Ano novo, pt. 1

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─ Jin, venha para cá. Aconteceu um acidente!

Foram as coisas que Jin ouviu quando estava assistindo um desenho animado pela noite com a filha. Já fazia uma semana desde o Natal e o ano novo seria amanhã. O médico e Hannah estavam de preparando para viajarem com seu primo, o marido, e o filho, mas aparentemente não daria certo, já que Henry passou mal e Jimin estava doente. Alguma virose ou algo do tipo.

Neste momento ele estava correndo com Hannah no banco traseiro do carro em direção a casa do seu amigo, Jungkook. Quando o mesmo falara que aconteceu algo em sua casa, Jin não pensou duas vezes em arruma sua filha e ele próprio para irem juntos. Não tinha ninguém com quem deixar a mesma.

Chegando em frente à sua casa, bateu forte a porta. ─ Oi, Jin.

─ Oi, Gguk. O que aconteceu? Cadê o acidente? O Hoseok está bem? ─ Olhou para todos os lados com Hannah dormindo no seu colo.

─ Está, sim. Pode entrar.

─ Jungkook! O que está acontecendo?

Sinalizou com a mão o caminho. ─ Entra, Jin. Você vai entender. ─ Estendeu as mãos. ─ Me dá a Nanah.

Deu a Hannah para Jungkook. ─ Não acredito que você me assustou por besteira, Jungkook. De verdade, eu vim correndo ultrapassando milagres de sinais verme... ─ Parou ao ver um caminho de pétalas de rosas jogadas no chão. ─ O que?!

(...)

Segunda, 27 de dezembro de 2025.

─ O que exatamente você quer fazer, Tae?

─ Eu não sei, Gguk. Mas eu não posso sair de Nova York e ir para Paris com minhas mãos vazias.

─ Você nem comprou passagem de volta.

─ Mas eu fiz um acordo com a empresa de 10 dias. Estou aqui há 2 dias e ainda não decidi nada. ─ Suspirou, soltando o garfo que segurava o pedaço de bife, o qual almoçava com Jungkook. ─ Preciso saber se vale a pena mesmo morar aqui em Nova York.

Jungkook olhou para o amigo que estava em um conflito mental. ─ Você gosta mesmo dele?

─ Gosto.

─ Não. ─ Negou. ─ Estou falando de amor, Taehyung. Porque no começo, quando ele perdeu o contato contigo, você me obrigou a dizer que ocorreu o mesmo comigo. Agora vem do nada de Paris querendo ter algo com o Jin? ─ Balançou a cabeça. ─ Até eu não iria te querer mais.

─ Eu amo ele... ─ Sussurrou.

─ O que?!

─ Eu amo ele! ─ Repetiu mais alto. ─ Eu. Amo. Ele. ─ Disse pausadamente, arregalando os olhos. ─ Uau, eu amo ele.

Jungkook o olhou, rindo. ─ Sim, era essa a resposta que eu queria. Agora, irei te perguntar novamente: o que você pretende fazer?

Terça, 28 de dezembro de 2025.

─ Muito difícil ficar procurando fotos de 5 anos atrás para revelar. ─ Bufou. ─ Não estou achando foto de parque de diversões em lugar algum. Tem certeza que não apagou?

─ Claro que sim. ─ Se aproximou. ─ Começa aquela pintura para mim, que eu procuro as fotos. ─ Pegou sua câmera antiga. A primeira de muitas que teve por todos esses anos, mas a única que esteve em todos os seus momentos e passou metade de sua vida.

Ela, com certaza, era muito especial.

Jungkook se levantou da cama do hotel. ─ Você está me usando. Vou começar a cobrar, hein? ─ Pegou a tinta e a tela, começando a pintar as flores para o Jin, as cerejeiras.

Um pai para o meu filho || KSJ × KTH Onde histórias criam vida. Descubra agora