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ARIA RIDDLE

Estás foram as férias mais turbulentas que já passei.

Tudo está uma loucura e só de pensar que hoje voltarei para Hogwarts, fico aliviada, confesso.

A algumas semanas atrás, no mês de janeiro, Lúcio Malfoy e vários outros comensais foram para Azkaban e Draco está muito mal com tudo isso.

Meu pai está mais irritado do que de costume e não consigo manter contato visual com ele.

— Seu braço está cheio de marcas roxas... Ele anda te torturando não é?

Draco me chamou a atenção, ele estava em minha frente na cabine do trem, e meu braço estava estendido, mas logo o escondi para trás da mesa

— Aria, conte a verdade!— Pansy assegurou

— Foi merecido...— Sussurrei em tom audível

— Você nunca merece, está sempre fazendo o que ele manda e por um mísero deslize ele já te leva pras masmorras...

— Temos coisas mais importantes para resolver do que pequenos machucados!— Afirmei ríspida e ambos perceberam meu desconforto em falar sobre isso

Repentinamente, uma enorme nuvem de poeira roxa aparece em nosso setor e todos resmugam, curiosos para saber de onde aquilo havia surgido. Draco se levanta para ver o que é e arqueei meu pescoço para ver se conseguia enxergar algo. 

— Relaxa gente, deve ser só uma criança do primeiro ano fazendo bagunça! Vem Draco!— Pansy alegou e Draco voltou, ainda amargurado.

Malfoy estava sério e aparentemente preocupado. Ele havia saído no profeta diário ao lado de sua mãe, e ele odiava a ver sofrer com toda essa situação.

Eu por vez, me sentia culpada pelo que ele está passando e Pansy também não estava em dos seus melhores momentos. Sua mãe estava se divorciando de seu pai e ambos estam brigando como cão e gato pela guarda dela. A mãe de Parkinson também é uma comensal e ela está a par do que estamos vivendo.

Assim que chegamos no grande castelo de Hogwarts, Pansy e Blásio foram juntos para fora do trem e eu e Draco ficamos por mais uns minutos para tirar as próprias conclusões sobre algo que já desconfiava-mos.

Com magia, fechei todas as janelas do trem e o loiro pega sua varinha em mãos.

— Sua mamãe não lhe ensinou que é errado bisbilhotar Potter?— Draco questionou, irônico

Malfoy faz um feitiço que derruba Harry de cima do lugar onde as malas estavam e em seguida, retiro sua capa de invisibilidade. Ele estava desacordado e sem dar a mínima, Malfoy pisou em seu nariz, aparentemente o quebrando.

— Ah sim, ela morreu antes mesmo de limpar a barba de seu queixo!— O loiro disse ríspido.

Estendo a capa de invisibilidade sobre Potter e o desejo, ironicamente, uma boa volta para Londres e assim espero que aconteça.

— Vamos, já chega de perder tempo com este bastardo!

Eu e Draco saímos juntos do trem e fomos andando lado a lado para dentro do castelo.

Com a prisão de Lúcio e a infelicidade instantânea de meu querido pai, Severo Snape está cuidando de nós e jurou se responsabilizar por qualquer coisa que aconteça com nós.

Me despedi brevemente de Malfoy e fui para o meu dormitório, deixar minhas malas e vestir meu uniforme.

— Você não respondeu minhas cartas! Me conte todas as novidades, agora que estamos a sós!— Parkinson diz em um pico de adrenalina assim que entro no quarto

— Nem sequer tive tempo de lê-las, meu pai jogou todas no fogo! Mas eu tenho algumas novidades!

Pansy se sentou ao meu lado na cama, me lembrando o ano passado, quando viramos amigas e conversávamos por horas.

— Eu estou apaixonada! E você não irá acreditar por quem é!— Parkinson afirmou em um ponto de adrenalina.

— Oh meu Merlin, quem?

— Luna Lovegood! Ela é tão inteligente e brilhante!

Parkinson se alegra ainda mais só de falar em Lovegood, ela parece ainda mais apaixonada do que quando esteve por Cho

— O ano letivo vai acabar e você já vai ter se apaixonado por todas as garotas da corvinal!— Brinquei e nós duas rimos

— A Luna é espetacular! Confesso que tenho a observado desde o ano passado.

— E quando pretende revelar o seu amor para ela?

— Em breve. Na verdade, quero ir devagar! Se eu apressar as coisas, será como foi com Cho e não quero passar por isso de novo.

— Eu entendo... Tenho algo a contar também.

— Sem enrolação, conte logo!

— Eu e Malfoy meio que... Transamos no natal!— Disse rapidamente e Pansy arregalou os olhos, surpresa

— Uau, eu jurava que o Draco era gay!— Ela demonstrou surpresa e ri

— Acho que foi o momento mais feliz que vivi na minha vida! Quer dizer, foi cheio de amor e tensão, e tão perigoso, arriscado e carente! Eu realmente não sei explicar o que rolou ali.

— E vocês já estam namorando?

— Não! Nenhum de nós dois tem psicólogico para namorar agora!

— Por Merlin, você gosta dele e ele gosta de você! É só dar uma beijocas e uma dormida por semana que o relacionamento fica saudável!

— É melhor ir esquecendo essa ideia, eu não gosto dele! Foi coisa do momento, somos aliados, e nada mais.

— Gosta sim, fica toda boba quando fala o nome dele, acha que eu não percebo?

— Já chega por hoje Parkinson! E entenda de uma vez que não fui feita para o amor.

(...)

DESTINADOS||ᴅʀᴀᴄᴏ ᴍᴀʟꜰᴏʏ🐍Onde histórias criam vida. Descubra agora