PARA SEMPRE, MINHA!

enfim , maio.

As coisas estavam cada vez mais divertidas na escola , Isabela finalmente se sentia aceita, e parecia que nada á podia deter, estava tirando ótimas notas, e estava cada vez mais social e comunicativa.
Após o episódio do desmaio Carol e Isabela se aproximaram um pouco.
Certo dia Isabela encontrou Carol chorando no banheiro feminino.
Quando viu a presença de Isabela quis disfarçar limpando as lágrimas mais era tarde de mais.
- não quero sua pena - disse olhando pra Isabela com um olhar aflito.
- não tem como ter pena de você, você é bonita até quando chora, sério, como faz isso? - Isabela tenta fazer Carol rir .
- obrigada ! - Carol diz.
- porque está chorando?
- meus pais estão brigando muito. E sinceramente eu não sei com quem vou querer ficar após o divórcio, prefiro ficar com a babá , ela cuida de mim pelo menos... - Carol estava visívelmente chateada.
- bom, eu não sei bem como é isso, mas eu te recomendo a ficar com quem você terá mais benéficos.
Quem não vai te deixar triste...
-  eu vou ficar com a minha mãe.- ela revela. - ela vai ser sustentada pelos meus avós, e não vai se mudar de casa. Já meu pai vive viajando e quer muito se mudar para orlando .
- entendo sua decisão. Mais nossa, você já foi pra orlando?
- sim, várias vezes, lá é infestado por brasileiros, não tem nem graça viajar.- ela diz com aquele seu ar soberbo de sempre.
- espero que possamos ficar bem.
Sinceramente não tem graça brigar com você.
- estamos bem! - Isabela afirma.
Durante o mês de maio Isabela foi muito a cafeteira, até os finais de semana que ela tinha que ir pra escola trabalhar na Gazeta ela passava pra ver Lucas.
- você acredita que existem ets?- pergunta Isabela com um caderno na mão.
- nunca vi, então não acredito!
- aaaaaa, você é igualzinho a minha mãe! - exbeaveja Isabela enquanto anota algo
- imagino que seje chato fazer opinião pública né?. Café?
Isabela acena com a cabeça e levanta sua xícara.
- na verdade é bem legal , eu saio na rua perguntando pras pessoas, e aproveito aqui na cafeteria, porque está sempre repleta de pessoas .
- quantas pessoas você tem que encher o saco?
Isabela olha com carinha de brava para Lucas
Lucas abraça ela debruçado pelo balcão que os separava
- brincadeirinha fofinha.
Em casa a dinâmica estava boa. Porém na última semana de maio a mãe de Isabela estava um pouco séria e desanimada
- tenho que te dizer algo filha.
- pode falar mãe.- Isabela se senta , quando chega da escola, joga sua mochila no chão e senta enquanto tira os tênis.
- a mamãe foi demitida! A nossa situação está complicada e eu não vou conseguir ter o carro por muito tempo .
A mãe de Isabela trabalhava em uma farmácia.
- e sua recisão mãe? - Isabela pergunta triste, e preocupada com o futuro.
- é pouco , quase nada .
- eu posso arrumar um emprego , vai ser bom , meio período. O que acha?
- séria bom! Mais eu também vou procurar um emprego, na verdade está quase certo que vou trabalhar em um banco no RH. Finalmente vou usar minha faculdade.
"Espero que seja verdade "
Isabela conhecia a mãe, sabia que ela gostava de amenizar as situações , para que Isabela não se preocupasse.
(Ainda no mesmo dia)

7:25 - Simm, ela foi demitida! (Bela)
7:25 - sinto muito (Lucas)
7:26 - preciso de um emprego, sabe de alguém?  (Bela)
7:26- trabalhar de atendente em um restaurante seria bom? (Lucas)
7:26 - perfeito.

Lucas enviou os detalhes da onde era o trabalho, Isabela ligou para lá, e no próximo dia passaria pra fazer sua primeira entrevista de emprego. Seu coração estava á mil. Porém uma ligação de Lucas á acalmou. Lucas como sempre salvando ela.

"Fica tranquila, você é maravilhosa e única! Eu convivo com você á alguns meses sei bem disso. Eles vão te contratar. Não fica nervosa viu. E depois passa na cafeteria pra gente tomar um sorvete de pré comemoração."

Suas palavras deixavam Isabela mais calma , certamente ela se sentiu melhor após a ligação.