My little girl

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Kim Taehyung, mulher de 28 anos, casada com um dos empresários mais bem sucedidos da Coreia do sul, Min Yoongi, de 30 anos

Eles eram uma família perfeita, junto com o filhinho deles, Yeontan, que mesmo sendo um cachorro, era tratado como uma criança por ambos

Haviam casado por causa de um contrato, mas se davam bem, trocavam beijos, carícias, iam para a cama e essas coisas de casal, mas havia um problema :

O trabalho de yoongi

Sempre passava horas e horas naquela empresa, em certos finais de semanas também trabalhava, a Kim se sentia sozinha, tinha seu cachorro, mas sentia falta de contato. Aquelas carícias que trocava com o Min não aconteciam com tanta frequência assim

Mas o Min estava tranquilo, coitado, mal sabia o que estava por vir




Durante um dos turnos de Yoongi que parecia não ter fim, Taehyung andava pelas ruas, sem rumo algum, apenas queria se distrair, seu marido estava trabalhando, Yeontan no veterinário, então não tinha com quem ficar, e uma das coisas que ela mais odiava era ficar só. Na verdade, até tinha as empregadas, mas não tinha intimidade o suficiente para falar com alguma delas, então, era o mesmo que nada

Enquanto andava sem preocupações passou de frente ao bar, a mulher parou, não havia problema algum em beber pelo menos um pouco, talvez assim, pararia de pensar que era solitária. Todos a sua volta diziam que sua vida era perfeita, então, teria de pensar igualmente, certo?

Assim pensou e assim fez, adentrou o local, recebendo vários olhares por ser uma mulher, e principalmente por estar de terno.

Naquele bar não era comum a entrada de mulheres, a não ser as que trabalhavam lá, já que no local as garçonetes usam roupas um tanto vulgares para atrair mais homens, o que não era complicado, já que todos eram sedentos por sexo, aquilo era nojento aos olhos de qualquer ser que tenha um pingo de dignidade

Não ligou para os homens que lhe olhavam com desejo, ou até nojo, pensando que mulher era lésbica, mas, como tinha apenas o objetivo simples de encher a cara, foi até o balcão e sentou-se ali, pediu a bebida mais forte que tinha ao barman e agradeceu com um sorrido ladino, por pura edução

Já era seu terceiro copo, e como era forte com bebidas, ainda estava consciente dos seus atos, até que em certo momento seus olhos foram em direção a uma garota baixinha, que claramente se sentia desconfortável enquanto servia bebida para os homens das mesas mais distantes

Ela trajava uma saia, que parecia mais um simples pedaço de pano amarrado na cintura de tão curta que a peça de roupa era, também usava uma blusa acima do umbigo, meias que iam até os joelhos e um avental na cintura, com o nome do bar, certamente uma forma de atrair mais homens

Os homens daquela mesa, que aparentavam ter uns 50 anos ou mais, passavam as mãos sujas no corpinho da garota, que não falava um pio, apenas os servia. Era regra do estabelecimento não contrariar os clientes, então apenas tinha que trabalhar para ganhar um salário que não dava para quase nada

Aquilo irritava profundamente a Kim, já havia sido assediada, e juntando sua raiva com a leve alteração por conta do álcool, levantou de vez batendo seu copo no balcão, chamando a atenção de alguns, mas os velhos imundos continuavam a tocar na garota. Homens nojentos que desejam sexo a noite inteira não se importam com mais nada, a não ser sua vítima

A mulher, em paços firmes se aproximou daquela mesa, não disse nada, apenas puxou a outra das mãos daqueles homens e a levou para longe dali, deixando a mesma assustada já que não é todo dia que alguém lhe protege de clientes "amigáveis"

A garçonete || ( kth + jhs) || Vhope;femOnde histórias criam vida. Descubra agora