Príncipe Chiclete

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Marshall Lee foi colocado em uma cama na ala hospitalar quando eles voltaram para o Reino Doce (o que não era algo que o vampiro iria fazer depois do acontecido). Era muito óbvio que o Marshall Lee havia sofrido com mesmo veneno que a Fionna. E, para o Príncipe Chiclete, este foi mais um dos grandes motivos para se trancar em seu laboratório e analisar as amostras que conseguiu obter graças ao Mago Caçador.

- Príncipe Chiclete - chamou Fionna ao entrar no laboratório carregando sua mais nova espada.

- Oi! - cumprimentou o Príncipe - o que houve?

Embora ele estivesse sentado em um banquinho giratório próximo a mesa com o microscópio analisando as amostras, Chiclete percebeu que Fionna parecia um pouco aflita.

- O Marshall Lee vai ficar bem? - perguntou ela - ele sofreu com o mesmo veneno que eu sofri.

- Acho que vai, eu...eu estou analisando tudo e se eu conseguir hoje mesmo, encontrar os anticorpos para inibir o veneno... Marshall Lee estara bem. Eu prometo.

De repente, Chiclete sentiu-se na obrigação de descobrir os anticorpos não por ele mesmo, mas pela Fionna, que parecia uma pequena garotinha assustada.

- Sinto falta  dele - disse lacrimejando, Fionna.

- Ei! - exclamou o Príncipe - Marshall Lee é muito forte.

- Não, não é isso. É do meu braço, se eu não tivesse tão amedrontada ontem...agora o Marshall Lee pode passar pelo mesmo problema que eu passei. Eu estava comendo de...

Ela não teve coragem de continuar com as últimas palavras.

- Fionna venha comigo - chamou Chiclete lembrando-se de uma coisa muito importante para a garota.

Ele desceu do banquinho e foi até refrigerador roda feito pelo próprio Príncipe, a alguns anos. Ele colocou duas luvas de coro e abriu a porta da máquina, um vapor frio envolveu eles quando o Chiclete retirou com cuidado uma enorme pedra de gelo quadrado.

- O que é isto? - perguntou Fionna.

- Quando tivemos que retirar uma parte do seu braço, eu pensei que você talvez pudesse se despedir de uma parte do seu corpo que mais te ajudou a manejar uma espada.

No centro do gelo, o braço em conserva de Fionna está pouco visível, mas a garota observou o membro desnecessário como se na verdade fosse um quadro com uma pintura muito especial.

- Nunca pensei em como seria ver uma parte do meu corpo, longe de mim - comentou Fionna - é como se eu estivesse me vendo morta ou algo do tipo.

- Você perdeu um braço, mas não a capacidade de lutar. Não deixe que um sinal de menos venha causar mais dor a você, e de fazer o que gosta.

- Eu vou enterrar ele - informou Fionna descida - o meu braço.

- Claro seria incrível e uma ótima ideia e...

Chiclete calou-se. Uma gritaria vinda do lado de fora do Reino chamou sua atenção. O Príncipe correu com a Fionna até uma janela próxima e para o horror de ambos, ele viram a comunidade doce correndo para todos os lados de um exército de esqueletos armados com espadas, escudos e lanças e até arco e flecha que estavam atacando.

Alguém abriu a porta do laboratório.

- Príncipe Chiclete, o Mar... - o enfermeiro Bolo Fofo gritou, porém ele foi interrompido pelo próprio Príncipe:

- Eu já sei, eu já sei...Eu estou indo resolver isto.

Ele olhava para os esqueletos com muita não atenção.

Aventuras de Marshall Lee e Príncipe Chiclete ( Sem revisão)Onde histórias criam vida. Descubra agora