◍ ᴜɴɪǫ ◍

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Minho chega em casa, estaciona o carro de luxo e pega o grande embrulho no porta-malas. Era um presente para Jisung, queria compensar sua ausência com o Han e esse foi o melhor modo que encontrou.

Subindo as escadas que levavam até o quarto, o Lee toma cuidado para não cair. Logo entrando no quarto e constatando que o loiro não estava ali, o moreno vai até o quarto onde o namorado armazenava os brinquedos.

Como esperado, Jisung ali estava; este trajava uma saia rosa bebê, uma blusa branca, meias rosas com detalhes em branco e... Espera! Onde estavam suas pantufas? Minho odiava quando vía o namorado descalço. Realmente detestava sequer pensar no Han doente, podia jurar que seu coração tropeçava em somente pensar na possibilidade. Passando os olhos rapidamente pelo cômodo, o moreno vê os sapatos azuis e rosa pastel num canto; ambos perfeitamente alinhados, como de costume.

O loiro nem havia percebido a presença do mais velho na sala — estava concentrado em brincar com os fantoches.

Pelo menos ele está numa almofada e não no chão, o Lee pensa. Pôde ouvir o cochichar baixo do garoto, mas sem compreender palavra alguma. Decide, enfim, se aproximar.

— Sabe, Jujuba? Eu sinto falta do Minho-hyung; ele não tem ficado muito em casa... Eu entendo, sei que ele tem que trabalhar, mas ainda faz falta... – Jisung sussurra à boneca de cabelos rosa. Um aperto toma conta do peito do moreno, sabia que estava cada vez mais ausente, mas não sabia que o Han sentia tanto sua falta. — Ah, Marceline... Ele ás vezes fica um pouco bravo quando o chamo 'pra brincar de boneca comigo. – Fez um bico, frustrado.

Minho aproximou-se mais do Han e afagou seus fios loiros, se agachando ao lado deste. Seu coração tinha um enorme aperto, como se levasse infinitas facadas.

— Desculpa não ter tempo 'pra você, Sungie... Eu só não consigo pensar direito quando estou trabalhando, sabe? Aí eu fico arrogante. Me perdoa, esquilinho?

O mais novo pensou um pouco com um bico nos lábios, afirmando para o mais velho com – agora – Um sorriso no rosto. O Lee se aproximou mais, sorrindo abertamente ao namorado, logo puxou o Han para um beijo, que foi facilmente retribuído.

— Hyung? – Jisung chama.

— Hm? – Murmura próximo aos lábios do outro.

— Podemos brincar? – Pergunta. Minho abre os olhos e encara as grandes orbes castanhas à sua frente.

O Han empurra o outro até o chão, ficando por cima e beijando seus lábios rapidamente.

O mais novo só queria ter o maior dentro de si novamente como uma forma de sentir seu calor tão ausente.

O calor dos raios de sol atravessando a janela dava ao cômodo um clima confortável; lembrava-os inconscientemente dos dias de primavera que tiveram ao ar livre e como se divertiam sempre. Este calor logo daria espaço à temperatura febril que sempre acompanhava as estocadas precisas do Lee e os gemidos agudos do Han.

— Sungie... – Chama ao ter alguns botões da camisa social branca abertos, expondo uma pequena parte de seu peitoral ao menor — que logo deixa um chupão seguido de uma mordida na pele bronzeada.

Um sorriso sapeca domina os lábios rosados do loiro, que continua abrindo a camisa do mais velho.

Minho passa a segurar as nádegas do outro com força por baixo da saia rosinha.

Levando dois dedos até a entrada ainda coberta do menor, o Lee começa a esfregar o algodão que compunha a cueca do Han em sua entrada piscante, estimulando-o.

Jisung se senta sobre a ereção marcada do outro, segurando as grandes mãos do Lee e conduzindo-as até seus mamilos eretos, instigando-o a brincar com os citados.

◍ sᴇx ᴛᴏʏ◍ ᴍɪɴsᴜɴɢ ᴏɴᴇsʜᴏᴛOnde histórias criam vida. Descubra agora