Katherine
Adônis me arrastou para farmácia comprando tudo que o médico passou e mais um pouco, reparo como as mulheres e alguns homens olhavam para ele, que parecia não se importar, depois vamos ao mercado e novamente Adônis compra tudo sem nem olhar preço, fico de olhos arregalados vendo o gasto que ele teve, depois de colocar tudo no carro ele praticamente me joga dentro dele e dirige para meu bairro, entrando no meu bairro eu reparo que estávamos sendo seguidos, o carro só foi embora quando sai do mesmo, provavelmente era alguém do Chess, Adônis entra no trailer e faz cara feia se sentando, ele estala os dedos e depois fica me olhando.
__ Pode abrir o porta mala, para pegar as compras?
__ Não precisa.
__ Como assim ?
__ Você é burra, sinceramente.Ele abre o armário de mal humor e lá estava as compras todas arrumadas, fico surpresa, mas fico feliz de finalmente ter os armários cheios, minha mãe também ia gostar, eu tinha que pegar ela em breve, fecho a porta do trailer e vou tomar banho, volto e não vejo Adônis, ele não gostava daqui era óbvio, coloco o celular para despertar e durmo até o horário de buscar minha mãe.
Eu pensei que seria um problema a presença de Adônis para minha mãe, mas ela nem percebeu sua presença, e quando percebia gostava dele, não vou negar que isso era algo bom, principalmente se considerar que vamos viver juntos por anos, observo ele que estava deitado de olhos fechados, ele raramente ficava aqui e quando ficava era grosso ou não falava nada, passo por ele que me puxa pro seu colo e cheira meu pescoço, me apertando.
__ Ainda está magra demais, que recuperação lerda .
__ Só tem 3 dias que comecei a fazer o tratamento.
__ Eu sei, mas eu quero comer você.Ele falava isso com uma naturalidade, e podia sentir que estava ereto, tento sair do colo dele e ele me segura.
__ Eu te falei que é minha Katherine, então se tentar fugir eu te pego, mas pode sair não tenho interesse em você magra e sem vitalidade assim.
Incrível a habilidade dele de me ofender, ele rir e me beija, queria dizer que não sinto nada quando ele me beija, mas estaria mentindo, eu gostava, gostava em como ele era possessivo me agarrando pelos cabelos, gostava de como ele me apertava, como suas mãos grandes percorriam meu corpo, sabendo exatamente onde tocar para me deixar excitada, ele enfia a mão entre minhas pernas, entretanto escuto a geladeira bater e saio do colo dele, minha mãe estava totalmente alheia, mas mesmo assim estava presente.
__ Porra! Arrume essa mudança Katherine, vou adiantar essa merda de casa, se não vou morrer de fome.
Ele diz isso sumindo.
A mudança foi rápida, principalmente porque não tinha muita coisa, e o que tinha e quis levar Adônis, disse que atearia fogo se tentasse levar algo para casa nova, então no fim , só levei documentos e fotos, que coube tudo em uma mochila, saio do trailer com minha mãe na cadeira de rodas, dou de cara com Chess e seus capangas.
__ Então vai se mudar.
__ Como sabe ?
__ Eu te falei que sei de tudo no meu bairro, mas voltando ao assunto, se vai se mudar, tem que me pagar o que deve.
__ Eu não te devo nada.
__ Claro que deve, você acha que ficou no terreno de graça? Obviamente não.
__ O terreno era abandonado na época.
__ Exatamente, se não tem dono e está no meu bairro é meu, então você tem que pagar.
__ Isso é um absurdo! Eu não tenho dinheiro.
__ Eu posso aceitar você como pagamento.
__ Não estou a venda !
__ Não estou comprando, estou cobrando.
__ Mesmo ? Mas como te disse o único que ela pega sou eu .
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Contrato com incubo ( Degustação)
ChickLitKatherine Mans sempre foi muito esforçada, principalmente depois que seu pai sumiu e sua mãe ficou doente. Ela trabalha em dois empregos e se divide entre cuidar de sua mãe, trabalhar e estudar para ser médica, as coisas pioram quando descobre que o...