Because of the future • Seongjoong

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- Bom dia vovó, bom dia vovô! - disse Seonghwa, abraçando seus avós animado.

- Está animado logo de manhã? Isso é um milagre - disse seu avô, enquanto tomara seu café com leite.

- É que eu tive uma ideia e acho que talvez ela pode dar certo. Vó, você pode pintar meu cabelo hoje?

Seus avós se olharam com uma expressão confusa.

- E qual seria essa ideia? - perguntou seu avô.

- Sabe na época de vocês, sempre trocavam cartinhas e algumas pessoas achavam isso super romântico e considerável. Estava pensando em mandar uma carta ao Hongjoong, sabe, me desculpando e me declarando, eu vou mostrar o amor que eu tenho por ele tudo nessa carta, já que, eu nunca fui bom com palavras pessoalmente. Vocês acham que pode dar certo? Sei que é algo clichê, mas eu realmente quero fazer isso - Disse, logo se sentando de frente aos seus avós e os olhando com um olhar de esperança.

- Olha Seong, nós vamos te apoiar sempre, você sabe disso. Faça o que o seu coração mande, mas não se esqueça de incluir a mente nisso. Não conhecemos Hongjoong direito, mas eu tenho certeza que ele vai te compreender e vai dar tudo certo se você ter o amor e a sabedoria consigo - disse sua avó, pegando em sua mão e o olhando profundamente nos olhos - Agora se apresse e tome logo seu café da manhã, ainda tenho que pintar o seu cabelo.

- Concordo com sua avó, vai dar tudo certo e se você não trazer esse garoto aqui para nos ver, não vai ser férias passando com seus avós, vai ser férias trabalhando na fazenda - disse, se levantando e bagunçando o cabelo de Seong.

Seonghwa riu e terminou seu café da manhã.

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Seonghwa estava de frente ao espelho admirando seu novo cabelo. Achou que o loiro combinou com seu estilo e realmente não se arrepende de ter pintado.

Seonghwa não compreendia seu estilo, era um tanto complexo. Gostava de usar roupas largas e grandes, mas as vezes gostava de usar roupas curtas e justas. Ele sempre gostou de mudar seu estilo, não se importava com a opinião dos outros, se ele se sentia bem e confortável com aquilo, iria continuar daquele jeito.

Foi até a sacada de seu quarto e observou o pôr do sol, ficou imaginado qual seria a reação de Hongjoong ao ler a cartinha - que ele ainda nem escreveu - e se ele realmente iria compreender o que estava escrito na mesma.

O que seria depois que voltar para a capital? Como seria esse suposto futuro criado na cabeça de Seonghwa e Hongjoong? Para Hongjoong, ele teria de superar aquilo e ter paciência pelo que estava por vim dali em diante, pois o futuro é construído de acordo com suas ações no presente, como o mesmo disse: Era algo que não poderia ser modificado e qualquer erro que se cometa poderia lhe atrapalhar no futuro.

- Park Seonghwa, desça e venha levar louça! - gritou sua avó.

Seong choramingou e desceu até a cozinha.

- Vó, por quê vocês não têm um robô? Seria muito mais prático sabe, vocês poderiam ficar de boa e não iriam ficar tão esgotados - argumentou o Seong enquanto lavava um copo.

- Não, não, não, nada de robôs nesta casa. Não confiamos em robôs e nem nos simpatizamos com eles - disse sua avó, tomando seu chá e balançando a cabeça negativamente.

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O dia já havia caído, não tem nada mais relaxante do que estar em uma piscina, no meio da noite, tomando uma cerveja, sozinho, solitário e relaxado. Uma palavra que poderia definir aquele momento era relaxado, Seonghwa estava um tanto que relaxado, não estava pensando nas coisas negativas que acontecera, estava pensando em seu auto-tratamento. Começou a lhe agradecer por ter tido um tempo para si mesmo, por supostamente ter conseguido força para se livrar de toda a dor que sentia.
Pensou em até mesmo ir agora mesmo para a capital, mas aquele não era o momento, ele sentia que não era o momento.