Maratona 4/4💛

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Malvadão💣

Minha história e uma como a de qualquer outro, não teve oportunidades no certo e tento no errado e acabou que deu certo.

Cresci no tráfico, passei por cada etapa, por tudo, comandei favelas e tenho todo o conceito na faccao, hoje vivo sossegado, ajudo nos assuntos que precisa mas não me envolvo mais, hoje em dia meus filhos seguiu meus passos.

Rk tava preso mas já está solto, laranjinha tá aí fluindo e seguindo ingual o irmão, mas cuidando da minha neta sempre, Coral é tudo pra mim, sou muito agarrado com ela, quando ela veio ao mundo curou muitas parada em mim, mas ainda tinha uma em aberta, a tristeza de ter um filho ou filha longe de mim.

Tem exatamente dezenove anos que a desgraçada fútil com um filho meu na barriga, me envolvi com ela eu era casado, a mulher que estava do meu lado era alguém que prometi cuidar por ter feito muito por mim e ela esteja doente, mas naquela relação não tinha amor era só um sentimento de gratidão tanto dela quanto meu.

Fiquei muito tempo com a Nadí, novinha emocionada mas eu de apaixonado na dela pô, até o dia da gravidez, quando ela me conto eu fiquei feliz pra caralho, eu já amava aquela criança, filho é presente de Deus a gebte não pode rejeitar.

Rk e laranjinha eram pequenos, minhas vidas matava e morria pelos dois, a mulher que estava comigo não era mãe deles mas tratava bem, Nadí também sabia como era como pai.

Eu ia dar toda a assistência e amor, mas ela fudeu as parada quando quis ser assumida eu não podia largar a Maria, prometi está com ela até o final e cumpri com minha palavra, eu amava a Nadí mas a emoção tomo ela.

Quando ela falou em aborta fiquei louco pô, não iria deixar nunca, meu filho ela não iria tirar, ela falou que iria pra casa e eu falei que iria lá a noite, o dia termino e eu partir pra lá e na hora que cheguei na casa ela não tava lá, algumas coisas tinham sumido.

Coloquei geral atrás dela mas não achei, ela pegou no ponto onde ninguém nunca teve coragem de mecher, em um filho meu, ali ela assinou o tratado de morte.

Os anos se passou e eu carrego sempre a dor de não ter conhecido meu filho, não tive a oportunidade de saber se era menino ou menina, não acompanhei aniversários, não acompanhei nada e as minhas esperanças estavam indo pro caralho, mas no aniversário da minha neta as parada mudou.

Coral não parava de falar na tal dinda, fiquei curioso uma pessoa pra tratar tão bem minha neta merece o meu respeito pedi pra conhecer e laranjo me levou até ela, na hora que eu vi o rosto dela a imagem da Nadí sorrindo veio na minha mente, ela tinha o sorriso e o olhar inocente que a outra tinha.

Pô viajei nela, mas pensei ser coisa da minha cabeça até pergunta o nome da mãe dele, na hora que escutei o nome, pô coração do vagabundo quase saiu pra fora, lá dentro eu senti algo me falou que era ela.

Laranjinha não quis me conta muita coisa, falou que era parada dela e que ele não devia sair contando, mas falou que a mãe dela era muito filha da puta e fez paradas ruins com ela, por isso que ela falou com um pouco de indiferença "a mulher que me colocou no mundo se chama Nadí".

Chorei pô, eu sabia que era ela, sabia que sim, o olhar e o sorriso era da Nadí que eu conheci mas o resto era toda ps meninos ela tinha traços tanto do Rk quanto do laranja, era ela pô, aquela garota era a minha filha.

Perguntei ao laranja algumas coisas relacionadas a ela e isso ele não me nego pergunto se sabia da mãe dela e ele falou que trabalhava na casa onde ela morava, achei estranho mas não questionei, ele falou do aniversário surpresa e eu falei que iria vir com o irmão dele.

Eu sabia que se Nadí trabalhava aqui, eu iria a encontrar nessa festa, Rk não queria muito viajar não mas não teve jeito, última decisão é minha, a dor da perda de um filho tinha sumido do meu peito e agora quem faltava estava ali na minha frente, minha filha pô.

Acasos Do Coração!Onde histórias criam vida. Descubra agora