Pregnancy in the field - Maze Runner

A bebê é minha

-Você sabe onde eles estão? - gritei pelo milésima vez

-Eu não sei! - Teresa disse olhando no microscópio - Ajudei Minho a fugir e depois disso não vi mais nenhum dos 3. Devem estar pela cidade.

-Quanto tempo temos?

-Vou ser mais rápida se você parar de falar! - Teresa disse e eu fiquei quieta automaticamente, mas percebi que a mesma estava sorrindo.

Algo dentro de mim dizia que nosso tempo estava acabando. Eu tinha que esperar Teresa criar uma cura que demorou anos para ser encontrada; fugir desse prédio e ainda achar meu namorado.

-Jane, é incrível como seu sangue depois do parto está repleto de anticorpos - Teresa disse sorrindo - Eu acho que vai ser mais rápido do que imaginei.

-Como eu fujo daqui? - eu disse olhando para a porta trancada.

-Eu vou te ajudar nisso.

Teresa continuou mexendo no sangue, adicionando substâncias, centrifugando e mexendo. Em poucos minutos ela me entregou um frasco.

-É dose única - ela disse - Não temos tempo para criar mais.

Apertei o frasco em minhas mãos com força.

-Teresa eu...

-Me agradeça depois. 

-Você sempre planejou isso?

-Sim! Me infiltrar no CRUEL, aprender a cura, entender esses loucos, ajudar Minho a fugir... Eu disse para confiar em mim Jane.

Sorri e a abracei.

-Vamos logo! - ela disse me puxando.

Saímos correndo daquela sala e nos deparamos com mais de 10 seguranças. Todos eles com armas apontadas para a gente.

-Corra! - gritei correndo na direção oposta.

Corremos com toda a força que tínhamos. Teresa ao meu lado ia mais rápida e eu já sentia minhas pernas latejarem de dor. Ela me guiava de um lado para o outro, utilizando passagens escondidas.

Ouvi alguns tiros, mas por incrível que pareça nenhum deles nos atingiu. Fechamos e trancamos a porta e com isso ganhamos mais tempo.

Quando estávamos na porta de saída, demos de cara com Ava Paige. Ela apontava uma arma para mim. Seu olhar era de pura loucura.

-Jane - ela disse com calma - Eu sabia que você seria forte. A mais forte de todas.

Apontei minha arma para ela.

-Eu criei você e Thomas como se fossem meus filhos - ela continuou.

-Você nos torturou.

-Para o bem da nação.

-Para o bem de si própria.

-Eu dei para você uma filha.

-Mentira. Minha filha é minha porque eu assim quis. É fruto de amor, coisa que você nunca poderá dar a ninguém ou nunca poderá criar em laboratório.

-Aquela bebê é minha.

Depois disso as coisas aconteceram muito rápido. Eu sabia o que Ava Paige faria. Então atirei nela com toda a raiva que tinha.

-Hope é apenas minha -gritei.

Mas ela também tinha atirado.

Só que Teresa havia se jogado em minha frente.

-Não! - gritei assim que minha amiga caiu no chão.

Ava Paige estava morta do outro lado da sala.