Dizem que existe dois tipos de pessoa, as que viveram e erraram muito e as que não. Não erraram? Não viveram. Quando o medo de errar é maior do que sua vontade, ceder a esse sentimento é matar uma oportunidade. De
oportunidade em oportunidade perdida, a gente morre antes da própria
morte em vida. Tem aquela história de que um cara na areia, olhando de longe um pescador, avaliando suas atitudes, julgando seu desempenho,
esperou ele se aproximar e falou: ”Olha, se estivesse no seu lugar eu faria diferente. Se eu te ensinar, você aprende. Você não está pronto, seu
equipamento é inapropriado. Aqui da areia dá para ver, você está fazendo
tudo errado” Mas o pescador, o pescador gostava era do mar. Ele agradeceu, não respondeu porque já sabia. Dar opinião do lado de fora é igual jogar a rede na teoria, vai cheia de razão, mas na verdade volta vazia. O pescador preferia a incerteza de não saber se iria voltar, do que a garantia de quem já morreu na praia por medo de morrer no mar
Ele dizia: já que a vida é um mergulho profundo, vamos mergulhar.
Sem raso, morno, médio. Talvez não seja o mais seguro, mas o seguro, o seguro morreu de tédio. Vamos mergulhar e quem sabe o mergulho seja mesmo no escuro. Por isso, pro pescador cada segundo de vida contava por saber que com o futuro nem sempre se pode contar. Por isso, eu
gosto é de quem gosta do mar, de quem não assiste a vida na areia. Não existe meia vontade ou a gente erra e aprende ou viveu pela metade. Não deixe o medo te afogar.Vamos mergulhar?