Marin, o que é preservativo?

Marinette sentiu as bochechas corando e riu.

Estava fodida.

Get out!Onde histórias criam vida. Descubra agora