UMA INSEGURANÇA ATOA

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Acordar daquela forma se tornaria um vício, era claro para ele que ter a garota envolvida em seu corpo, o faria não querer mais dormir sozinho

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Acordar daquela forma se tornaria um vício, era claro para ele que ter a garota envolvida em seu corpo, o faria não querer mais dormir sozinho. Rey estava em um sono pesado, as mãos agarradas na camiseta dele, os cabelos bagunçados e o rosto sereno. A respiração calma o tranquilizava, já que a mesma havia chorado muito. Se preocupava tanto com ela que quando conseguia perceber que ela estava tranquila, ficava aliviado. Ficou um bom tempo apenas admirando aquela cena, se perguntando como chegaram até ali. Fazia tanto tempo que não se envolvia com uma mulher de maneira mais séria e agora tudo em que conseguia pensar o dia todo era naquela bem ali, deitada em seus braços.

Tinha uma aula bem cedo para comandar, sua mãe estava dando mais liberdade e, em breve, sabia que seria efetivado como professor. Beijou o rosto da morena, tentando acordá-la devagar. Funcionou, porquê Rey abriu os olhos e sorriu de lado, enterrando a cabeça em seu peito. Seu coração nunca pararia de ficar agitado com ela assim?

— Bom dia, dorminhoca. — Resmungou em resposta. — Preciso ir para a academia, você quer uma carona?

— Que horas são?

— Seis e meia.

Arregalou os olhos.

— Por que está me torturando? Está muito cedo ainda, minha primeira aula é só às oito. — O rosto amassado denunciava a sonolência.

— Porque não consigo sair daqui com você em cima de mim. — Riu dela. A mesma olhou para baixo, vendo a perna enlaçada no tronco dele.

— Não quero que saia. — O prendeu mais. Ben sentia as bochechas doerem de tanto sorrir, ele usou a força física para virar o corpo dela e ficar por cima. Automaticamente ficou nervosa, ele era tão bonito, perdia o fôlego toda vez que o encarava.

— Preciso ir. — Beijou o pescoço dela devagar. — Vai ficar bem? — Arrastou o nariz pela área, pensando em como ela conseguia ser tão cheirosa.

— Vou. — Gostou daquela preocupação toda, então segurou a nuca dele e o beijou brevemente.

— Boa aula. — Ficaram algum tempo namorando, entre abraços e beijinhos, antes de ele finalmente sair de perto daquela tentação e acenar da porta.

Quando Rey pegou o celular para checar o horário, sorriu imenso encarando a tela.

"Ben: Já estou morrendo de saudades."

Rose estava em outro mundo. Sabia que as coisas com Hux estavam esquisitas, mas não tinha coragem de falar com o mesmo. Parecia até que ela estava prevendo um término. O ruivo, no entanto, parecia normal. Rey analisava os dois, tentando entender aquele drama repentino.

— Você precisa falar com ele. Estou te vendo surtar daqui. — Sussurrou enquanto alongavam.

— Eu sei... Eu só não consigo. Ele vai se sentir pressionado. Não dá.

𝐈𝐧𝐯𝐢𝐬𝐢𝐛𝐥𝐞 𝐒𝐭𝐫𝐢𝐧𝐠Onde histórias criam vida. Descubra agora