RUN TO YOU

💫💫RUNNING AWAY💫💫

- Não! Eu não me casarei com um desconhecido, nem me sbmeterei a ser uma moeda de troca nos seus, negócios! - O Alfa dizia tudo com a voz alterada para o homem que se encontrava a sua frente, lhe comunicando do casamento que ele havia arranjado para o seu caçula, mas Taehyung era decidido, ele nunca se deixou levar pelo que o pai queria impor na sua vida. Desde muito novo enfrentava seu pai, impunha seus pensares e não se sentia mais que os outros só por ser um Alfa Lúpus Puro. Porque pra ele carácter era algo muito mais importante do que a conta bancária recheada que a sua família possuía.
- Eu não perguntei sua opinião Kim Taehyung! Estou te comunicando que você irá se casar com o Minho e nem penses que eu não farei de tudo para que isso aconteça! - o homem era arrogante, quanto mais dinheiro entrasse em sua conta melhor ainda. Havia ganho bom lucro quando "casou" seu filho mais velho Jimin com o filho Alfa dos Min, mas para sorte dos dois rapazes eles se apaixonaram um pelo outro e hoje têm uma bela família com 3 filhos.
- Pois então que o senhor se case com ele, porque prefiro morrer pobre do que perder o meu caráter e minha dignidade! - cuspia as palavras com raiva na cara do pai. Nunca se deram bem, tudo porque Taehyung havia herdado o que o homem não herdou: ele não nasceu um Alfa puro. Invejava isso do filho, porque depois do seu pai era suposto ele ser o próximo Alfa puro da família, mas isso não aconteceu. Os espíritos dos lobos pareciam não gostar muito do homem porque ele era muito ganancioso e só pensava em si mesmo.
E tudo piorou quando sua mulher faleceu após dar a luz ao filho mais novo. Mais um motivo pra ele não gostar do filho e querer "vendê-lo" para quem desse mais. E nesse caso seriam os Choi, a terceira família mais rica da Coreia.
-Seu moleque insolente! Olha lá como você fala comigo. Eu sou s-:- sua fala foi interrompida pelo filho quando este se adiantou em falar.
- Você não é meu pai, nunca foi e nem nunca será! Você apenas nos vê como objetos descartáveis, como algo que pode fazer o que bem quiser! - estava se segurando pra não voar no pescoço daquele homem. Nunca o chamou de pai, nunca teve amor de filho por ele. E ele só o chamava de filho quando queria algo em troca. Então Taehyung já conhecia os jogos que ele tentava fazer consigo. - Mas comigo não, eu nasci pra viver a sua vida ou para lhe fazer as vontades- e sem esperar uma resposta, saiu do escritório à passos largos, deixando o homem pra trás gritando seu nome. Ele não voltou nenhuma vez para responder o chamado.

Ele já havia decidido que se isso chagasse a acontecer, ele iria fugir de casa. Seu amigo Jin, disse que ele poderia o ajudar com isso caso ele quisesse e era exatamente isso que ele estava planeando fazer nesse momento.
- Alô, Jin. Eu queria saber se sua oferta ainda está válida? - dirigia para casa enquanto ligava para seu amigo, não ficaria mais nenhum dia debaixo do mesmo teto que aquele homem. Preferiria dormir debaixo da ponte então.
- Claro Tae. Venha aqui em casa assim podemos tratar de tudo.- Jin tinha Taehyung como um irmão mais novo, ele já era casado e marcado por seu alfa
Namjoon e os dois já tinham uma garotinha de 3 aninhos que era a princesinha dos olhos deles. A pequena Jiso era a luz da vida deles.
- Me dá só um tempo pra eu passar em casa e pegar algumas coisas, depois vou  ai - parou em frente ao banco aonde decidiu que ia fazer um bom levantamento para levar consigo, porque nem morto que ele iria usar os cartões de créditos dados por aquele homem e correr o risco de ser rastreado.
Terminou a chamada com o amigo e logo entrou no banco se direcionando diretamente ao seu  outro amigo que sempre lhe atendia e nunca perguntava e porque de levantamentos exorbitantes. Jackson era discreto e estava sempre disposto em ajudar Taehyung, porque conhecia bem o pai do mais novo. Então sem qualquer problema, ele levantou a quantia bem enorme dessa vez e entregou ao amigo, recebendo a notícia de que o mesmo estava indo embora dali, mas que não iria se esquecer dele e do seu namorado Mark.
Sem mais delongas, foi direto pra casa, para apenas deixar os cartões de créditos, pegar algumas roupas, pegou também um porta retrato da sua mãe, outra dele com seu irmão Jimin. Não queria levar muitas coisas daquela casa, apenas aquilo que ele achava necessário. Pegou numa tesoura e cortou os cartões, deixando-os em cima da mesinha que ficava em frente ao sofá, deixou também as chaves da casa e do carro.