CAPÍTULO 32

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Sou acordado com uma mordida em meu mamilo. Jo prende meu piercing entre os dentes, puxando-o levemente. Um gemido escapa por meus lábios antes de rolar, invertendo nossas posições.

Deito-a embaixo de mim e mordo seu mamilo rosa.

— Hmm. — Ela geme.

— Não está conseguindo dormir?

— Está muito frio. — Abraça-me, como que para aquecer-se.

— Oh. Desculpe-me, linda. — Digo pesaroso por ser tão descuidado com minha menina.

Depois do nosso sexo cheio de sentimentos, repetimos a dose mais algumas vezes antes de cairmos exaustos e eu estava tão cansado, flutuando entre a realidade e os sonhos, que me deixei levar pelos sonhos.

Pegando a mochila, que estava na grama ao nosso lado, retiro dois edredons grossos e uma manta de algodão quente. Jogo-os em cima de seu corpo nu e a abraço com meu corpo também despido. Somente sua cabeça é visível agora.

— Mas e você? — Pergunta preocupada. — Irá ficar com frio.

— Não. — Digo quando tenta sair do meu aperto. — Estou bem. Se você estiver bem, eu estarei bem.

— Hero... a sensação térmica deve estar quase abaixo de zero.

— Shhh. Não reclame, linda. — Selo nossas bocas. — Faria amor com você até o sol substituir as estrelas no céu, mais você está dolorida. — Mudo de assunto. — Então, descanse. — Peço.

Mas ela não me obedece e começa a remexer-se embaixo do edredom. Esperneia e fico assustado, pois por um momento parece está tendo algum ataque epilético.

— Que diabos? — Pergunto, sentando-me.

Ela senta e respira fundo. Fica em pé, somente para montar-me, como se eu fosse seu maldito cavalo. Mas eu não reclamo, pelo contrário, gosto de ser seu cavalo, gosto tanto que meu pau endurece, apesar do frio.

— Você irá deitar. — Beija meu pescoço. — Iremos nos embrulhar e você não irá reclamar. — Beija meu maxilar. — Fui clara? — Finaliza com um beijo na minha boca e empurra-me levemente para os travesseiros.

— Sim. — É única coisa que sai da minha boca. Deita do meu lado, com a cabeça em meu peito, não antes de puxar os edredons e manta sobre nós.

— Agora sim, estou quente. Sabe que horas são?

— Não passa das três da madrugada. — Ela acena com a cabeça e encara o céu estrelado.

— Eu amo as estrelas. Poderia passar a noite toda olhando para elas.

— E eu poderia passar minha vida toda olhando para você.

— Estou falando sério, Hero. — Revira os olhos.

— Eu também.

Ela sorri tímida antes de mudar de assunto, constrangida.

— Veja, aquelas são as três Marias.

— Prefiro olhar pra você.

— Hero...

— Tudo bem. — Cedo sorrindo.

— Então, ela é conhecida popularmente como as três Marias, mas seu nome mesmo é constelação de Orion.

— Alguma história por trás desse nome?

— Sim! É em homenagem ao guerreiro Orion, de uma lenda greco-romana. — Boceja. — Mas estou muito cansada, outro dia conto mais.

Sorrio por sua insistência para que eu escute sobre as estrelas, ser vencida pelo cansaço.

You Are Mine, Love { Livro 1 Adaptação Herophine}Onde histórias criam vida. Descubra agora