Sangue Prateado: Força Híbrida

Cap.42

- Filho desce, a Júlia chegou.

- Tô indo.

- Ralph vamos no escritório,temos muito o que resolver.

- Vamos lá. Júlia, juízo.

- Para de ser careta pai. Olha o mico.

- Me respeita menina.

- Desculpe pai. Vou ter juízo sim.

- Cadê a Liz senhor Marcus,eu ainda não tive a chance de bater um papo com minha cunhada.

- Ela saiu com o Yann, estão fazendo os preparativos do casamento.

- Tá certo. Ander,desce logo, cadê você?

- Calma amor, tô descendo já. Prontinho,cheguei. Olá senhor Ralph.

- Olá Ander. Onde pretende levar minha filha?

- Pensei em passear um pouco pelo jardim. E depois irmos assistir um filme lá na sala de cinema.

- Está certo. Cuidado vocês dois.

- Pode deixar pai.

- Pode deixar senhor Ralph,trarei ela sã e salva.

(...)

- Esse jardim fica ainda mais bonito a noite.

- Não mais bonito que você.

- Para, tá me deixando com vergonha. Ei,o que é aquilo? Tem uma mulher ali óh, debaixo da árvore,e ela tá,o que é aquilo que ela tá fazendo? Parece fogo saindo das mãos dela.

- Ah. Não sabia que ela ainda estava aqui no jardim. É a mulher que me deu a luz.

- Espera. É a sua mãe?

- Não. Ela só me gerou. Não é minha mãe não.

- Não entendi.

- Longa história. Mais eu te conto outro dia. Não quero estragar nossa noite.

- Está bem. Não vamos lá falar com ela? Não vai me apresentar?

- Hoje não linda. Eu e ela não nos damos bem. Você é importante demais pra ser apresentada para aquele ser.

- Você fala de um jeito da sua mãe. Parece que odeia ela.

- E odeio mesmo. Com todas as minhas forças.

- Agora tô curiosa pra saber o porquê de tanto ódio.

- Eu não queria falar disso agora princesa, é um assunto delicado e horas de conversa.

- Está bem. Não vou mais falar nesse assunto. E aí que tal a gente assistir um filme?

- Vamos lá. O que vamos assistir, comédia,romance?

- Que tal terror?

- Você é mesmo a minha alma gêmea. Nunca imaginei que gostava de terror.

- Ainda não sabe nada de mim amor. Mais vai descobrir.

- Me chamou de que?

- De Ander.

- Não foi isso que eu ouvi.

- Deixa pra lá, até já esqueci o que eu falei.

- Acho que não esqueceu amor.

- Vamos logo assistir esse filme.Pare de graça.

- Tá bom. Vamos.

(...)

*******************

- E as comidas do casamento Yann?

- Minha mãe disse que vai contratar um buffet de uma amiga dela. Você fala com ela depois.

- Está bem. Que estranho.

- O que foi?

- Acho que tinha alguém ali vigiando a gente.

- O que, onde?

- Estava ali, atrás daquele carro,mais quando eu olhei pra lá,ele desapareceu de uma vez.

- Melhor nós sairmos daqui.

- Sim. Vamos.

- Vocês não vão a lugar nenhum.

- Karl? O que você está fazendo cara?

- Desculpe-me Yann, não é nada pessoal, mais o meu senhor quer sua noiva e eu não posso desapontá-lo. Então ela vai conosco.

- Você não vai tocar nela Karl.

- Você não pode me impedir Yann. Eu trouxe reforços caso vocês não colaborassem.

- Eu não acredito que você passou pro lado dos Darks.

- Não tive escolha. Mais também não me arrependo disso. É tão libertador, você devia experimentar Yann.

- Nunca Karl.

- Vamos garota, não tenho muito tempo.

- Vocês não vão me levar a lugar nenhum.

(...)

*Liz

Yann e eu estávamos conversando sobre os preparativos do casamento,quando percebi alguém nos observando,mais assim que eu olhei o homem sumiu. Eu falei para Yann e ele sugeriu que saíssemos dali imediatamente,de repente um homem surgiu atrás da gente e disse que não íamos sair dali.
Eu não reconheci ,mais Yann o chamou de Karl.
O homem chamou reforços e nós ficamos cercados.
Eu não ia aceitar ser levada assim sem revidar, então eu usei um dos feitiços que Cássia havia ensinado.
Joguei todos pelos ares em cima de alguns carros e eu e Yann corremos em velocidade de vampiro.
Yann conhecia um esconderijo e ficamos escondidos até os homens desistirem de nos caçar.

Mandei uma mensagem pro meu pai e logo vários carros apareceram no local que estávamos,meu pai apareceu junto com uns 20 seguranças e então saímos do esconderijo.

- Vocês estão bem?

- Sim pai,que bom que o senhor veio logo. Eu já não aguentava mais ficar escondida ali.

- Como vocês escaparam deles?

- Eu usei um dos feitiços que minha mãe ensinou,digo,a Cássia.

- Não tem problema você chamar ela de mãe filha.

- Eu não quero chamar. Foi só um descuido. Ela não merece.

- Não fale assim querida, você pode se arrepender um dia.

- Até você defendendo ela pai?

- Não estou defendendo Liz. Mais certas coisas não são tão ruins quanto parecem ser. Pense nisso.

- Tá pai. Vou pensar.