Oi, oi!
Gente, eu estou muito animada para terminar de escrever essa fanfic, está quase tudo terminado. Acho que vamos até o capítulo trinta, junto com um especial Kuroken que eu percebi que muita gente tá querendo. E quem sou eu para negar um pedido dos meus leitores? :)
Por favor, me perdoem pelo capítulo curto. É que eu queria parar exatamente numa parte. Prometo tentar postar os próximo mais longos!
Boa leitura!
______________________Hinata Shouyou
Entro em casa tentando fazer o menor barulho possível, não quero acordar ninguém.
Eu não acredito que dormi naquela sorveteria e o Miya me deixou sozinho por lá. Se não fosse o dono do lugar me acordar, eu ia acabar dormindo lá mesmo.
Enquanto caminho pelos corredores, penso na minha conversa com o Miya.
"- Shouyou! - reviro os olhos quando ele grita meu nome. - Senta aqui, gatinho. - dá duas batidinhas na cadeira ao seu lado. Eu me sento na cadeira a sua frente. Não quero tanta proximidade desse homem.
- Oi. - está claro na minha voz que não estou nem um pouco à vontade perto dele.
- Que bom que você veio! O que quer pedir? Hoje é por minha conta. - dá uma piscadela.
- Miya, apague aquelas fotos. - cruzo os braços. Ele sorri, sem me responder. - Miya!
- Eu vou apagar, calma. Ninguém vai te ver dando para o ex namorado. - Meu rosto está fervendo de raiva. Eu vou ter problemas se enfiar o celular na bunda dele?
- Isso foi há anos! Não tem o menor impacto em ninguém!
- Certeza? O que você acha que o Kageyama vai dizer quando ver isso? - droga, ele percebeu que tenho sentimentos pelo Kageyama. Miya é muito observador, isso me irrita.
- Que se dane o que o Kageyama pensa. Nós somos apenas amigos.
- Por favor, não minta, Shouyou. Eu vi o jeito que ele ficou quando me viu falando de você. O seu sensei está completamente apaixonado por você.
- Ele está? - minhas bochechas coram.
- Se entregou. - ri. Fico de queixo caído, querendo acertar um soco em mim mesmo. Eu sou uma anta! - Sabe, tenho algo muito mais interessante aqui, mas antes, garçom! - o empregado vem nos atender. - Pega duas daquelas bebidas!
- Eu não bebo. E aqui não é só uma sorveteria?
- A bebida é para os Vips. - reviro os olhos. Acho que vou ficar vesgo de tanto fazer isso. Entrega a bebida, que é bem estranha. - Beba um pouco, você vai gostar. - resolvo beber apenas para mantê-lo de boca fechada. - Então, ruivinho… - acabo bebendo a bebida, já que estou com sede.
- Não me chame assim.
- Lembra do vídeo que fizemos anos atrás? - nego balançando a cabeça. - Esse aqui, olha. - me entrega o celular. Eu dou o grito mais alto da minha vida quando vejo o conteúdo do vídeo.
- Como você ainda tem isso?! - dá de ombros. - Miya Atsumu, o que você pretende fazer com isso?
- Não sei ainda. Por enquanto, estou apenas admirando a sua beleza. Foi divertido esse dia, não?
- Não... - encolho os ombros e olho para baixo, não querendo mais ver aquele vídeo.
- Você estava tão animado em gravar um pornô caseiro. E ficou ainda mais animado quando começamos a imitar aqueles atores pornô, como o KageCorvo.
- Apague esse vídeo! - grito. Todas as pessoas na sorveteria se viram para mim. Ignoro e tento pegar o celular da mão do Miya, mas estou um pouco tonto, o que atrapalha.
- Jamais. Ao não ser que você faça uma coisa para mim…
- Não vou transar com você, me recuso a isso. E você sabe que isso pode dar cadeia para você?
- Vale a pena. E estamos usando máscaras no vídeo, ninguém irá nos reconhecer, ao não ser o… Kageyama.
- Kageyama?! - mais um grito. - O que você pretende? Acabar com o meu relacionamento?
- Talvez, bebê.
- Vá pro inferno! - tento me levantar para bater nele, mas uma tontura atinge meu corpo. - Ai… está tudo embaçado. - deito a cabeça na mesa.
- Nos vemos em breve, Shouyou."
Depois disso eu apaguei. Não me lembro de nada que pode ter acontecido após nossa conversa. Eu só espero que ele não tenha vazado aquele vídeo.
Como eu pude ser tão idiota no passado?! Gravar um pornô caseiro imitando um famoso? Eu sou idiota por acaso?
Sim, eu sou.
Nós até usamos máscara. Estávamos mesmo parecendo atores pornô. Fizemos sexo em várias posições, um vídeo um pouco profissional de mais para dois jovens. No dia seguinte da nossa "brincadeira" ele me mostrou o vídeo. Estava muito bem gravado. Confesso que eu gostaria de ver o vídeo de novo, mas ao mesmo tempo, não quero nem sonhar com o vídeo.
Imagina se o Kageyama vê o vídeo? Ele iria surtar e querer me matar. E nem quero imaginar, vai que o Kageyama incorpora o Christian Gray e resolve me punir. Isso seria terrível.
Passo pelo corredor doa quartos, vou para o quarto da Natsu. Ela está deitada já, dormindo como um anjinho. É um anjo tão lindo. Uma vez eu vi uma foto minha na idade da Natsu e caramba, somos idênticos. Só que ela tem um jeitinho fofo que eu não chego nem perto de ter.
Às vezes me pergunto se nossa vida seria diferente se a mamãe não tivesse morrido. Eu com certeza seria mais irresponsável, coisa que nunca pude ser desde da morte da minha mãe. Amadurecer tão cedo é complicado, eu era muito novo para ser forçado a crescer.
Dou um beijinho na testa da Natsu e arrumo sua coberta que está caindo. Olha, ela não está mais cheia de tinta. Alguém deve ter obrigado ela a se lavar. Talvez a Yachi? Duvido muito que ela faria alguma coisa por mim, ainda mais depois de me dar o flagra com o Kageyama. Então só resta a mãe do meu querido sensei.
Saio do quarto, vou para o meu. Assim que acendo a luz, Kageyama está sentado na minha cama com uma cara nada boa.
- Oi. - sorrio. Ele não muda sua face de raiva. - Não me diga que depois de tudo que aconteceu hoje, ainda quer transar? - fecho a porta.
- Acho que você já fez muito isso. - Pega o celular e o joga na minha mão.
- Como assim? - olho para a tela. Assim que o vídeo roda, entro em desespero. - O quê?! Onde você arrumou isso?
- No site do MA, ele por acaso transou com um ruivo, que é você.
- MA? Quem é… - se levanta, com os olhos pegando fogo. - Kageyama.?!
- Eu vou te matar!
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Sensei, me ensine a te amar - Kagehina
FanficQuem nunca teve aquele crush no seu belo professor? Ou, quem nunca teve um ídolo na internet, que sempre quis conhecer? Outra coisa, quem nunca teve que conviver com pessoas que não são sua família de verdade? Essas perguntas para Hinata são simple...