- Capítulo Quarenta e Três -

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O dia hoje foi normal, nada de emocionante. Hoje eu vi Rebeca chorando no estacionamento enquanto falava ao telefone, depois disso ela não disse uma palavra se quer para mim, nem mesmo me olhou torto no banheiro quando estávamos sozinhas lá, eu achei que ela faria piadinhas com o que aconteceu durante nossa briga no corredor, mas não. Vin não foi para a escola hoje, mas os meninos sim, perguntei a eles como ele estava e eles disseram que Vin já havia acordado e que estava apenas cansado e que queria dormir, foi um alivio escutar isso. Na noite do dia em que o encontramos no pé da escada eu dormi tarde pensando em deixar uma mensagem no correio de voz, pensei muito e até gravei algumas mensagens em que eu o perdoava, mas eu apaguei todas, isso é um incomodo para o meu coração, porque eu sei que ele gosta de verdade de mim, mas meu orgulho é maior que qualquer sentimento que exista em mim agora.

Abro a porta de casa e entro a trancando em seguida, minha mãe não está, mas acho que passou aqui no seu horário de almoço já que está vindo um cheiro maravilhoso da cozinha. Vou até lá e vejo uma torta já pronta no forno, pego uma luva e retiro a torta, não estava tão quente. Corto um pedaço e coloco em um prato, depois encho uma caneca de suco, coloco tudo em uma bandeja e subo para o meu quarto, essa tarde eu vou por minhas séries em dia, começando por The Wicher. Depois de vestir algo mais confortável, coloco a serie no meu telefone e começo a assistir sem nenhum peso na consciência por não fazer as atividades porque adiantei tudo no intervalo hoje.

Estava quase terminando um episódio quando eu escuto um barulho na janela, olho para a mesma e vejo uma pedra bem pequena atingir o vidro. Franzo o cenho e vou até lá, quando me aproximo vejo Vin segurando seu violão olhando para o chão procurando outra pedra, ele olha para cima e assim que me vê abre um sorriso.

— Vin? — Abro a janela.

— Eu vou fazer isso de olhos fechados, porque, bem eu percebi que é difícil para mim dizer meus sentimentos para outra pessoa, isso me deixa nervoso e desconfortável. — Ele diz me encarando, então eu concordo balançando a cabeça.

Ele respira fundo e começa a dedilhar nas cordas do violão, então começa a cantar:

Estamos conversando à toa, eu não sei o que dizer, eu direi mesmo assim — meu coração batia forte no peito, ele estava tão bonito e fofo de olhos fechados —, hoje é outro dia para te encontra, fugindo da timidez, estarei vindo pelo seu amor, ok? — Abro um sorriso, eu quero derreter, quero me jogar em seus braços e receber um abraço tão apertado que para sempre seremos um.

Aceite-me, aceite-me — assim que o refrão é dito, meus olhos se enchem de lagrimas —, partirei em um ou dois dias. Tão desnecessário dizer, sou insignificante, mas estarei tropeçando, aos aprendendo que a vida é legal, repita comigo, não é melhor estar seguro do que arrependido?

Aceite-me, aceite-me, partirei em um ou dois dias. Oh, as coisas que você diz é a vida ou apenas para espantar minhas preocupações? Você é tudo que tenho que lembrar, você está se afastando, estarei vindo para você de qualquer maneira.

Ele para de cantar e abre os olhos devagar, seco as lagrimas do meu rosto e continuo o encarando, então ele diz:

— Você me perguntou o que eu quero de você, eu não consegui dizer no momento porque nem eu sabia o que nós éramos, o que eu sentia de verdade, mas Verônica — seus olhos brilham com as lagrimas que ameaçam cair —, Verônica eu quero que você me ame! Porque eu te amo muito.

— Oh Vin. — Sussurro emocionada.

— Eu, eu sei que sou um idiota e que talvez eu nem mereça o seu tempo, mas eu quero muito ficar e trilhar meu caminho ao seu lado, que se foda todos, que se foda Rebeca, Jonas ou qualquer um que seja contra nós. Verônica, eu não ligo para nenhum deles, porque eu só quero você e ninguém mais, eu só quero que você me ame do jeito que eu te amo. Se você não quiser que eu fique tudo bem, eu vou continuar te amando de qualquer maneira e está tudo bem.

Saio da janela e saio do meu quarto correndo, se eu pudesse descer escorregando no corrimão da escada eu descia só para chegar mais rápido nos seus braços. Ao chegar na porta eu paro e respiro fundo, ansiedade estava me matando, arrumo minha blusa e saio correndo para a lateral da casa onde ele estava. Assim que me vê ele sorri e vem andando na minha direção, o abraço forte e aspiro seu cheiro, ele segura meu rosto com as duas mãos e me faz encara-lo para dizer:

— Verônica Miller, eu te amo. — Abro um sorriso e o aperto ainda mais.

— Eu sei que a emoção é forte, mas não aperta muito não, eu literalmente rolei escadaria abaixo. — Tinha me esquecido, me afasto do mesmo, depois seguro suas mãos e o beijo.

— Eu também te amo Vin Winchester. — Ele sorri e me beija mais uma vez.

— Então — limpa a garganta e solta minha mão —, eu não vim aqui para me declarar apenas, não, não — abro um sorriso e ele retira uma caixinha do bolso —, Verônica Miller Martínez, quer se casar comigo? — Arregalo os olhos.

— Estou brincando — ele começa a gargalhar e eu respiro aliviada. Idiota —, tinha que ver a sua cara, ok, mas agora é sério quer namorar comigo? — Ele abre a caixinha e vejo dois anéis.

—Vin... 

Eu sei que vocês vão querer me matar depois desse final mas poxa, meu livro tem que ter um suspense

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Eu sei que vocês vão querer me matar depois desse final mas poxa, meu livro tem que ter um suspense. kakakakk

gente eu amo essa música com todas as minhas forças.

Essa não é a voz do Vin mas enfim... essa música é linda.

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Me Ame! (Em Revisão)Onde histórias criam vida. Descubra agora