XVII

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···⊰᯽⊱···

𝑻𝒆𝒏𝒉𝒂 𝒖𝒎𝒂 𝒃𝒐𝒂 𝒍𝒆𝒊𝒕𝒖𝒓𝒂

𝒄𝒐𝒏𝒕𝒊𝒏𝒖𝒂𝒄𝒂𝒐

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- Sentem-se por favor. Bom, eu gostaria de agradecer por vir aqui novamente. Sei que é um assunto desconfortável para você, srt. Sessuru. Pode ficar a vontade para falar o que sabe. - Um detetive polícial de aparentemente 30 anos recebe Sessuru e Mitsuki.

- Eu... Eu sei aonde é o esconderijo! E eu também vi os planos do vilão!

- E porque contar tudo isso só agora? Se você tivesse admitido que sabia de algo antes esse caso já teria acabado um mês atrás.

- Eu tive medo! Pensei que pudessem me levar como suspeita por... Eu saber demais...

- Nós entendemos sua preocupação. Você foi uma vítima do que aconteceu. Não vamos acusar você de nada. Porém, não foi correto omitir a verdade.

- E-eu sei disso... E é por isso que estou aqui novamente! Eu... Eu quero... Eu quero resolver as coisas!

- Então por favor, conte-me tudo.

• • •

- Isso é tudo o que sei. - Sessuru completa seu relato.

- Ótimo. Tenha certeza de que seu depoimento será de grande ajuda a equipe de polícia.

- Que bom! Fico aliviada por ouvir isso... Mas...

- Sim? - O detetive policial pergunta interessado.

- Vocês vão salvar minha amiga?

- Não tenho como te responder com precisão... Preciso ter certeza de que está falando a verdade antes de invadirmos o local. Vamos fazer uma breve investigação pelos redores do lugar... Após termos certeza de que seu relato é verídico salvaremos sua amiga. Isso se já não for tarde demais...

- Tarde demais? Você quer dizer se ela não estiver morta?

- Eu não queria ser grosseiro... Me desculpe.

- Então é isso?! Não vão salvar minha amiga?!

- Minha equipe precisa investigar primeiro. Não sabemos o que eles escondem lá e nem sabemos se eles realmente estão lá. Não podemos entrar em situação de perigo.

- Fazem dois meses... MESES! Que ela está lá! Presa, sofrendo, sozinha... Eu preciso salva-la! - Sessuru se levanta da cadeira batendo as mão na mesa.

- Sessuru, por favor se acalme querida! - Mitsuki segura uma das mãos de Sessuru.

- Entenda. Está fora do meu alcance. Peço desculpa, mas, não poderei ajudar. Agora, se me der licença, eu tenho mais a fazer. - O homem se levanta, abre a porta da sala e sai.

- Seu... Seu... SEU MERDA!! - Sessuru abre a porta da sala e grita para o detetive.

- O que disse?! - Ele se vira, olhando Sessuru com fogo nos olhos.

Aluna de Intercâmbio 2020 [Revisão]Onde histórias criam vida. Descubra agora